Time mantém estrutura, mas leva três zagueiros a campo, ganha confiança e supera o São Paulo taticamente. Joel Carli comanda reação emocional
Mais do que uma vitória, uma vitória sem sustos. A resposta do Botafogo após quatro derrotas seguidas mostrou superação de um elenco com oito desfalques e versatilidade de um time que mudou de estratégia para voltar a vencer.
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A comemoração de Kayque, herói do jogo, dá o tom de desabafo de um time que foi questionado após despencar do G-4 para a zona de rebaixamento. E mostra um novo caminho que pode fazer a equipe voltar a ter menos instabilidade. Com os três pontos, o time respirou e subiu para a 14ª posição.
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Time estático, mas seguro
Para estancar a sangria após quatro derrotas seguidas, Luís Castro fez muitas mudanças com foco na defesa. A quantidade grande de desfalques, oito no total, contribuiu para o time aparecer com cara nova. O resultado foi uma equipe mais segura em campo, só que estática em muitos momentos.
Castro trouxe o Botafogo com três zagueiros e uma linha de cinco na defesa. Patrick e Kayque, dois volantes, seguraram o meio de campo. No ataque, Piazon ficou pela esquerda, Vinicius continuou na ponta direita e Erison foi o centroavante. Os jogadores se mostraram preocupados com a compactação, mas deixaram a desejar no quesito movimentação.
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Hugo e Cuesta disputam a bola com Calleri — Foto: André Durão
Na entrevista coletiva, o treinador explicou que a estrutura do time se manteve. Foi perceptível, no entanto, mudança nas características dos atletas escolhidos e na estratégia do time, que não buscou controlar a bola, mas controlou o jogo ao negar espaços ao adversário e buscar o gol com mais velocidade.
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Os números mostram que o Botafogo teve apenas 37% de posse de bola, mas conseguiu mais que o triplo de finalizações: 17 a 5. Gatito Fernandez fez apenas duas defesas em toda a partida, nenhuma delas salvadora.
Volta de Carli mexe com torcedor
A melhor notícia para um time que amargou quatro derrotas seguidas é mostrar uma defesa segura. O Botafogo fez isso liderado pela grande novidade na escalação: Joel Carli. O capitão comandou a retaguarda e foi muito celebrado pelo torcedor.
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Além de aspectos técnicos ou táticos, o argentino teve o papel de controlar os ânimos exaltados pela fase ruim e pelos episódios do dia anterior, quando o clube teve o CT invadido. O técnico Luís Castro reconhece que o fator emocional pesou na decisão de promover o camisa 3 aos titulares.
"A torcida do Botafogo unida é imbatível!", comemora Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-torcida-do-botafogo-unida-e-imbativel-comemora-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10675828.ghtml)
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- O peso para a escalação é a qualidade dos jogadores, que tem a ver com a qualidade física, tática, técnica e psicológica. Isso tudo entra na avaliação. O Carli estava nesse mais alto nível nesse momento - resumiu.
Carli não foi o único destaque: Victor Cuesta e Kayque também merecem menção. Além de Saravia e Hugo, laterais que se desdobraram entre a marcação e a presença para aumentar o volume no ataque.
Se quiser manter a formação, o português terá dor de cabeça: Kanu e Cuesta estão suspensos. O elenco tem Sampaio, Klaus, Mezenga e Kawan à disposição. O Botafogo encara o Internacional às 18h (de Brasília) do próximo domingo, em Porto Alegre, pela 13ª rodada do Brasileirão.
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Fonte: GE/Por Raphael Zarko e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
Simples assim. Fiz vários alertas no sentido de corrigir a defensiva do Botafogo. Estava tudo errado lá atrás, não é possível dois zagueiros sem proteção de laterais e cabeça de área. Laterais não são pontas esse negocio de alas está lado que não funciona. Parabéns pela compreensão tardia mas em tempo.
ResponderExcluirFinalmente o Castro cedeu e arrumou o time a partir da defesa. Com essa formação dá pra cumprir o objetivo de ficar no meio da tabela e sonhar com a classificação a uma Copa sula-americana.
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