Jogador de 28 anos relata dificuldades desde que foi contratado pelo Alvinegro, mas aponta novo cenário após vitória contra o São Paulo por 1 a 0, no estádio Nilton Santos
Melhores momentos: Botafogo 1 x 0 São Paulo, pela 12ª rodada do Brasileirão 2022
Aos 28 anos, Lucas Piazon passa por intensivo de futebol brasileiro, de onde se afastou muito jovem. Por ironia do destino, 12 anos depois de se despedir do São Paulo para o Chelsea, foi diante do clube que o revelou que o meia-atacante mostrou que pode ajudar o Botafogo, clube que investiu na sua contratação.
Na semana de invasão a centro de treinamento e de críticas para todos os lados de jogadores do novo time formado pelo americano John Textor, Piazon ouviu os primeiros aplausos depois de boa partida na vitória por 1 a 0 do Alvinegro contra o São Paulo, no estádio Nilton Santos - o gol de Kayque que teve a participação de Piazon, com toque de calcanhar na frente da área.
Lucas Piazón participa de entrevista na saída do jogo do Botafogo — Foto: Raphael Zarko
Após a partida, Piazon contou que hoje se sente melhor fisicamente para apresentar seu futebol. Foi apenas a sétima partida do meia pelo Botafogo - quatro delas como titular. São apenas 345 minutos em campo neste retorno ao futebol brasileiro depois de mais de uma década longe do seu país.
- Para mim o começo foi difícil, fiquei janeiro, fevereiro e março parado por causa de lesão. Quando cheguei ao Botafogo, tive pouco tempo de treino e já tive que jogar. Confesso que foi difícil, também não estava me sentindo muito bem fisicamente. Mas hoje me sinto super pronto, preparado para correr os 90 minutos. Hoje até tive que sair antes porque deu cãibra, mas hoje me sinto bem e preparado para lutar pelo Botafogo - explicou.
"Fomos sólidos"
Com respostas curtas, mas objetivas, o jogador aprovou o esquema formado por Luís Castro. Encarou a partida como mostra de que "tinha que ajudar a equipe a defender e atacar da forma que dava."
- Particularmente gosto dessa formação, vinha jogando assim nos últimos dois, três anos da minha carreira, me sinto um pouco mais confortável. Acho que o time foi bem, defensivamente muito bem, fomos sólidos, sabíamos como e onde pressionar quando sair em transição. Mas tem muita água para rolar ainda - comentou Piazon, que também se sentiu bem na posição, pela esquerda.
- Fazia muito tempo que eu não jogava pela esquerda, para ser sincero. Mas é uma posição que eu me sinto confortável. No passado, quando saí do São Paulo, eu jogava sempre pela esquerda, nos últimos anos joguei mais pela direita em Portugal, mas eu me sinto bem, ainda mais assim mais por dentro. É onde eu me sinto bem.
Luis Castro, sobre invasão de torcedores: "Não nos incentiva, só nos desilude" (https://ge.globo.com/futebol/video/luis-castro-sobre-invasao-de-torcedores-nao-nos-incentiva-so-nos-desilude-10675767.ghtml)
Fonte: GE/Por Raphael Zarko e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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