Em entrevista ao Seleção sportv, empresário lamentou episódio e afirmou que quer convencer James Rodríguez a atuar no Alvinegro
John Textor comenta sobre invasão de torcedores ao CT do Botafogo (https://globosatplay.globo.com/sportv/v/10696681/)
John Textor deu sua primeira entrevista ao vivo em um programa de TV no Brasil, nesta quinta-feira, ao Seleção sportv. O empresário falou sobre diversos assuntos, incluindo os possíveis reforços e o protesto dos torcedores. O americano lamentou a invasão de integrantes de um torcida organizada ao Espaço Lonier, na última semana, e afirmou que o episódio pode afastar novos jogadores do clube.
- O jogador que antes podia vir pode não vir mais por causa daquele dia (da invasão). Você tem direito de berrar "vergonha", mas isso faz o seu time ganhar? Isso faz o seu time jogar melhor no segundo tempo? No estádio, eu peço que os torcedores apoiem nossos jogadores e pensem como podem ajudar esses jogadores. Segure seu grito de vaia, é o que eu peço - disse Textor ao Seleção.
John Textor, sobre James Rodriguez: "Espero poder convencê-lo a juntar-se a nós" (https://ge.globo.com/sportv/programas/selecao-sportv/video/john-textor-sobre-james-rodriguez-espero-poder-convence-lo-a-juntar-se-a-nos-10696676.ghtml)
O empresário também confirmou que chegou a sondar Cavani, mas garantiu que o uruguaio está fora do radar no momento. Além disso, Textor declarou que conversou com o colombiano James Rodríguez e que espera convencê-lo a atuar no Alvinegro.
- A história do Cavani foi verdade, o James... Ele me disse que está em busca de um novo desafio. Conversamos, espero poder convencê-lo. Mas não se trata só de nome famoso, ele tem que jogar bola.
Textor relembrou o episódio em que se emocionou durante entrevista à repórter Gabriela Moreira, durante a transmissão da vitória sobre o Fortaleza. O Americano destacou que tem um sentimento de responsabilidade com o Alvinegro que não aparece nos outros clubes adquiridos pelo americano.
- É diferente. Eu me enganei aquele dia, eu não sabia que estava sendo filmado. Muita coisa se desvendou. O jogo tinha acabado há uns 20 minutos, pediram para que eu segurasse a bandeira. Eu vejo os torcedores... Foram anos de resultados ruins. Eu sinto uma responsabilidade por esse clube que eu não sinto no Crystal Palace. O Botafogo é minha responsabilidade - disse.
John Textor em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR
Confira outras respostas de John Textor:
Arbitragem
- Eu tive uma grande reunião com o chefe de arbitragem. A questão com a qual nós estavamos precoupádos já tinha terminado quando começamos a reunião. Foi uma situação específica num jogo recente... Responsabilização adequada e disciplina, aquele caso já tinha sido decidido. Acho que aquilo virou um bom exercício profissional para aquela pessoa. É um momento para se parar, refletir, e ficamos satisfeitos com a decisão da CBF antes de chegarmos lá. A reunião teve a ver como dar o próximo passo. A nossa ideia é, se estamos criando uma nova lei num novo momento, se pudermos pegar as lições aprendidas e levar para o mundo todo, por exemplo, a implementação do VAR, o que eu acho que tem que acontecer é que os árbitros têm que ser pagos como profissionais em tempo integral.
- Atletas têm que treinar entre os jogos, os arbritros também. Algumas situações que acontecem pela primeira vez durante uma partida, isso faz parte do futebol. Então ver como os árbitros estão interpretanto e executando esse treinamento é o que deve acontecer entre os jogos. No Brasil, isso não acontece porque os árbitros têm outro emprego e têm que se preparar para o grande jogo. Eles deveriam ser contratados em tempo integral, ser bem pagos, assistir a vódeos para melhorar. Tivemos uma boa conversa, e isso é o que é bom aqui no Brasil. Nós podemos limpar a mesa e começar do zero. Eu sou um cara novo, aprendendo muito sobre o Brasil.
- O torcedor brasileiro tem que estar muito satisfeito, porque aqui há ótimos líderes e pessoas inteligentes no futebol. Então eles também podem ver a oportunidade de começar do zero, olhar para o futuro aprender o que acontece lá fora, melhorar o jogo, não só para o Brasil, mas para o mundo.
É possível evitar confusões?
- Não há praticamente nenhum modo de se evitar, de suprimir a emoção de uma torcida quando ela quer passar por cima da segurança. No jogo do Crystal Palace contra o Everton, quando eles conseguiram ganhar, uma partida que assegurou sua continuidade na Premier League, tinha muita segurança lá. É o poder da torcida, não há o que se fazer contra. Podemos trabalhar, sim, a segurança, já fizemos e vamos fazer mais. mas eu fiquei de coração partido. Eu vi o que estava acontecendo na minha frente, à medida que eu assistia, eu perdia jogadores que eu tentava recrutar. Algumas das pessoas registradas pelas câmeras são as mesmas que me mandam mensagem no Twitter e que dizem: "Promete trazer tal jogador?". O jogador pode não vir mais por causa daquele dia.
Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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