Timão e Glorioso disputaram Luís Castro, que foi para o clube carioca. Mas é Vítor Pereira, no time paulista, que vive melhor momento
Luís Castro e VP possuem trabalhos consolidados em Portugual (Foto: MONTAGEM LANCE! / COM FOTOS DA AFP)
Corinthians e Botafogo se enfrentam pela segunda vez na temporada neste sábado (30). No entanto, podemos até dizer que o duelo deste fim de semana é o terceiro entre os clubes neste ano.
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Isso porque antes mesmo do Brasileirão começar, Timão e Glorioso chegaram a disputar a contratação do técnico português Luis Castro, hoje no time carioca.
Corintianos e botafoguenses demitiram os seus técnicos anteriores logo nos primeiros jogos desta temporada. E quando ambas as equipes foram ao mercado para repor o comando o foco era em uma opção europeia.
No caso do Corinthians, a ideia era embarcar em uma onda que vinha dando certo nos últimos anos com rivais, vide Jorge Jesus no Flamengo e Abel Ferreira no Palmeiras. O clube do Parque São Jorge não tinha um treinador estrangeiro desde 2005 e a busca por um 'gringo' foi justamente para sair das mesmice.
Já a busca no mercado por parte do Botafogo foi em convergência da transformação da equipe SAF e a compra pelo americano John Textor. A ideia era ter no comando do clube um profissional de filosofia moderna e especialista em trabalho com base.
ALVOS PRIMÁRIOS
Dentro desse perfil traçado pelo Fogão, Luis Castro sempre foi a prioridade. Mesmo ele estando empregado, no Al-Duhail, do Qatar.
Já o Corinthians sempre teve Vítor Pereira como o plano A. Mas inicialmente ouviu uma negativa do treinador, que decidiu ficar em Portugal, por conta de problemas particulares envolvendo a família da sua esposa.
DISPUTA POR LUIS CASTRO
Com o 'não' de VP, o nome de Castro foi apresentado ao Timão, que buscou atravessar o Bota na negociação e também iniciou conversas com Luís.
O Timão chegou a ter o aceite do treinador, mas viu duas questões atrapalharem o negócio: o Botafogo, que esteve durante todo o tempo em busca de convencer Luís Castro que o seu projeto era melhor, e o Al-Duhail, que em nenhum momento facilitou o pagamento da multa rescisória do técnico.
Paralelamente a isso, John Textor sempre expôs que a parte financeira não era problema e pagaria a multa por Luis.
O Timão, por sua vez, diante das dificuldades se retirou da negociação e fez uma segunda investida por Vítor Pereira, que dessa vez aceitou a proposta.
INÍCIOS DOS TRABALHOS
Vítor chegou ao Corinthians na reta final da primeira fase do Campeonato Brasileiro e, de cara, se viu em meio aos desafios do calendário. Com jogos encavalados, tentou colocar em prática o seu time 'de 1 a 11', mas a parte física da equipe ficou comprometida e o treinador 'recalculou rota' desenvolvendo o rodízio.
O momento mais conturbado do Timão sob o comando de Vítor Pereira foi ateunado justamente quando o clube do Parque São Jorge enfrentou o Botafogo, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O elenco corintiano vinha de forte pressão, com protestos de torcedores uniformizados, após perder a estreia da Libertadores, contra o Always Ready, na Bolívia.
O triunfo sobre o Glorioso, no Engenhão, gerou uma retomada corintiana.
Já o Botafogo alternou altos e baixos e fez um primeiro turno irregular, mas a impressão é que vem evolução pela frente. Luís Castro sofreu com lesões nessa metade inicial de Brasileirão e nunca conseguiu, de fato, desenvolver uma espinha dorsal na equipe. É verdade, porém, que faltou adaptabilidade por parte dele quanto aos problemas do Alvinegro em alguns momentos - o que pode explicar a posição do clube na tabela.
De todo modo, a atuação da equipe nos últimos três jogos - apesar da derrota para o Santos - foi positiva e já mostrou um Botafogo bem diferente do começo do turno. A expectativa, caso tudo continue andando para este caminho, é de um time mais encorpado. Isso, consequentemente, vem de encontro à chegada de novos jogadores.
Fonte: LANCE/Fábio Lázaro e Sérgio Santana/São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
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