Time carioca foi derrotado por 1 a 0 pelo Corinthians
O Botafogo foi derrotado pelo Corinthians, na Neo Química Arena, neste sábado. O resultado fez o Alvinegro carioca perder uma posição - agora ocupa o 12º lugar na tabela. Após a partida, técnico Luís Castro disse entender que a atuação de seu time foi positiva, apesar do resultado, e lamentou os muitos desfalques.
- Acho que fizemos um jogo aceitável e positivo. Não tenho dúvidas. Saio com a sensação de que foi um bom jogo, muito disputado, competitivo, com as duas equipes buscando o gol. Queríamos muito ganhar o jogo. Mas nós não temos tido estabilidade ao longo do campeonato. É sempre um entra e sai de jogadores. Vamos esperar que o segundo turno nos dê mais paz. Não é por acaso que as equipes têm elencos com quase 30 jogadores do mesmo nível. E e isso que queremos fazer no Botafogo - disse Castro.
Melhores momentos: Corinthians 1 x 0 Botafogo, pela 20ª rodada do Brasileirão 2022 (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/U7RmcgkBxAM?start=4" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)
Minutos antes de a bola rolar, Castro perdeu Eduardo, que teve um mal-estar. Com 12 minutos de jogo Marçal sentiu a coxa e pediu para sair. Castro falou sobre os muitos desfalques que o Botafogo vem tendo ao longo do Brasileirão e a dificuldade de repetir a escalação.
- O futebol está cheio de problemas diários em relação à saúde dos jogadores. Cada vez o jogo mais agressivo, feito de duelos, cada vez os treinos são mais intensos. É um risco. Mas por outro lado se não trabalharmos o que devemos trabalhar com medo de que as coisas aconteçam... Temos que achar um equilíbrio. E o caso do Eduardo não foi um problema muscular. Ele já estava escalado, e ia repetir a equipe pela primeira vez, mas ele teve uma febre muita alta um pouco antes do jogo. Precisamos de mais estabilidade.A linha defensiva tem tido muitos problemas. Agora tivemos o Marçal. Teve o Carli, o Cuesta, o Saraiva... nunca fomos uma linha estável ao longo do campeonato - lamentou.
Luís Castro Botafogo — Foto: Marcos Ríboli
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O Botafogo volta a campo no próximo sábado, às 16h30, contra o Ceará, no Nilton Santos.
Outros trechos
Leitura do jogo
Devíamos ter perfurado mais. Deveríamos ter levado a linha de defesa deles mais para trás. Mais na profundidade e menos na aproximação. Se não houver esses movimentos de profundidade, não adianta. Não iremos furar a linha deles. Não conseguimos fazer isso. Foi o que pedi ao Matheus quando ele entrou. Quando jogamos com quatro na frente, sabia que daríamos espaços ao Corinthians. Ainda mais que o Victor Pereira tinha colocado jogadores descansados. Mas tínhamos que arriscar tudo contra uma equipe de muita qualidade. O Corinthians também nos criou muitas dificuldades. Sabíamos que eles fariam uma pressão forte no início do jogo. Abrimos o jogo com uma oportunidade com o Piazon. Criamos dificuldades ao Corinthians. Depois eles equilibraram o jogo e ficaram por cima. Depois nós ficamos por cima. Foram três chutes no gol para cada um.
Veja a coletiva de Luís Castro após a derrota do Botafogo para o Corinthians (https://ge.globo.com/futebol/video/veja-a-coletiva-de-luis-castro-apos-a-derrota-do-botafogo-para-o-corinthians-10807342.ghtml)
Perdas importantes
Perdemos dois jogadores muito importantes com 15 minutos de jogo, como já havíamos perdido o Carlos Eduardo (antes do jogo) e depois perdemos o Marçal nos minutos iniciais. Sabemos que o Marçal é fundamental pela forma como comunica com Jeffinho e com Mezenga, que são dois meninos. Ele tem essa capacidade de orientar. É natural que com a saída do Marçal tenha nos deixado com uma maior fragilidade.
Muitas adversidades
Sempre falo o que meu coração diz. Sou um treinador muito positivo. Sempre penso que vamos conseguir os objetivos e superar as adversidades. Mas confesso que tem sido demasiado. Ao longo da minha carreira nunca tive tantas adversidades como venho tendo no Botafogo. Continuo positivo e a acreditar, mas a dimensão psicológica não existe somente para os jogadores. Existe também para o treinador e para todos. Há momentos que tenho que lutar. Perdemos o Eduardo a poucos minutos do jogo. Para uma equipe que está em construção, é extremamente difícil. Não é uma missão impossível, mas é uma missão de muita dificuldade.
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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — São Paulo
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