"Não fazemos o campeonato que queríamos, mas o campeonato possível", diz o treinador
Melhores momentos: Cuiabá 2 x 0 Botafogo, pela 16ª rodada do Brasileirão 2022 (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Hk7_uMZH3ps" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)
Na derrota para o Cuiabá, parte considerável da torcida e da opinião pública contestou a escalação e a formação com três zagueiros com que Luís Castro montou o Botafogo. O treinador foi direto ao responder ao questionamento: o elenco ainda não tem jogadores prontos para variar mais o time.
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- Muitas vezes eu ouço vocês (jornalistas) dizerem para mudar o rumo do jogo, mas com quem se faz? Tenho que resolver, sou o treinador, mas precisamos analisar o jogo a fundo. Vamos aumentar o número de jogadores no ataque, ok. Mas vamos usar jogadores que não estão preparados? Que têm qualidade, mas ainda não estão preparados - indagou.
- Esse é o nosso problema, e mesmo assim estamos somando pontos, estamos no meio da tabela, e toda a nossa gente aqui acredita. No momento de fragilidade, estamos todos unidos. E vamos ter mais momentos difíceis pela frente - completou.
A atuação ruim na derrota por 2 a 0 deste domingo gerou bronca, mas o treinador apontou para a campanha segura que o Botafogo faz na tentativa de permanecer na primeira divisão, que é o grande objetivo da temporada.
- A verdade é que estamos debilitados e sem nossa máxima força. Vamos ter que alterar um conjunto de coisas e recorrer a processos alternativos. Agora, é natural que isso provoque desconfiança. Eu continuo a perceber que estamos em um caminho difícil. No global, vamos sobrevivendo ao campeonato. Não fazemos o campeonato que queríamos, mas o campeonato possível. Temos fragilidades e iremos resolver, assim como foi nas outras vezes.
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Luís Castro orienta jogadores do Botafogo contra o Cuiabá — Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Pelo Brasileirão, o próximo confronto será contra o Atlético-MG, no domingo, às 18h, no Nilton Santos. Antes, o Botafogo encara o América-MG, na quinta-feira, também em casa, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, o Alvinegro perdeu por 3 a 0.
Mais declarações de Luís Castro
É possível avançar na Copa do Brasil?
Vamos continuar com muito trabalho. Vamos buscar sucesso no jogo. É difícil, porque eles têm uma vantagem de 3 a 0. Saímos daqui frágeis e esperamos ficar fortes nos próximos dias de trabalho. Acredito que podemos conseguir. No final, vamos comentar o que aconteceu.
Desfalques
Tenho menos dois jogadores, na verdade menos quatro para o Brasileirão, em um momento em que precisamos de muito mais. Não é tom de lamentação, estou só olhando os fatos. Vamos seguir em frente, colocar os jogadores que são os melhores para cada desafio que estão disponíveis. E vamos tentar superar os desafios que as outras equipes nos impõem. A situação é muito delicada.
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Time oscila muito?
Faltam elementos para mudar o jogo. Sim, somos uma equipe oscilante, até por isso. É natural que a equipe vá oscilar. Nós vemos grandes equipes sendo construídas em dois ou três anos. Para mim, foi uma surpresa muito grande quererem uma equipe construída em dois ou três meses. E todos estão de acordo com isso... Vamos tentar esse tempo recorde, mas acho um erro de análise querer equipes prontas nesse contexto. Vamos continuar no mesmo caminho e construir coisas nesse campeonato.
Volta de Erison
O Erison estava disponível para o jogo e estava 100% para o jogo, sem qualquer incapacidade. As opções do Botafogo pela frente são com Daniel Cruz e Jeffinho, que são grandes jogadores, mas que não estão prontos para a Série A. Podemos acabar causando impacto negativo neles. O mais importante é sabermos quem temos para jogar e, desses, quem pode nos levar a ter sucesso no jogo. Nos outros jogos do campeonato tínhamos sucesso com três zagueiros.
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Fonte: GE/Por Davi Barros — Cuiabá
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