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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Gatito confia em renovação e faz planos no Botafogo

 

À espera de mais uma filha, goleiro projeta próximas temporadas com a camisa alvinegra




O contrato atual termina em dezembro, mas Gatito Fernández não tem receio de pensar os próximos anos no Botafogo e no Rio de Janeiro. Com uma filha nascida no Brasil, Rafaella, e outra a caminho, o goleiro paraguaio pensa a carreira e a vida com as cores alvinegras.


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O camisa 1 abriu as portas da casa ao ge na terça-feira e não se privou de fazer planos para 2023, quando espera-se que o grupo de jogadores que está sendo montado durante esse ano ganhe mais corpo e dê melhor resposta na temporada.


Veja a reportagem em vídeo no Globo Esporte, às 13h


- O elenco vai estar mais maduro e deve se manter muitos jogadores desse ano, até porque muitos chegaram com contratos longos. Isso ajuda a nós e ao Luís Castro, que vai ter mais facilidade de implementar essa ideia de jogo. O ano que vem é a nossa chance de dar uma resposta muito melhor - disse.


- Começaram as conversas com o meu representante, mas sem nenhum avanço por enquanto. As duas partes têm a ideia que eu continue, então estou muito tranquilo. O Botafogo é a minha casa. Tenho certeza que essa negociação vai terminar da melhor forma - completou.


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Gatito comemora vitória no Brasileirão — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Gatito tem contrato até dezembro desse ano com o Botafogo. O jogador já poderia assinar pré-contrato e recebeu sondagens para isso, mas não quer deixar o clube. Pela boa relação, a diretoria pediu que as conversas começassem após o fim da janela de transferências.


Passado e futuro no Brasil

Gatito fincou raízes no Brasil para além da relação estreia com o Botafogo. A começar pelo pai, que também foi goleiro e jogou no futebol daqui. O paraguaio brinca que quase foi gaúcho antes de abraçar a alma carioca.


Hoje, está bem adaptado ao país junto da esposa. Tem uma filha, que vai completar dois anos e não fala espanhol, mas sim português. Em processo para conseguir a cidadania brasileira, o jogador se prepara para receber um reforço na família.


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Gatito, a filha Rafaella, a esposa Silvia e o cachorro Chaco — Foto: Thayuan Leiras/ge


- Vai chegar mais uma integrante para o nosso time. A Rafaela ainda está um pouco brava com a mãe, ainda vai se acostumar a dividir as atenções (risos). Mas ela vai gostar de ter uma companhia para brincar.


Perguntas e respostas

Como está a busca pela cidadania brasileira?


Já começamos o processo para nos tornarmos brasileiros. E ajuda o clube, que fica com mais uma vaga de estrangeiro. A minha identificação com o clube todos sabem. E sempre vim ao Brasil, desde pequeno. É uma mudança importante para todos nós. Meu pai brinca que eu quase nasci gaúcho. Quando eu era pequeno, a primeira língua que eu aprendi a falar foi o português.


Se entrar em campo contra o Atlético-GO, você será o segundo estrangeiro com mais jogos pelo Botafogo. Qual é o sentimento?

Enche de orgulho. Quando cheguei, tinha a expectativa de fazer história em um clube grande no Brasil. Fico feliz de alcançar essa marca em um clube tão importante do país.





Botafogo fica no empate com o Ceará no Nilton Santos (https://ge.globo.com/video/botafogo-fica-no-empate-com-o-ceara-no-nilton-santos-10829967.ghtml)





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A posição de goleiro foi a única que o Botafogo pós-SAF não buscou um nome para ser titular. Isso te passa um bom recado?

Tenho que estar sempre no mais alto nível. Não posso pensar no que já fiz com a camisa do Botafogo. Mostro no dia a dia, jogo a jogo. Faço de tudo para manter a minha melhor forma. Se acontecer de o Botafogo buscar um goleiro para disputar posição, isso é normal no futebol. Quem ganha é sempre o clube.


O que falta para o Botafogo engrenar na temporada?


Está faltando regularidade. Tem jogo que jogamos bem, outro nem tanto. Precisamos de uma sequência de boas apresentações. Não só de vitórias, mas de boas apresentações. Até porque uma coisa leva a outra. Falta experiência também, porque temos alguns jogadores jovens, outros que estão se acostumando ao futebol brasileiro. Estamos nessa adaptação no meio do Brasileirão, que é um campeonato muito exigente.


Isso passa por tropeçar menos em casa?

Está demonstrado que para fazer um bom Brasileiro é preciso fazer o seu papel em casa. A gente não está conseguindo se impor de maneira mais clara. Estamos devendo nesse quesito. Precisamos fazer o nosso dever de casa para tentar algo a mais fora.



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Fonte: GE/Por Bernardo Serrado, Carlos Gil e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

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