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domingo, 21 de agosto de 2022

Luis Castro lamenta empate do Botafogo: "Tivemos oportunidades suficientes para ganhar"



Veja coletiva com o treinador alvinegro após o empate em 2 a 2 contra o Juventude




O Botafogo saiu atrás do placar duas vezes, na manhã deste domingo, mas conseguiu o empate contra o Juventude, no Alfredo Jaconi. Após a partida, o técnico Luis Castro avaliou o 2 a 2.


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- Tivemos oportunidades suficientes para ganhar o jogo. Vínhamos com o objetivo de vencer e, no primeiro tempo, fizemos com menos intensidade do que no segundo tempo. Fomos uma equipe ofensiva com maior vinco ofensivo na segunda etapa. Não conseguimos encontrar o caminho ,porque o Juventude estava atrás. Tivemos algumas oportunidades e o segundo tempo teve mais intensidade do que no primeiro. Não conseguimos ganhar, infelizmente.




Luis Castro em coletiva após Juventude x Botafogo — Foto: Davi Barros/ge



O Botafogo teve dificuldades de mobilidade ao ataque, principalmente pelos lados, com Jeffinho e Victor Sá, no primeiro tempo. Mas na segunda etapa, Luís Castro conseguiu solucionar o problema e melhorar o desempenho do time com as trocas.


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- As orientações foram para pegar o Lucas mais junto ao Tchê Tchê, para o Carlos Eduardo dar um apoio maior, porque o Junior estava recebendo sem um apoio frontal. Era necessário isso para entrarmos na última linha deles. Também para fazer variações mais rápidas do centro do jogo até o corredor. Em dois passes tínhamos que chegar lá - explicou.








Outras declarações de Luis Castro


Estreias de reforços e volta de Rafael


- Sabia que seria uma temporada difícil. Construir uma equipe é difícil. É um time que tem sido construído aos poucos e a chegada de jogadores dificulta sempre o coletivo. Temos algumas oscilações e vamos continuar a ter. Os jogadores que entram vêm em diferentes patamares de condição. O Junior vinha jogando normalmente, Danilo não jogava há muito tempo, Gabriel treinava, mas não jogava, e o Rafael está em condições mínimas de jogo. Tenho opções diferentes, com jogadores que entraram mais no jogo do que outros.


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Falta de entrosamento

- Não é desculpa, são coisas que vêm com o tempo. A única coisa que sei é falar de jogo e treino, não sei falar de mais nada. É ajustarmos algumas coisas que se ajustam naturalmente quando se tem uma pré-temporada, não temos isso, e vai continuar sendo difícil.


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Empates contra times que estão abaixo na tabela

- É uma sensação que dava para ganhar e que devíamos ter ganhado.


Proximidade com o Z-4

- Eu olho para cima, continuamos olhando para cima. Vão me desculpar, mas minha equipe não olha para baixo.


Postura à beira do campo

- Quando lançamos o jogo não há nada para alterar quando iniciamos. Se há algo para alterar, alteramos em função do que está acontecendo e temos que perceber isso. Posso até gesticular desde o primeiro minuto, mas estaria gesticulando para nada. Eu prefiro muito mais um trabalho sóbrio. Agora, se logo nos primeiros minutos o jogo dá a entender que temos que alterar alguma coisa rápida, ok. Mas o jogo estava controladíssimo desde o primeiro minuto. O gol do Juventude não muda o figurino daquilo que começamos. A partir do momento que nota-se que não conseguimos fazer o que treinamos, temos que intervir. É isso que faço nos jogos.


Jeffinho

- Está num processo evolutivo, chegou num patamar diferente daquilo que é exigido hoje. Temos que achar em conjunto ferramentas para ele sobreviver no jogo e se destacar. É um jogador com muito talento, está evoluindo cada vez mais e aprendendo a jogar em equipe. Há um ou outro momento que ele não consegue fazer bem, mas é um jogador que não estava habituado a esse nível. Não podemos esperar que em um mês ele esteja pronto para atacar e defender, transitar com a intensidade que se exige. Mas é um menino que vai evoluir cada vez mais, um grande profissional, um menino sério, honesto e dedicados. Todos eles trabalham muito bem. Empatamos o jogo não por falta de trabalho, mas porque não concretizamos oito oportunidades que tivemos e cinco foram oportunidades claras de gol. Seguimos à procura de melhores dias.




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Fonte: GE/Por Davi Barros — Caxias do Sul

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