Entenda como o funcionamento deste tipo de projeto pode render ao Botafogo dentro de campo, através do empréstimo para times de um mesmo grupo de John Textor
Botafogo tem intercâmbio com Molenbeek (Vítor Silva/Botafogo)
Que o Botafogo não é o único clube do qual John Textor é o acionista majoritário já se sabe. O fato de fazer parte de uma rede de clubes ao redor do mundo faz com que o clube carioca participe de programas de seu conglomerado e as transferências são algo que fazem parte das relações dentro de um mesmo grupo em comum.
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Barreto, Juninho, Rikelmi e Ênio foram emprestados ao Molenbeek até o meio do ano que vem. Deles, apenas Barreto saiu da equipe principoal do Botafogo. Já os três demais estavam no time B (sub-23 do Botafogo).
BARRETO
O Volante apenas fez duas partidas com Luís Castro - nas vitórias contra Ceará e São Paulo no Brasileirão. Contra a equipe cearense, ele teve apenas nove minutos em campo e jogou os 14 finais na partida com o time paulista.
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ÊNIO
O jovem de 21 anos fez 11 jogos na temporada de 2021, na Série B. Com o estabelecimento de um time B em 2021. Em todas as ocasiões, ele entrou como reserva e teve, em média, 14 minutos por partida.
Rikelmi atuou sete vezes na temporada, a maior parte no Carioca, e fez um gol. Com Luís Castro, participou apenas do duelo contra o Coritiba. Juninho, por sua vez, não entrou em campo com o técnico português, tendo participado em cinco oportunidades no Estadual.
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Em relação ao intercâmbio, há exemplos de processos de formação dos jogadores, principalmente, com empréstimos - caso o qual se encaixa o do Botafogo. O exemplo mais famoso é o do Grupo City, que envolve toda uma estrutura, não só financeira, mas também técnica na qual os clubes compartilham de planos similares em quase todos os sentidos dentro e fora de campo no futebol. É bastante comum ver jogadores se transferindo de um clube para o outro do mesmo conglomerado, visando mais desenvolvimento profissional.
Se levar em conta o exemplo citado, o Botafogo não deve ser o principal na lista que envolve clubes de ligas mais valorizadas como Lyon e Crystal Palace. O Botafogo deve no futuro ceder mais jogadores, especialmente, jovens para outros clubes do grupo de times de John Textor.
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O processo de intercâmbio entre Molenbeek e Botafogo já foi iniciado - e é só o começo. Certo é que o objetivo por trás do empréstimos dos atletas brasileiros não é só em termos institucionais para as duas equipes, mas para o desenvolvimento profissional dos atletas, a ponto de terem mais tempo de jogo para possivelmente retornarem ao Brasil com mais ritmo e preparo, ainda que saiam de uma liga menor. Ou seja, o principal dos retornos que o alvinegro pode ter é em termos de melhora quanto ao material humano disponível para jogo, dando mais capacidade para obter resultados.
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Fonte: LANCE/Luan Fontes/Rio de Janeiro (RJ)
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