Treinador mexeu o time no intervalo e mostrou ter aumentado repertório ofensivo do time
Foi praticamente como se o jogo tivesse apenas 45 minutos para o Botafogo: a vitória sobre o Avaí, na Ressacada, por 2 a 1, passou diretamente pelo desempenho carioca, que destoou completamente do primeiro para o segundo tempo. Depois de um início apático e desencaixado, o time de Luís Castro achou o caminho da área adversária e construiu uma consistente virada, determinante para as ambições do time no campeonato.
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Além de ter saído atrás no placar bem cedo - Bissoli converteu pênalti aos X de jogo -, o Botafogo não conseguia apresentar em campo as característica exaltadas por Castro. O time do português teve dificuldades para se organizar como um todo.
Jogadores do Botafogo comemoram gol diante do Avaí — Foto: R.Pierre/AGIF
A começar pela escalação, que teve as lógicas voltas de Víctor Cuesta e Marçal, ambos cumpriram suspensão na rodada passada - e fizeram bastante falta, visto que Hugo e Kanu sofreram no setor. Do lado oposto, Rafael jogou pela direita.
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E foi do lado destro que pintaram as maiores preocupações alvinegras no primeiro tempo. Voltando de uma nova lesão - uma fratura na face há cerca de um mês -, Rafael teve de chamar reforço para ajudá-lo a fechar o lado canhoto alvinegro.
Assim, durante o primeiro tempo, Lisca parecia ter controle da situação. Deixava a bola correr pelo lado direito de ataque carioca, onde o Botafogo visivelmente tinha dificuldades para se organizar. Quando era atacado, principalmente, era Júnior Santos quem trabalhava mais. Em uma dessas ocasiões, o atacante acabou cometendo pênalti.
Melhores momentos: Avaí 1 x 2 Botafogo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2022 (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zQ5nGlFGFRc" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)
O Botafogo saiu em desvantagem e não conseguiu mais se encontrar no primeiro tempo. No intervalo, duas mudanças de Castro já surtiram efeitos imediatos. Júnior Santos, que não vinha bem, foi sacado, assim como Gabriel Pires. No lugar da dupla, Jacob Montes fez sua estreia, e Víctor Sá ingressou pela direita.
As mudanças destravaram o Botafogo.O time ficou mais móvel e cresceu pela esquerda. Jeffinho, apático na rodada passada, voltou a brilhar com dribles insinuantes, velocidade e chutes de longe. O jovem atacante ainda depende muito da produção pela esquerda alvinegra, comandada, principalmente, por Marçal.
E foi dos pés do lateral-esquerdo que surgiram os o gols alvinegros. No primeiro, Marçal cobrou falta perfeita, na cabeça de Víctor Cuesta, que abriu o placar.
“É o Botafogo de visitante e Regatas!˜, comemora Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/e-o-botafogo-de-visitante-e-regatas-comemora-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11005539.ghtml)
No segundo, ele colocou na área o escanteio que findou com outro arremate forte de Tiquinho Soares, no fundo do gol adversário. Com a vantagem no placar, o Botafogo seguiu em cima e continuou oferecendo perigo.
Variação tática
Uma movimentação chamou a atenção no segundo tempo: por oras, era Tiquinho quem aparecia aberto pela ponta, enquanto Jeffinho centralizava. O troca-troca entre os dois aumentou o repertório ofensivo alvinegro.
Tiquinho atraía a marcação, enquanto Jeffinho ganhava ainda mais liberdade para infiltrar no meio. Entre uma dessas movimentações, o jovem perdeu a chance que poderia sacramentar a vitória alvinegra, aos 18 minutos do segundo tempo.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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