Treinador analisa estreia de Jacob Montes e chances perdidas por Jeffinho
De um primeiro tempo que terminou em desvantagem, o Botafogo chegou ao apito final com uma vitória sobre o Avaí que poderia ter sido de goleada. Após os 2 a 1 fora de casa, pelo Brasileirão, nesta quinta-feira, o técnico Luís Castro explicou as mudanças que fez no intervalo para recuperar a equipe dentro do duelo.
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Luis Castro analisa a virada do Botafogo sobre o Avaí (https://ge.globo.com/futebol/video/luis-castro-analisa-a-virada-do-botafogo-sobre-o-avai-11005503.ghtml)
- O jogo foi mais lutado do que jogado, poucos espaços, sempre encurtado, e nós queríamos ganhar o jogo o tempo todo, mas por caminhos que não treinamos. O nosso meio campo estava muito distante, tivemos pouco jogo por dentro. Isso fez com que a gente tenha feita uma mudança, de dar mais amplitude com Marçal na esquerda e com o Victor (Sá) na direita. O meio com Eduardo e Tchê Tchê, e com dois homens atrás do Tiquinho, que foram o Jeffinho e o Jacob. Aí, acho que os jogadores foram melhores na segunda etapa - detalhou.
As mudanças vieram no intervalo, quando o treinador deu uma bronca nos atletas, como revelou o centroavante Tiquinho Soares, e mandou a equipe para a etapa final já com duas substituições: as entradas de Victor Sá e Jacob.
- Acho que foi um jogo controlado, no segundo tempo o nosso domínio é o que fica de mais marcante no jogo. Isso mostrou mais uma vez a boa forma de defender e o nosso volume ofensivo - resumiu.
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Luis Castro fala sobre chances perdidas por Jeffinho (https://ge.globo.com/futebol/video/luis-castro-fala-sobre-chances-perdidas-por-jeffinho-11005519.ghtml)
Estreia de Jacob
O treinador também falou sobre a estreia do americano Jacob Montes, jogador que despertava curiosidade dos alvinegros. O meia chegou por meio de intercâmbio com o Crystal Palace, da Inglaterra, e participou de alguns lances que levaram perigo.
- O Jacob é um jogador que trabalha diariamente muito forte, que pode jogar como meia ofensivo, ou como um dos dois volantes, tem uma técnica evoluída, consegue jogar também pelos corredores centrais e boa finalização. Ele se integra bem porque é humilde e trabalhador, eu aprecio muito o trabalho e a dedicação ao trabalho.
Luís Castro em Avaí x Botafogo — Foto: R.Pierre/AGIF
Com a vitória, o Botafogo se manteve perto da zona de classificação para a Pré-Libertadores, em 9º lugar, com 40 pontos - dois a menos que o América-MG. Já o Avaí, caiu para a 19ª posição, com 28 pontos.
O Botafogo viaja para enfrentar o São Paulo na 31ª rodada. A partida será no Morumbi, às 16h, no próximo domingo (09/10). No mesmo dia, o Avaí enfrenta o Fortaleza, na Arena Castelão, também às 16h.
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Outros temas abordados pelo técnico
Gol perdido por Jeffinho
Eu acho que o futebol está muito ligado ao gol, as falhas do gol, e o gol que dá emoção aos torcedores, é o gol. Mas a muito mais jogo além do gol, o gol é algo que acontece após muito trabalho da equipe, às vezes por uma sorte, e o Jeffinho traz muito mais que um gol feito ou perdido, e eu só manifestei ali confiança a todos, porque não tinha outra forma de fazer. Ali foi para ele perceber que seu treinador entende muito bem as falhas, porque só falha quem está ali dentro de campo.
Balanço do Brasileirão
O Brasileirão é um dos campeonatos mais difíceis do mundo. O que caracteriza a nossa equipe nele até hoje foi a forma com que nós caímos em determinados momentos da temporada, e a forma digna como nós encaramos sempre o dia a dia, com muita seriedade dos nossos jogadores. E depois voltamos a cair, tivemos duas séries de quatro derrotas marcantes, mas quando uma equipe se constrói na dificuldade, é como em nossas vidas, nós damos mais valor à vida, e ela fica mais bonita.
Nesses mesmos 25 anos de carreira eu sempre consegui o que os clubes queriam, por que aqui não vou conseguir? Então, fui caminhando com minhas convicções, e tenho jogadores que acreditam muito no nosso trabalho. Ter jogadores desse nível é fantástico. É um campeonato difícil, vamos continuar a lutar pelos nossos objetivos, e é um prazer trabalhar com eles e trabalhar com o Botafogo.
“É o Botafogo de visitante e Regatas!˜, comemora Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/e-o-botafogo-de-visitante-e-regatas-comemora-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11005539.ghtml)
Desequilíbrio na defesa?
O nosso momento ofensivo não é um jogador, é em relação à entrega da equipe. Então, é claro que a gente teve uma proteção melhor do lado do Victor Sá, e não tivemos do Júnior Santos, porque ele teve outras tarefas que expuseram mais o Rafael. E no segundo tempo a gente precisava de um melhor jogo central, o que fez com que o Avaí se fechasse e nós tivéssemos que jogar mais aberto pelos lados.
O Victor Sá tinha como missão fechar o espaço do lateral, e isso foi o que fez o Rafa se sentir mais confortável em um momento ofensivo. Portanto, ele sofreu um pouco mais no primeiro tempo, e sofreu menos com a dinâmica da segundo tempo.
Vitórias fora de casa
Para mim não, fora de casa ou em casa, há um jogo de futebol em que temos as medidas da FIFA, e que temos as determinadas marcações, e a equipe, quando está focada como a nossa, joga em qualquer lugar do mundo, contra qualquer adversário do mundo. O fundamental é saber o que fazer com a bola.
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Fonte: GE/Por Renata de Medeiros — Florianópolis
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