Zagueiro estendeu vínculo com o clube carioca até julho e vai assumir função administrativa após pendurar as chuteiras
A história continua: Joel Carli renovou contrato com o Botafogo até julho. Com 36 anos, o argentino terá os últimos seis meses da carreira como jogador e, após pendurar as chuteiras, seguirá no clube em uma função administrativa.
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- Para mim é uma honra e um prazer, me sinto orgulhoso em renovar com o Botafogo. É o clube que eu amo, me sinto em casa. Vou desfrutar desse momento - afirmou o zagueiro em entrevista coletiva nesta terça-feira no Nilton Santos.
O papel futuro de Carli dentro da diretoria do Botafogo ainda não está definido, mas o argentino afirmou que vem se preparando para isto há muito tempo.
Joel Carli, Botafogo — Foto: Giba Perez/ge
- Estamos planejando sim (o que fazer após a aposentadoria). Já venho planejando desde alguns anos, venho estudando a parte técnica, de direção... Gosto muito de aprender, a parte de direção, gosto muito do futebol por completo. Estamos preparando o que vai ser a minha carreira - colocou.
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Carli chegou ao Botafogo em 2016 e é o segundo jogador estrangeiro com mais partidas na história do clube, atrás de Gatito Fernández. O argentino deixou o clube em 2020 por problemas financeiros, mas retornou no ano seguinte. Ele destacou a identificação com o clube.
- A negociação (de renovação) foi fácil (risos). Não tem negociação difícil entre Carli e Botafogo, sempre que o clube quis contar comigo eu fiquei à disposição, foi algo bom para ambos os lados. Minha família está feliz, são botafoguenses doente. Nada melhor para meus filhos e minha esposa em continuar aqui - detalhou.
Como joga: conheça as características de Carlos Alberto, do Botafogo (https://ge.globo.com/video/como-joga-conheca-as-caracteristicas-de-carlos-alberto-do-botafogo-11282405.ghtml)
Mais declarações de Joel Carli
Mudanças com a SAF
- As mudanças são grandes. Todos os dias você vê o clube se transformando em algo ainda maior. Me apaixonei por esse clube e pelas pessoas. Imagina que se eu gostei de 2016, 2017, 2018 com muitos salários e problemas, hoje eu vejo um Botafogo crescer no dia a dia.
Entrada no muro dos ídolos
- Claro que eu gostaria de ver. Desde que cheguei aqui me apaixonei por esse clube. Foram muitos anos de dedicação e o torcedor mostra muito carinho todos os dias nas redes sociais. Se isso acontecer vou ficar muito feliz.
Relação com o Rio de Janeiro
- Eu gosto muito e a família também. Meus filhos sabem que no futebol acontecem muitas mudanças. Eles me falaram que se eu tivesse que sair (do Botafogo), que eles iriam ficar (risos). A praia, as pessoas, os passeios... Gostamos muito daqui e sempre seremos agradecidos de como fomos recebidos aqui.
Retorno ao Botafogo em 2021
- Lembro muito bem desse momento, estava no Aldosivi, na Argentina, com contrato. Recebi uma ligação do Alexandre, meu empresário, que o Freeland havia falado com ele, e eu disse que queria voltar. Estávamos com um problema de dinheiro, o Botafogo estava me devendo, mas eu disse que isso não era problema. Sinto muito orgulho do meu empresário, sempre pensamos da mesma forma, colocamos o aspecto esportivo na frente do econômico. Pedi para Freeland que queria uma ligação do Durcesio, e aí eu voltei, não tinha mais muita coisa para conversar. O Botafogo não podia ficar mais um ano na Série B. Muita gente não acreditava mais no meu trabalho, mas eu sabia que seria importante.
Jogo de despedida
- Vai ter. Eu acho que vai (risos). Tomara que seja um jogo oficial, que Mister nos permita a escalação com casa cheia, acho que vai ter.
Futuro
- Quero que meu filho veja o Botafogo brigando por títulos internacionais, e eu acho que vai acontecer. É um processo. A estrutura tem que ser firme e os passos estão sendo dados. Ainda temos que ter um pouco de paciência. Acho que o Valentín vai ver muitos títulos do Botafogo.
Relação com o Botafogo
- Me transformei como pessoa, não só como atleta. Quando você gosta de um lugar, gosta muito de um clube, com os funcionários, torcedores, imprensa, você começa a entender como é o futebol e a vida e isso te faz dar um click. Vivi cada momento com muito profissionalismo.
Aposentadoria
- A decisão é muito difícil para muito atleta. Alguns anos atrás já comecei a me preparar, fiz cursos de treinador e gestão, tenho uma psicóloga pessoal que me ajuda muito também. É um momento muito difícil, são 24 horas pensando em futebol, até de férias. A partir de julho vou ter que aprender a viver uma nova vida, é uma mudança muito grande.
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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro
Aposentadoria
- A decisão é muito difícil para muito atleta. Alguns anos atrás já comecei a me preparar, fiz cursos de treinador e gestão, tenho uma psicóloga pessoal que me ajuda muito também. É um momento muito difícil, são 24 horas pensando em futebol, até de férias. A partir de julho vou ter que aprender a viver uma nova vida, é uma mudança muito grande.
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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro
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