Botafogo deixa de gastar R$ 95 milhões com saídas para 2024

Clube não exerce opções de compra de quatro jogadores; elenco diminui, mas há economia nos cofres


As recentes saídas no Botafogo deixam uma lacuna no elenco, mas aliviam os cofres. O Alvinegro optou por não continuar com quatro de cinco jogadores que estavam emprestados e, desta forma, deixou de gastar R$ 95,1 milhões. Luís Henrique, Lucas Fernandes, Di Plácido e Gabriel Pires - este ainda pode voltar, em novo formato contratual - saíram; Carlos Alberto foi o único que ficou.

"Por enquanto, ainda não fechou com ninguém", Como o Botafogo está agindo no mercado? (http://globotv.globo.com/globocom/central-do-mercado/v/por-enquanto-ainda-nao-fechou-com-ninguem-como-o-botafogo-esta-agindo-no-mercado/12191584/)


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Esse dinheiro representava o valor total das opções de compra fixadas nos contratos de empréstimos dos quatro citados. Veja a divisão abaixo.


Luís Henrique: R$ 42,7 milhões (8 milhões de euros)

Gabriel Pires: R$ 21,3 milhões (4 milhões de euros)

Lucas Fernandes: R$ 21,3 milhões (4 milhões de euros)

Di Plácido: R$ 9,8 milhões (2 milhões de dólares)


Em todos os casos, a diretoria considerou que as cifras (já fixados previamente em contrato, vale ressaltar) não correspondiam a valores compatíveis ao que os jogadores entregaram durante 2023.


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Lucas Fernandes e Luís Henrique, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


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A exceção foi Carlos Alberto - o Botafogo já comunicou ao América-MG que exercerá a opção de 1 milhão de euros (R$ 5 milhões) para manter o atacante. O valor, considerado baixo, é visto como fácil de ser recuperado em uma eventual venda futura.


O clube ainda tenta um retorno de Gabriel Pires junto ao Benfica. O volante pertence ao clube português, mas não está nos planos dos Encarnados. Uma transferência que não envolva compra está sendo analisada pela diretoria da SAF.



O posicionamento interno segue sendo de que John Textor fará investimentos no elenco visando 2024. Já haverá jogo decisivo em fevereiro, com as fases preliminares da Libertadores.


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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro