Cinco missões de Fábio Matias pelo Botafogo nas finais da Taça Rio

Equipe começa a decidir torneio de consolação nesta quarta



O Botafogo tem um último passo no Campeonato Carioca antes de iniciar a fase de grupos da Conmebol Libertadores, no dia 3 de abril, às 19h, contra o Junior Barranquilla: os dois jogos da final da Taça Rio contra o Boavista.


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O primeiro nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio Eucyr Resende, em Bacaxá. O segundo no domingo (31) às 18h30 no estádio Nilton Santos. As duas partidas vão servir para, além de tentar garantir o título e a vaga na Copa do Brasil, finalizar a preparação para o torneio continental e o começo do Brasileiro.


Enquanto John Textor define quem será o treinador do futuro, cabe ao interino Fábio Matias o dever de deixar o time acertado para quem chegar. O ge listou cinco missões para o interino nestas duas partidas:


Acerto de meio-campo

Matias usou três formações de meio diferentes nas partidas em que usou força máxima, todas elas na Libertadores. Se Eduardo é peça certa e crucial, a dupla de volantes foi sempre modificada e o gaúcho teve esse período para buscar o melhor encaixe.

Tchê Tchê, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Obviamente, as características diferentes dos atletas podem ser usados de forma circunstancial. Mas tendo que se impor contra rivais de menor nível na fase de grupos, é preciso encontrar o trio para propor contra times mais fechados.


Com o camisa 33 poupado na primeira partida, há também a chance de buscar um substituto para ele enquanto Óscar Romero passa por processo de recondicionamento.


Encaixe do lado direito da defesa

Ofensivamente o Botafogo de Matias conseguiu produzir em quantidade e também em aproveitamento. Defensivamente o time ainda apresentou alguns problemas que vêm desde o período em que Tiago Nunes era o comandante.

Lelê chuta diante de Lucas Halter em Fluminense x Botafogo — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense



O lado direito especialmente, em que Damián Suárez e Lucas Halter tiveram algumas dificuldades de entrosamento e também tomada de decisão. O período sem jogos pode ter sido importante para corrigir erros.


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Aumentar a produção para Tiquinho

O craque do time voltou a ter uma boa atuação contra o Aurora, a segunda fase prévia da Liberta. Mas o número de gols ainda deixa a desejar na temporada. São 12 partidas e somente dois gols marcados, um contra o Aurora e outro contra a Portuguesa.


O atacante tem a parcela dele de culpa, mas parte dessa pouca produção vem também do coletivo. é preciso encontrar formas de colocar o camisa 9 em condições de finalizar e fazer mais gols para também evoluir como time.

Tiquinho Soares participa de quatro dos seis gols do Botafogo contra o Aurora (https://ge.globo.com/video/tiquinho-soares-participa-de-quatro-dos-seis-gols-do-botafogo-contra-o-aurora-12396320.ghtml)



Definir o goleiro titular

O Botafogo começou a temporada com uma disputa em aberto no gol que acabou não acontecendo por conta de uma lesão muito cedo em John, goleiro contratado para a temporada.


Se o brasileiro chegou com prestígio e expectativa de ser o titular, Gatito Fernandez voltou a mostrar qualidade que lhe rendeu inclusive um retorno à seleção do Paraguai. Com John de volta da contusão que teve, a disputa entre eles volta a acontecer para decidir quem começa jogando.

John, Botafogo, Carioca, Sampaio Correa — Foto: André Durão




Recuperar lesionados

O clube conseguiu esvaziar o departamento médico ao longo dos dias sem partidas na Data Fifa. Nenhum deles está disponível ainda no primeiro jogo da final, até por conta do gramado, mas na segunda partida isso pode mudar.


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A três dias da primeiro jogo da Libertadores, Fábio pode utilizar o segundo confronto para descansar alguns jogadores da equipe principal e ao mesmo tempo dar minutagem para esses atletas que estão há mais tempo sem atuar.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro