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terça-feira, 30 de abril de 2024

Cinco motivos que explicam o rápido encaixe entre Botafogo e Artur Jorge



Da organização do ataque à confiança dos jogadores, português conquista primeira sequência positiva no Alvinegro




São apenas seis jogos, mas o começo de Artur Jorge no Botafogo é animador. As quatro vitórias seguidas e a liderança do Brasileirão após vencer o Flamengo são alguns dos exemplos que mostram o bom momento vivido pelo português no Alvinegro.







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Mesmo em menos de um mês no cargo, o comandante já conseguiu mudar e aplicar novos fatores ao clube carioca. Abaixo, o ge mostra cinco motivos que ajudam a explicar este rápido entrosamento entre treinador e time.


Ataque dinâmico

Artur Jorge começou a moldar o Botafogo do ataque. A famosa frase "a melhor defesa é o ataque" se encaixa perfeitamente ao português, que não teve medo de colocar a formação com quatro atletas no sistema ofensivo desde o início - encarando até uma partida contra a LDU na altitude de Quito com poucos dias de trabalho.


O 4-2-4 - com variações para outros esquemas dentro do próprio jogo - é marcado por movimentação e jogadores sem marcar posição fixa. Os jogadores que atuam nas pontas caem por dentro, enquanto os dois que compõem a referência do ataque fazem movimento de sair da área.


Bolas paradas

O foco em jogadas de bola parada é tão grande que Artur Jorge tem um membro exclusivo para cuidar de lances assim: João Cardoso. Todo treinamento tem uma parte dedicada apenas para ensaiar jogadas.


Em seis partidas sob o comando do português, o Botafogo anotou quatro gols em jogadas de bola parada: Danilo Barbosa contra o Cruzeiro, Júnior Santos e Savarino contra o Juventude e Luiz Henrique contra o Flamengo.




Veja os gols de bola parada do Botafogo neste Brasileirão (https://ge.globo.com/video/veja-os-gols-de-bola-parada-do-botafogo-neste-brasileirao-12554718.ghtml)


+ Bola parada vira arma no Botafogo, e comissão de Artur Jorge tem um treinador para essa finalidade


Confiança do elenco

Artur Jorge tem menos de um mês no Botafogo, mas o trato com o elenco é positivo nos bastidores. Os resultados recentes ajudam, é claro, mas o português foi bem recebido pelos jogadores e já criou relação de confiança. Neste sentido, Marlon Freitas, que recebeu a braçadeira de capitão, é um dos mais importantes neste contexto por conseguir "inflamar" a equipe no vestiário.


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Ascensão de Luiz Henrique

São dois gols nas duas últimas partidas para o camisa 7, que desencantou de vez. A frieza contra o Universitario, ao passar do goleiro Bustos com um drible de futsal, virou a qualidade técnica para fazer um golaço de primeira contra o Flamengo.


Aos poucos, o atacante vai encontrando o protagonismo. Luiz Henrique é a maior contratação da história do futebol brasileiro em valores nominais - a operação junto ao Real Betis, da Espanha, pode chegar em 20 milhões de euros com metas e bônus.





Artur Jorge comemora vitória do Botafogo sobre o Flamengo — Foto: Vitor Silva / Botafogo



Meio-campo forte

Se o sistema ofensivo passa por problemas após as lesões de Tiquinho Soares e Matheus Nascimento, o meio-campo vai em direção contrária.


Tchê Tchê, Gregore, Danilo Barbosa e Marlon Freitas já tiveram boas atuações com Artur Jorge. São quatro jogadores lutando por duas vagas no meio-campo - visto que Eduardo, na teoria, virou opção para a frente.



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Fonte Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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