Volante puxou a palavra e foi responsável por discurso antes de partida no Maracanã
A frase "um por todos, todos por um" já é tradicional no Botafogo antes de jogos desde a campanha na Série B, em 2021. Na época, ainda com o goleiro Douglas Borges, esse foi um grito de guerra adotado pelos jogadores como forma de motivação antes de entrar em campo. Após várias mudanças no elenco desde então, o responsável por guiar a voz é Marlon Freitas.
Marlon Freitas inflama vestiário do Botafogo antes de vitória contra o Flamengo (https://ge.globo.com/video/marlon-freitas-inflama-vestiario-do-botafogo-antes-de-vitoria-contra-o-flamengo-12557925.ghtml)
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Mais do que palavras, o camisa 17 também se estabeleceu como um dos líderes do plantel pelas atitudes. O meio-campista foi um dos responsáveis por puxar a responsabilidade e falar antes da vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, no último domingo, pelo Brasileirão (veja no vídeo acima).
- Convicção que a gente vai ganhar a p* do jogo. Convicção. Assim como a gente pisou firme no aquecimento, pisa firme no começo do jogo, velho. Nós vamos ganhar o jogo. Ganhar jogando bem. Se é para sair jogando, sai jogando. Coragem, velho. Coragem. Pressionar na hora certa, organizado. Jogo como esse tem que ganhar organizado. É 90, 95... É 100 minutos, c*. Ganhar o jogo, vambora (sic) - afirmou.
Marlon se solidificou como um dos líderes do grupo no dia a dia. Não à toa, Artur Jorge confiou a braçadeira de capitão ao camisa 17 - com Fábio Matias, antecessor no cargo, o objeto variou entre o volante, Alexander Barboza e Gatito Fernández.
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Marlon Freitas, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo
- O coletivo está muito forte, mano. Por isso que acontecem essas trocas aqui, porque o coletivo está muito forte. Aqui não tem vaidade nessa p* não. Não vai (sic) entrar onze em campo não, vai entrar 30 guerreiros, vibrando. Alegria. Dessa maneira que a gente entrar no campo nós vamos sair: abraçados. Nós vamos ficar um grudado no outro. Pra entrar aqui vai ser f*. Aqui só entra coisa boa, positividade, confiança - completou o jogador.
A diretoria do Botafogo também tem papel importante. Marlon foi um dos jogadores mais criticados pela torcida no começo do ano. Marcado pelo episódio da "piscadinha" na derrota para o Palmeiras no Brasileirão 2023, ele foi alvo de vaias ainda no primeiro jogo do Alvinegro na temporada e teve o nome pichado com pedidos de saída em muros do Nilton Santos em fevereiro.
Internamente, sempre foi passada confiança para Marlon. Exemplo foi a recusa por uma investida do Vasco no começo do mês. John Textor, dono da SAF, e a diretoria sequer ouviram a proposta do rival de São Januário.
Marlon Freitas jogou as seis partidas que Artur Jorge fez sob o comando do Botafogo. O Alvinegro volta aos gramados nesta quinta-feira, às 19h, para enfrentar o Vitória no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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