Páginas

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Três de nove cenários dão título brasileiro ao Botafogo na próxima rodada; veja contas



Alvinegro depende necessariamente de tropeço do Palmeiras para levantar troféu nesta quarta-feira





Torcedores do Botafogo acordam mais felizes nesta segunda-feira com a conquista da Libertadores (https://ge.globo.com/video/torcedores-do-botafogo-acordam-mais-felizes-nesta-segunda-feira-com-a-conquista-da-libertadores-13150138.ghtml)



Campeão da Conmebol Libertadores no sábado, o Botafogo tem chance de levantar mais um troféu nesta quarta-feira. Com três pontos de vantagem sobre o Palmeiras, o Alvinegro pode vencer o Brasileirão nesta quarta-feira, contra o Internacional, na 37ª rodada, no Beira-Rio, às 21h30.


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


Para isso, o time comandado por Artur Jorge precisa de uma combinação de resultados que envolve o Palmeiras, que enfrenta o Cruzeiro no mesmo horário no Mineirão.


Dos nove cenários possíveis envolvendo os dois jogos, três dão o título para o Botafogo nesta quarta-feira. Todos passam por tropeços do Palmeiras contra a Raposa.


+ Prima da ex de Luiz Henrique é presa por tentar extorquir R$ 20 mil para não expor vídeos íntimos dele


Cenários de campeão

  • Vitória do Botafogo e empate do Palmeiras (Alvinegro iria a 76 pontos e rival teria 71)

  • Vitória do Botafogo e derrota do Palmeiras (Alvinegro iria a 76 pontos e rival teria 70)

  • Empate do Botafogo e derrota do Palmeiras (Alvinegro iria a 74 pontos e rival teria 70)


Se o Palmeiras vencer, a definição do título ficará para a última rodada independentemente do resultado do Botafogo.





Palmeiras x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Cenários com tudo aberto

  • Vitória do Botafogo e vitória do Palmeiras (Alvinegro iria a 76 pontos e rival teria 73)]

  • Empate do Botafogo e vitória do Palmeiras (Alvinegro iria a 74 pontos e rival teria 73)

  • Empate do Botafogo e empate do Palmeiras (Alvinegro iria a 74 pontos e rival teria 71)

  • Derrota do Botafogo e empate do Palmeiras (Alvinegro iria a 73 pontos e rival teria 71)

  • Derrota do Botafogo e derrota do Palmeiras (Alvinegro iria a 73 pontos e rival teria 70)


+ Tchê Tchê valoriza remanescentes de 2023 do Botafogo com taça da Libertadores: "Tempo é 
o melhor remédio"


O pior cenário


Das nove possibilidades, apenas uma colocaria o Palmeiras à frente do Botafogo ao final da 37ª rodada do Brasileirão.

  • Derrota do Botafogo e vitória do Palmeiras (ficariam empatados com 73 pontos)

O clube paulista ultrapassaria o Alvinegro porque teria mais vitórias, principal critério de desempate.


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Conheça o Pachuca, primeiro adversário do Botafogo na Copa Intercontinental



Primeira partida da nova competição da Fifa acontece no dia 11 de dezembro, em Doha, no Catar




Torcida do Botafogo faz a festa no Galeão após título da Conmebol Libertadores (https://ge.globo.com/futebol/libertadores/ep/conmebol-libertadores-coca-cola/video/artur-jorge-nao-me-preocupo-em-ser-o-melhor-tecnico-a-prioridade-e-o-titulo-13144597.ghtml)



Passado o êxtase pela conquista da Conmebol Libertadores sobre o Atlético-MG, o Botafogo tenta buscar o título do Campeonato Brasileiro enquanto já começa a monitorar o primeiro rival na Copa Intercontinental de Clubes: o Pachuca do México.


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


A equipe mexicana se garantiu no torneio como campeão da Liga dos Campeões da Concacaf de 2024 de forma invicta. A conquista veio de forma invicta ao bater o Columbus Crew, dos Estados Unidos, por 3 a 0 na final.


Apesar do título continental, o time do México não vive grande momento para encarar o Glorioso. Terminou a fase classificatória do Apertura em 16º lugar, de um total de 18 equipes, com três vitórias em 17 jogos. Como não se classificou para os playoffs, o próximo jogo é justamente o do Intercontinental.


- A equipe perdeu algumas peças-chave. Erick Sánchez, volante que ajudava muito no equilíbrio, Emilio Rodríguez, titular com Guillermo Almada, Roberto de la Rosa e Daniel Hernández. Foram poucas saídas, mas também se falar de problemas internos no vestiário - explica Elizabeth Patiño González, da ESPN mexicana.



Ricardinho comenta conquista do título da Conmebol Libertadores do Botafogo (https://globoplay.globo.com/v/13144861/)


O hexacampeão continental tem como principal destaque o artilheiro venezuelano Salomon Rondón, que aos 35 anos ainda é companheiro de Savarino na seleção vinotinto. Outro nome conhecido no futebol brasileiro é o zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Santos.


O defensor cumpriu um ano de suspensão por causa do envolvimento em esquema ilegais de manipulação de resultado e foi liberado da punição em maio. Foi contratado recentemente para a disputa do torneio clausura.


- É uma equipe que soma muitos jogadores na zona de finalização, com transições rápidas e muita intensidade. A defesa sofreu muitas baixas por lesão e isso complicou muito uma equipe que se expões, com os laterais subindo bastante ao ataque - analisou Patiño.


O clube tenta a contratação de John Kennedy, mas o atacante do Fluminense só poderia jogar em 2025, logo não seria adversário nesta partida. Além do título sobre o Crew, a campanha na ConcaChampions teve vitórias sobre o Philadelphia Union (EUA), Saprissa (CRC) e e América do México antes da decisão.


- No México se fala pouco da participação do Pachuca na Copa Intercontinental, nesse momento está jogando a liga e isso concentra as atenções. Se sabe que, por estilo de jogo, o Botafogo é favorito. A partida mais recente do Pachuca foi dia 9 de novembro - concluiu a jornalista.





Rondon com a camisa do Pachuca — Foto: Reprodução



+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Giba Perez — Rio de Janeiro

Garrincha, Jairzinho, Maurício, Túlio... Luiz Henrique revive mística da camisa 7 do Botafogo



Com o número mais marcante na história do clube, atacante é decisivo e eleito o melhor jogador da Libertadores





Atlético-MG 1 x 3 Botafogo | Melhores Momentos | Final | Taça Libertadores 2024



Se para a maior parte dos clubes do Brasil a camisa 10 é a mais representativa, para o Botafogo esse número é o 7. Neste sábado, coube a Luiz Henrique usar a 7 e ser o herói da maior conquista da história do clube.


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


A lenda do sete alvinegro é profundamente atrelada à história de craques que atuaram pelo clube, começando principalmente com o maior deles: Garrincha. O Anjo das Pernas Tortas construiu a mística que passou por gerações, eternizou o número na memória afetiva dos torcedores e deu a ele um peso histórico.



Voz do Setorista: Jéssica Maldonado capta comemoração de torcedores no apito final (https://ge.globo.com/video/voz-do-setorista-jessica-maldonado-capta-comemoracao-de-torcedores-no-apito-final-13144903.ghtml)



- Não há dúvida nenhuma que o 7 é o 10 do Botafogo por causa do Mané Garrincha. O número 7, usado por ele, acaba se tornando uma camisa emblemática. Por que não é o 6 do Nilton Santos? Porque o Garrincha, apesar de dividir o posto de maior ídolo do Botafogo, era midiático, era espetáculo, circense, a alegria do povo - explicou o pesquisador da história do Botafogo, Rafael Casé.

Não tem como você desassociar a camisa 7 da mais importante do Botafogo. É o 10 do Pelé em Santos, e o 7 do Garrincha no Botafogo. Isso nunca vai mudar


Jairzinho deu continuidade ao legado, sendo protagonista de uma geração que conquistou o título do Campeonato Brasileiro de 1968, chegando à seleção brasileira e marcando em todos os jogos da Copa do Mundo de 1970.


A relação técnica e estética ganhou ares sobrenaturais em 1989. Foi quando Maurício balançou a rede, garantiu o título do Campeonato Carioca, que acabou com a fila de 21 anos sem títulos, a maior seca da história do Botafogo.


Após o gol, a reação era de certeza. Tinha que ser do camisa 7. É nas decisões, que o portador do número aparece para salvar o Glorioso. Foi assim 1995, foi novamente em 2024. Foi com ela que Túlio Maravilha fez o gol que garantiu o título nacional sobre o Santos.


Novamente foi com ela que Luiz Henrique abriu o placar sobre o Atlético-MG e depois sofreu o pênalti que deu a vantagem por 2 a 0 e praticamente selou a maior conquista da história do clube.





Luiz Henrique comemora gol em Atlético-MG x Botafogo, pela Conmebol Libertadores — Foto: Alejandro Pagni/AFP



O garoto do Vale do Carangola reacendeu a mística e construiu mais um capítulo de um dos maiores legados da história do futebol brasileiro. Fez o que nem mesmo Garrincha conseguiu fazer. Definitivamente, Luiz está na história do Botafogo e no coração dos botafoguenses.


+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: Por Giba Perez — Rio de Janeiro

domingo, 1 de dezembro de 2024

Análise: expulsão precoce é o último obstáculo vencido pelo Botafogo em título épico



Desde a fase preliminar da Libertadores, Alvinegro supera decisão com um a menos por mais de 100 minutos como cereja do bolo de troféu merecido





Botafogo, o Mais Tradicional! Título inédito é o mais importante de uma história gloriosa (https://g1.globo.com/jornal-nacional/video/botafogo-o-mais-tradicional-titulo-inedito-e-o-mais-importante-de-uma-historia-gloriosa-13144695.ghtml)



A trajetória do Botafogo na Conmebol Libertadores começou em 21 de fevereiro contra o Aurora, em Cochabamba, na Bolívia. Dezessete jogos e nove meses depois, o Alvinegro sagrou-se campeão pela primeira vez ao vencer o Atlético por 3 a 1. Por si só, este seria um roteiro considerável. Mas tem coisas que só acontecem com esse clube.


+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Botafogo no WhatsApp


Ter um jogador expulso com 35 segundos em uma final talvez seja a última coisa que qualquer treinador queira. Gregore, em entrada no mínimo imprudente, acertou a sola do pé em Fausto Vera e levou cartão vermelho.


O movimento natural seria colocar mais um volante e tirar um jogador do quarteto ofensivo para recompor o meio-campo. Artur Jorge arriscou e apostou que os atletas que já estavam em campo iriam se sobrepor ao espaço deixado pelo camisa 26.


Marlon Freitas assumiu postura mais defensiva no meio e Savarino recuou para função mais central no setor, tendo papel de auxiliar a marcação e ser o responsável pelas rápidas escapadas ao ataque. Ao mesmo tempo, Almada e Luiz Henrique também foram mais para o sistema defensivo, com os laterais assumindo um posicionamento mais central no miolo da defesa.


Ao congestionar o meio, o Botafogo travou o Galo e obrigou o rival a praticamente cruzar a bola na área. O Atlético alargava bastante o campo, e Guilherme Arana e Hulk por vezes apareciam quase parados na lateral do campo. Sem espaço na faixa central, as bolas alçadas na área eram a única opção - e quase sempre cortadas por Barboza e Adryelson.


+ Quem sai e quem fica em 2025 no Botafogo? Luiz Henrique, Almada e Adryelson comentam futuro


O tempo passou - e virou aliado do time de Artur Jorge. Aos poucos, o time foi entendendo quais espaços tinha para explorar. Após uma conversa à beira do gramado, o português acumulou jogadores do mesmo lado para bagunçar a defesa adversária. Assim nasceu o primeiro gol: Almada e Luiz Henrique se juntaram e, após rebater no argentino na pequena área, o camisa 7 completou para o fundo das redes.




Gatito Fernández, Tchê Tchê e Marlon Freitas erguem taça do título do Botafogo na Libertadores — Foto: Antonio Lacerda/EFE


A vantagem no placar mudou a tônica do jogo: o Atlético-MG teve quase 80% de posse de bola, mas pouco intensificou isto em chances perigosas de jogo. Quase sempre buscando alternativas para alçar jogadas na área, fazia justamente o cenário que o Botafogo queria.


Com campo aberto para contra-atacar, o time carioca foi feliz em mais duas oportunidades: a defesa do Galo dormiu, Luiz Henrique chegou primeiro que Arana e sofreu pênalti de Everson - Alex Telles converteu. No fim da partida, já em momento de mais pressão do Galo na busca do empate, Júnior Santos contou com o brilho individual para confirmar a conquista.


O Botafogo é apenas o segundo clube a ser campeão da Libertadores começando na fase preliminar - o primeiro a passar por duas fases pré antes de chegar no confronto por grupos. A trajetória de nove meses coroa um time que, por mais que tenha passado por altos e baixos dentro da cabeça, foi merecedor do título.


Das duas derrotas seguidas nos primeiros jogos da fase de grupos, mudanças de treinador no início da competição, enfrentar o principal algoz já nas oitavas de final, perder o lateral-direito titular no fim da janela e lidar com clima hostil no Uruguai, a expulsão precoce de Gregore pareceu apenas mais um capítulo das dificuldades superadas pelo clube na busca pela glória eterna.



"O novo Botafogo é campeão da América", celebra Dep | Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/o-novo-botafogo-e-campeao-da-america-celebra-dep-voz-da-torcida-13144725.ghtml)



+ Leia mais notícias do Botafogo


🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Por Sergio Santana — Rio de Janeiro