Homenageado pelo clube antes do duelo com o Vasco, General fala do carinho pelo Alvinegro e evita assunto exterior: "Penso em 200, 300 jogos"
Com cara de moleque ainda e futebol de gente grande, Igor Rabello, que completou 100 jogos pelo Botafogo na partida contra o Bahia, foi o escalado para a coletiva alvinegra do Dia das Crianças.
E boa parte da entrevista foi dedicada à mãe, Dona Liliane Rabello da Costa, um das responsáveis pela infância feliz que o atleta de 23 anos viveu em Jacarepaguá. Ela faz aniversário nesta sexta.
- Sempre vivi com a bola na mão desde pequeno. Na minha casa, tinham umas pilastras que eu fazia de golzinho. Do lado, tinha um bancada com todos os santinhos da minha mãe. Eu quebrava todos (risos). Ela ficava brava. Quero desejar parabéns, felicidades e que Deus dê muita saúde para ela ficar muito tempo aqui e aturar nossa família, porque eu, meu pai e minha irmão não somos mole, não - afirmou o defensor.
Se Igor vivia com seu sonho debaixo do braço desde pequeno, hoje o futebol é uma realidade. Na última terça-feira, antes do empate por 1 a 1 com o Vasco, foi homenageado pelo clube pela marca centenária atingida na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, uma semana antes, pela Sul-Americana.
- Orgulho imenso de completar essa marca. Homenagem que o Botafogo fez de 100 jogos me dá orgulho. Fico feliz, pretendo fazer 200 jogos, 300 jogos pelo Botafogo, que é o clube que admiro, respeito e que me botou no mercado brasileiro. Me trouxe para a base e me colocou no futebol. Sou muito grato a este clube.
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Jogo com o Ceará
A gente tem que entrar concentrado. Sabemos que o time deles vem motivado. Depois que o Lisca chegou, o Ceará deu uma evoluída. Eles jogam no contra-ataque, e temos que estar bem ligados para sair com bom resultado.
Assédio do futebol europeu
Fico tranquilo. Como já disse várias vezes aqui, deixo nas mãos do meu empresário, do meu pai e do clube. O que for melhor para todo mundo será feito.
Apesar de o Botafogo não perder há quatro jogos, ainda não há tranquilidade. O time está preocupado?
Não chega a ser preocupação grande, mas está embolada a tabela. É situação de concentração. Seguir o que o Zé pede para fazer um bom jogo.
Treino fechado faz diferença para o jogador?
Para mim, não. É mais situação de o treinador não querer mostrar a equipe.
E hoje, com mais de 100 jogos, você já calibrou a pontaria ou acertaria nos santinhos da sua mãe?
Acertaria os santinhos para implicar com ela (risos).
Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro
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