Defesa corresponde, mas meio e ataque são cercados por incertezas; recém-contratados terão algumas semanas para acelerar adaptação e entrosamento antes da Série B
A primeira parte já foi, e a temporada começa a afunilar para o Botafogo. Sem mais chances de título na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca, o clube volta todas as atenções para o início da Série B, e o assunto contratações virou o foco principal.
Enquanto a diretoria está no mercado em busca de mais reforços, o ge analisou as 12 caras novas que já chegaram em General Severiano. Até agora, os contratados deixaram mais dúvidas do que garantias a pouco tempo do início da principal competição da temporada.
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Quem foi bem e quem foi mal na primeira parte da temporada? — Foto: Infoesporte
Defesa corresponde
É o setor em que os reforços mais responderam no curto prazo. Douglas Borges é titular nas ausências de Gatito e Cavalieri e não decepcionou. Na lateral direita, Jonathan virou a única opção e subiu o nível em comparação com a temporada passada. E Gilvan, na zaga, começa como boa dupla para dar experiência ao lado do jovem Kanu.
Mas também há decepção. Rafael Carioca foi discreto nas chances como titular na lateral esquerda e já ouve as cornetas da torcida. Até agora, os alvinegros esperam pelos primeiros minutos de Joel Carli, que ainda não entrou em campo nesse retorno ao Botafogo.
Douglas Borges: 11 jogos, todos como titular
Jonathan: 11 jogos, todos como titular
Gilvan: oito jogos, seis como titular
Joel Carli: nenhum jogo
Rafael Carioca: dois jogos, todos como titular
Douglas Borges é destaque positivo entre as contratações do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
No meio, promessas e incerteza
O meio de campo, mesmo com cinco reforços, mostra que ainda não está completo. Em campo, Matheus Frizzo e Pedro Castro se mostraram os melhores reforços, mas a quantidade de jogos para análise ainda é pequena. Frizzo e Felipe Ferreira foram os que mais ganharam tempo em campo. O primeiro fez um gol, enquanto o segundo soma dois na temporada.
Na frente, alguns nomes ainda precisam ser mais testados, como Marco Antônio e Ricardinho, que tem jogado fora da posição. O próprio Felipe Ferreira, meia, ficou mais tempo como ponta direita do que na organização do time.
Matheus Frizzo: nove jogos, sete como titular
Pedro Castro: três jogos, todos como titular
Felipe Ferreira: oito jogos, cinco como titular
Marco Antônio: seis jogos, quatro como titular
Ricardinho: cinco jogos, quatro como titular
Pedro Castro marcou belo gol de falta no início da temporada, mas se lesionou logo depois
Atacantes não convencem
Por enquanto, o ataque conta com apenas duas contratações. O clube sabe que precisa de mais e está no mercado em busca de jogadores. Marcinho e Ronald foram os primeiros a chegar e ainda não convenceram a ponto de ganhar vaga cativa no time titular.
Marcinho teve oportunidades. Foram nove jogos, sete como titular. Deu uma assistência, mas ainda não marcou gol. Ronald não conseguiu o mesmo espaço com Chamusca nesse início. Também fez nove jogos, mas apenas três como titular e tenta a primeira atuação de destaque.
Marcinho: nove jogos, sete como titular
Ronald: nove jogos, três como titular
Ronald ainda não correspondeu às expectativas do torcedor — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Com a primeira rodada da Série B marcada para os dias 28 e 29 de maio, os recém-contratados terão algumas semanas para acelerar a adaptação e o entrosamento e, assim, melhorar a resposta dentro de campo. O Botafogo ainda tem um compromisso pelo Carioca: vai enfrentar o Macaé, às 18h do próximo domingo, no Nilton Santos.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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