Atividades integradas entre base e profissional são pedidas pelo técnico Marcelo Chamusca sobretudo nas semanas cheias para trabalhar
Paulo Victor é um dos destaques do Glorioso na temporada (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Abril acabou, e o Botafogo já inicia maio com mais um desafio. Neste domingo, o Alvinegro entra em campo contra o Nova Iguaçu, no estádio Nilton Santos, às 18h, em partida válida pelo jogo de ida da fase semifinal da Taça Rio. Assim, para começar o mês com "o pé direito", uma vitória convincente sobre o time da Baixada Fluminense é essencial. O técnico Marcelo Chamusca, portanto, precisa por o que tem de melhor - e isso significa continuar com o voto de confiança nos atletas que subiram da base.
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Na temporada de 2021, o Botafogo usou 32 jogadores, sendo 13 com passagens pela base alvinegra. São eles: Diego Loureiro (goleiro); Marcelo Benevenuto, Kanu e Sousa (zagueiros); Hugo e Paulo Victor (laterais); Kayque, Cesinha e Rickson (meias); e Rafael Navarro, Matheus Nascimento, Ênio e Gabriel (atacantes).
O uso desses jogadores não é por acaso. Em entrevista à Botafogo TV, Lúcio Flávio, auxiliar técnico permanente do clube, lembrou que essa integração entre base e profissional é continuação do que já vinha sendo feito desde a reta final da temporada de 2020. Além disso, ele também revelou que o próprio técnico Marcelo Chamusca pede atividades com atletas que fazem parte do atual elenco sub-20 do Glorioso.
- Eu acho que essa integração é fundamental, especialmente em momento como esse, onde você acaba perdendo receitas e você tem que aproveitar mais os atletas. Então, tem sido muito boa essa relação do nosso profissional com a base, justamente dando a condição e a oportunidade para que esses atletas possam ser observados
- O Chamusca também tem solicitado muito essas atividades, aproveitando justamente os momentos, onde nós temos semanas cheias para sempre trazer os atletas do sub-20 para poderem treinar com o profissional. E, obviamente, para nós conhecermos de perto esses atletas. Então, é uma relação fundamental que os clubes, hoje, possuem, e mais do que nunca o Botafogo tem buscado aproveitar ao máximo essa condição.
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O trabalho feito gera frutos que se traduzem em números. Por exemplo, o líder em passes certos do Campeonato Carioca é Kanu, xerife da zaga do Glorioso. Até o momento, são 452 passes certos e apenas 14 errados, o que resulta em um aproveitamento de 97%.
Outro nome que chama é atenção é Paulo Victor. Com a saída de Victor Luis e as lesões de Guilherme Santos e de Hugo, o Botafogo precisou do jovem PV, que correspondeu a altura. Além das duas assistências no último jogo, contra o Macaé, o camisa 46 lidera o time em dribles e é o segundo em desarmes.
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Como consolidação do trabalho, o gol de número 600 do estádio Nilton Santos foi simbólico. No duelo contra o Macaé, após cobrança de falta de Marcinho, Matheus Nascimento (formado na base) resvalou de cabeça para Kanu (formado na base), que conseguiu a finalização. Antes que a bola entrasse, Sousa (também da base) concluiu para o fundo das redes.
- Creio que com essa mescla da experiência com a juventude, temos tudo para reconstruir um Botafogo que vai dar alegrias para a torcida e que vai estar na Série A, no lugar dele - analisou Sousa.
Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)
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