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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Freeland explica momento do Botafogo: "Não está rico, acho que vai ficar rico e falta pouco"


Dirigente participa de entrevista na Central do Mercado e avisa: "Esperamos que nos próximos 30 a 40 dias consigamos apresentar alguns jogadores de impacto para a torcida"



Matéria em atualização.


Eduardo Freeland, diretor de futebol do Botafogo, foi um dos convidados da Central do Mercado desta segunda-feira. Em entrevista, o dirigente falou sobre a mudança de patamar que o clube passará com a venda da SAF ao investidor John Textor.



- A gente não está rico, acho que a gente vai ficar rico e falta pouco para isso - resumiu.


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Central do Mercado Eduardo Freeland Botafogo — Foto: Reprodução


Há a previsão de um aporte de R$ 100 milhões após a assinatura do contrato. Neste cenário, Freeland evitou falar em nomes, mas confirmou que o clube espera fazer anúncios nos próximos 30 dias. Pontuou que o mais importante é o retorno técnico ao citar que entende a ansiedade da torcida em ver nomes de peso na equipe:



- Esse aporte financeiro vai ser gradativo, não vamos contratar seis, sete, oito jogadores ganhando R$ 500 mil, R$ 600 mil, R$ 800 mil como existe na expectativa dos torcedores. Vamos ser gradativos e nos reforçar aos poucos. Esperamos que nos próximos 30 a 40 dias consigamos apresentar alguns jogadores de impacto para a torcida, mas principalmente num nível técnico que vai dar uma resposta para reposicionar o Botafogo no mercado e nas tabelas das competições. É claro que nossa torcida tem sede de ídolos e jogadores representativos, vamos buscá-los, mas nosso maior foco é no nível técnico.




As respostas de Freeland


Renovações de contrato e transição para a SAF

É um cenário muito complexo, mas com uma perspectiva muito positiva. Acho que o ano passa, para o Botafogo, talvez tenha sido o ano mais difícil da sua história, pensando em todo cenário financeiro, e estar na Série B. Acho que a gente conseguiu vencer essa temporada. Era uma vitória a ser perseguida durante todo ano. Acho que a gente foi muito feliz, passou por muitas questões, a série mostra isso também, toda oscilação que é muito natural dentro do clube, e a gente conseguiu vencer esse desafio. Agora a gente está em uma nova etapa. A gente ainda está no processo de transição. Como tudo aqui no clube está muito sensível nesse momento. A gente ainda não tem a concretude do que vai na prática acontecer, que valores teremos, quando daremos esse salto. A gente discute muito internamente. A gente sabe que o aporte financeiro virá, isso em perspectivas é realmente muito bom. A gente tem que comunicar isso aos jogadores internamente.



É importante a gente ser sensível a esse momento, para a gente poder dar mérito a quem conquistou o acesso à Série A, aos que estiveram aqui, e claro, entender que o mercado se oferece de maneira diferente, gente vai ter recursos para fortalecer a equipe, e que, naturalmente, quando a gente começa olhar para um nicho de mercado maior, esse hiato dos que estavam aqui, e o que ganhavam, e os jogadores novos que podem chegar, é natural que seja grande. É importante a gente estar atento. Sempre gostei de tratar isso de forma muito transparente. Não tem melhor forma do que você ser sincero. E talvez a gente consiga também fazer melhorias para jogadores que entregaram, tiveram mérito, que estavam aqui no ano passado, e de repente a gente conseguir melhor um pouco a remuneração desses atletas que merecem. Mas é um processo que não passa somente por mim. A gente tem todo um processo por trás, que antes passava pelo CEO, presidente, e agora a gente tem um dono, que está em eminência de aquisição do clube, e naturalmente a gente tem que aguardar a aquisição se concretizar, os aportes acontecerem, os processos se definirem, para a gente entender o que a gente vai poder fazer na prática.



O Botafogo está rico?

A gente não está rico. As pessoas que estão comandando o clube hoje estão procurando respeitar muito uma palavra que eu tenho usado muito, e vejo o Braga usando também, que é responsabilidade. Acho que a gente vai ficar rico, e falta pouco para isso, mas a gente não está trabalhando com essa perspectiva. Enquanto o dinheiro não entrar, enquanto as assinaturas que garantam isso não tiverem todas realizadas, a gente tem que trabalhar com o que é a realidade do Botafogo atual. A gente tenta ser o mais responsável por isso.


Até as contratações iniciais foram respeitando essa realidade, respeitando o plano de metas montado pelo clube que rezava um valor de venda de direitos econômicos de atleta importante. Então a gente ter jogadores com potencial de venda era importante. Então tem a ver com isso, claro que mesclando com a experiência também. Então a gente está bem perto de virar um clube rico, e começar a competir no mercado de forma mais agressiva por jogadores, e também na tabela, em posicionamentos mais altos, buscando classificação para Libertadores, que é um dos objetivos, espero que a médio prazo, curto, vamos ver o que vai acontecer, o que o Textor vai trazer de demandas e metas. Espero que ainda esse ano, e o torcedor também espera que sim. É uma vontade, vai depender um pouco também do planejamento financeiro, para entender se a gente consegue se reposicionar, já pensando também nos seis, sete primeiros no Brasileiro Série A.



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Fonte: GE/Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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