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sexta-feira, 24 de junho de 2022

No Rio até domingo, John Textor terá reunião sobre Libra e para planejar próxima janela



Principal motivo para vinda do empresário ao Brasil, segundo ele, foi para receber o título de cidadão carioca, mas aproveitará agenda para alinhar questões dentro e fora de campo



Entre pedidos de fotos, tietadas de botafoguenses e agradecimentos das pessoas, John Textor tem uma agenda cheia no Rio de Janeiro. O empresário americano chegou ao Rio de Janeiro na noite da última quarta-feira e na quinta deu início à série de encontros que culminará no clássico de domingo, contra o Fluminense.


Na última quinta, Textor começou o dia na CBF. Lá, conversou com alguns membros da diretoria, como o diretor de competições Júlio Avellar, o presidente da comissão de arbitragem Wilson Luiz Seneme e o coordenador da seleção brasileira, Juninho Paulista. Depois participou do "Seleção SporTV" e deu entrevista ao Globo Esporte que vai ao ar nesta sexta-feira.


Antes de aparecer na Câmara dos Vereadores do Rio para receber o título de cidadão carioca junto com Carli e Gatito - principal razão para ter vindo ao Rio, segundo ele -, Textor teve outra reunião. Nela, iria analisar a camisa que o Botafogo pretende colocar à venda.


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John Textor, Botafogo — Foto: Davi Barros/ge



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O acionista majoritário do clube ainda tem mais de 48 horas antes do clássico com o Fluminense, neste domingo, no Nilton Santos. Nesse período, outras reuniões e encontros estão previstos. Nesta sexta, Textor tem uma reunião em São Paulo para conversar sobre a Libra. Ele participará de forma remota.


Além das questões fora de campo, o empresário também tratará do que terá impacto quase imediato dentro de campo. Ele tem conversas marcadas com o técnico Luís Castro e o executivo de futebol, André Mazzuco para debater o time e planejar as ações para a segunda janela de transferências.


Em entrevista ao "Seleção SporTV", Textor afirmou que a invasão ao Espaço Lonier na semana passada impactasse negativamente a chegada de jogadores para a segunda janela. Agora, a ideia é traçar estratégias para como agir daqui pra frente com os nomes já mapeados.


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John Textor comenta sobre invasão de torcedores ao CT do Botafogo (https://globosatplay.globo.com/sportv/v/10696681/)



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- O jogador que antes podia vir pode não vir mais por causa daquele dia (da invasão). Você tem direito de berrar "vergonha", mas isso faz o seu time ganhar? Isso faz o seu time jogar melhor no segundo tempo? No estádio, eu peço que os torcedores apoiem nossos jogadores e pensem como podem ajudar esses jogadores. Segure seu grito de vaia, é o que eu peço.


- Eu hesito em falar da pessoa, mas as pessoas sabem de quem estou falando. Grande jogador, veterano. Geralmente o veterano traz mulher, filhos, família. Já é público que ele gosta do nosso projeto, não só do Botafogo, mas do Brasil. Ele tem interesse, mas já foi divulgado publicamente que houve questões de segurança com a família dele, isso acontece em vários clubes. Não quero afetar no Zahavi, porque está afetando todas as conversas que tenho agora na Europa. Aquela invasão foi transmitida de modo mais amplo do que aqui. É um reflexo do que acontece no Brasil.


A princípio, John Textor assistirá ao jogo entre Botafogo e Fluminense, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos, pela 14ª rodada do Brasileirão, e deixa o país. O Bota é o sétimo colocado, com os mesmos 18 pontos do sexto colocado, Fluminense. O Tricolor só está na frente por três gols a mais de saldo.

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