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domingo, 13 de novembro de 2022

Luís Castro lamenta derrota do Botafogo: "Não soubemos lidar com a pressão"



Botafogo perde na Arena da Baixada, termina com a 11ª colocação e disputa a Sul-Americana em 2023




O Botafogo perdeu por 3 a 0 para o Athletico-PR neste domingo, pela 38ª rodada do Brasileirão, e não conseguiu a classificação para a Libertadores de 2023. Após o resultado negativo fora de casa, o técnico Luís Castro disse que o time estava bem no primeiro tempo, mas lamentou que a equipe "não soube lidar com a pressão" depois de sair atrás no marcador. Além disso, o treinador fez um balanço da temporada, pediu reforços para 2023 e falou que o saldo do primeiro ano à frente do Alvinegro foi "aceitável".


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Luís Castro em Athletico-PR x Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



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- Concordo com você, os primeiros 20 minutos foram bons, controlamos o jogo, mas depois não conseguimos mais achar oportunidades de gols. Até os 20 minutos a gente tinha uma boa união entre Jeffinho, Tiquinho e Marçal, estávamos conseguindo criar o jogo por ali, mas o Paranaense se fechou, começaram a nos bloquear, e começaram a ganhar bolas que nos fizeram ficar desequilibrados no momento ofensivo deles.


- Penso que ficamos com receio de continuar fazendo o que estávamos fazendo, e então ficamos sem saídas pelos lados. Nosso lado direito não estava conseguindo criar, e o Athletico Paranaense tomou conta do jogo. Não soubemos lidar com a pressão de ter que fazer dois gols em um ambiente como esse. O Athletico em geral foi melhor, temos que dar os parabéns e saber que eles foram melhores - completou Luís Castro.




Os melhores momentos de Athletico-PR 3 x 0 Botafogo pela 38ª rodada do Brasileirão (<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/FRisKPSITJY" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>)



Perguntado sobre o primeiro ano no Botafogo, Luís Castro fez um balanço da temporada e explicou o porque de ter aceitado o desafio de comandar o time.


- O início foi uma escolha que fizemos pelo Botafogo. Tínhamos contrato e houve o convite, e nós decidimos pelo Botafogo. Um clube com história imensa, forte no futebol mundial, com muitas referências a nível dos jogadores que passaram no Botafogo. A partir disso, uma torcida muito entusiasta, emocional, ao lado do clube, gostam muito do clube. Esse amar sente-se em cada um. Essa emotividade eu sabia que vinha encontrar. Por vezes, nos penalizava com maus resultados, mas é motivo da paixão. Nós decidimos aceitar o projeto de John Textor. Aí entramos nessa montanha russa própria do futebol.


- Criança cai e se levanta e fomos caminhando assim até que ganharmos maturidade e fizemos uma segunda rodada em que as coisas foram mais homogêneas, embora tenhamos tropeçado em alguns jogos que não merecíamos. Aí podem dizer: se não tivéssemos empatado com o Juventude ou o Goianiense em casa, times que acabaram de cair. Mas podemos pensar, se não tivéssemos ganhado o Flamengo ou o Atlético-MG fora. Neste momento, falhamos em um objetivo e conquistamos dois. O objetivo de permanecer na Série A e chegar na Sul-Americana foram conseguidos. Falhamos na última rodada. - afirmou o técnico.


- Não vou dizer que é um excelente balanço, mas é aceitável e dignifica os jogadores e a instituição. Gostaríamos de dar mais à torcida. Estamos desiludidos com isso, mas ainda assim estamos satisfeitos - finalizou Luís Castro, sobre o desempenho do Botafogo em 2022.


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Mesmo com a vitória do Atlético-MG contra o Corinthians, o Athletico-PR garantiu a presença na fase de grupos da Libertadores de 2023. Derrotado na Arena da Baixada, o Botafogo termina o Brasileirão em 11º lugar, com 53 pontos - dois a menos que o Fortaleza, que conseguiu a oitava posição e última vaga para a pré-Libertadores ao vencer o Santos.




"2023 vai ser melhor", diz Pedro | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/2023-vai-ser-melhor-diz-pedro-a-voz-da-torcida-11121951.ghtml)



Veja outros trechos da coletiva de Luís Castro

Experiência no futebol brasileiro e time melhor preparado:


- Nós treinadores somos responsáveis por resolver problemas ao longo da temporada. O que muitas vezes acontece no futebol é que quando o treinador está na equipe e sabe como resolver o problema, por vezes, esse treinador sai. No meu caso, deram tempo para resolver questões, outras estão por resolver. As essenciais foram resolvidas, como colocar no elenco jogadores que eram decisivos para ele virem para a equipe crescer.


- Hoje somos uma instituição que sabe o que quer, e acho que conquistarmos a confiança do torcedor e hoje sente-se uma empatia grande apesar de não termos conseguido o objetivo para hoje, sente-se uma ligação com a torcida. Foram muito importantes nesta reta final, estiveram muito ao nosso lado.


Projeção para 2023 e pedido por reforços:

- Acho que nós devemos olhar para os oito primeiros lugares da tabela. É necessário um conjunto de decisões nossas para por o clube nesse caminho. Quando as coisas têm esse padrão, a dificuldade de dizer o que vai acontecer às equipes, é bom se preparar. A partir desse momento é que se ganha os campeonatos, que é condições de trabalho, jogadores no elenco, perceber o que precisamos, se tem que colocar cinco ou seis jogadores para buscar uma Libertadores, precisamos mesmo desses jogadores. Porque se não, fica difícil.


- Há muitas equipes que tentam chegar à Libertadores, e quando olham estão disputando pela zona de rebaixamento. Não estou dizendo que não vamos ter capacidade para disputar os oito primeiros lugares, que podem dar pré-Libertadores. O futebol brasileiro tem dominado demais, é a minha opinião. Então reforçar o plantel em cima dos que já temos é fundamental.



🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧


Fonte: Por Davi Barros, Redação do ge — Curitiba

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