Alvinegro consegue objetivo mesmo jogando mal no Defensores del Chaco
O Botafogo jogou minimamente bem (ou mal) para empatar com o Guaraní por 0 a 0 em Assunção e se classificar às quartas de final da Sul-Americana. E, pelo contexto da competição, deu certo: o time comandado por Bruno Lage havia vencido o primeiro jogo, colocou o regulamento "embaixo do braço" no Defensores del Chaco e ainda poupou muitos titulares colocando uma equipe mista em campo.
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O objetivo final veio, mas o desempenho não foi lá dos melhores. Em campo, o que se viu foi um Botafogo disperso e errando coisas simples - duas oportunidades de contra-ataques de quatro jogadores contra dois defensores foram jogadas fora por decisões erradas, por exemplo.
A estratégia de Bruno Lage foi rodar o elenco e descansar jogadores. Apenas quatro jogadores titulares iniciaram a partida: Tchê Tchê, Adryelson, Júnior Santos e Marçal, que não poderá jogar contra o Internacional, no próximo sábado, pelo Brasileirão, por causa de suspensão pelo terceiro cartão amarelo.
Um natural desentrosamento em campo já seria esperado, mas o buraco foi mais fundo para o Alvinegro. O meio-campo, liderado por Lucas Fernandes, deu pouca resposta e o ataque, consequentemente, sentiu. O Botafogo teve dificuldade de levar a bola ao campo ofensivo e criar chances de gol.
botafogo, guaraní, sul-americana — Foto: Vitor Silva/Botafogo
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A equipe teve mais sorte que juízo em alguns momentos. No segundo tempo, uma cabeçada de Camacho foi salva em cima da linha por Federico Santander, atacante do próprio Guaraní. A defesa não passou aperto ou conviveu com uma grande pressão dos paraguaios, mas teve sustos.
No fim das contas, o Botafogo retorna ao Brasil com uma importante classificação e jogadores descansados. Eduardo, Victor Sá e Cuesta, por exemplo, não entraram em campo, enquanto Marlon Freitas e Di Plácido não participaram de todo o jogo.
E assim Bruno Lage segue tentando rodar o elenco diante do pesado calendário do Brasil. O Alvinegro não mostrou desempenho no Paraguai, mas cumpriu a missão.
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Fonte: ge/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro
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