Clube ainda não conseguiu levantar uma taça em seu estádio, que se transformou no principal palco do futebol carioca a partir de 2010
Desde 2010, quando o Maracanã foi fechado, o
Engenhão se transformou no principal palco do futebol carioca. No entanto, o
dono do estádio ainda não teve a chance de dar a volta olímpica em sua própria
casa. Pior. Viu os rivais Fluminans (no Brasileiro de 2010) e Flamengo (Carioca
de 2011) fazerem a festa.
Domingo,
o Botafogo tem a chance de disputar a sua primeira final no Engenhão. Contra o
Vasco, às 16h (de Brasília), o time tem esse ingrediente a mais de motivação
num grupo que conta com jogadores identificados com o clube.
Oswaldo de Oliveira comanda o treino do Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agencia O Globo) |
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Não podemos ficar tão ansiosos assim. Estamos treinando para enfrentar um time
forte e isso às vezes atrapalha. A gente sabe o que significa essa primeira
final aqui na nossa casa, mas teremos um adversário difícil pela frente - disse
o zagueiro Antônio
Carlos, que chegou ao clube em 2010.
Desde
2009 à frente do Botafogo, o presidente Maurício Assumpção lembra as taças que
comemorou no Maracanã para minimizar o fato de decidir um título pela primeira
vez no Engenhão. No entanto, não consegue esconder a ansiedade pelo confronto
com o Vasco.
- A primeira taça que levantei foi no Maracanã.
Aliás, foram quatro taças no Maracanã: duas vezes a Taça Rio, uma Taça
Guanabara e o Carioca de 2010. É óbvio no nosso estádio há um prazer e
significado diferente, mas isso não entra em campo. Precisamos ter determinação
e o entendimento de que é importante vencer o Vasco para se qualificar a uma
final contra o Fluminense - disse Maurício.
O
técnico Oswaldo de Oliveira prefere um discurso mais ameno ao tratar da
primeira chance de levantar uma taça no Engenhão. Ao exaltar a invencibilidade de
21 jogos no ano, ele lembra que vários fatores estarão presentes, mas muitos
deles não influenciam diretamente na decisão.
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É uma coisa a mais, uma motivação, mas todos estão muito concentrados. Não é
por causa da história, tradiçao ou superstição. São elementos na órbita que não
entram no núcleo - comentou o treinador. - Nossa csampanha precisa encerrar com
chave de ouro.
Por André Casado e Thales SoaresRio de Janeiro
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