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sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEEDORF: Oswaldo confirma negociação do Botafogo com o jogador do Milan


Técnico diz que assunto vem sendo conversado internamente, mas evita opinar, preocupado com a decisão da Taça Rio contra o Vasco


Oswaldo de Oliveira treino botafogo (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)
Oswaldo de Oliveira evita euforia com Seedorf
(Foto: Thales Soares / globoesporte.com)
O Botafogo trabalha em silêncio com a possibilidade de contratar o holandês Seedorf, que está em fim de contrato com o Milan. O presidente Maurício Assumpção disse que não há novidade sobre o assunto. No entanto, o técnico Oswaldo de Oliveira revelou que a questão vem sendo discutida internamente.
Desde o ano passado, quando Maurício viajou para a Itália, onde encontrou o Seedorf, o assunto vem sendo discutido. Dirigentes do clube trocam e-mails com o jogador e seus representantes, além do contato por telefone.
- A gente pode adiar esse assunto? Não vai ser agora. Temos o Vasco na cabeça. É algo que precisa ser muito conversado. Está claro que é uma jogada de marketing e o clube precisa dar essa tacada. Estamos falando nisso há algum tempo e agora caiu em domínio público. Não há nada resolvido. Sempre que falamos disso, alegamos prós e contras - confirmou Oswaldo.

Clarence Seedorf Milan (Foto: Getty Images)
Clarence Seedorf pertence ao Milan, mas Botafogo está de olho (Foto: Getty Images)

Preocupado com o vazamento da informação, Oswaldo lembrou um fato que aconteceu em 2000, quando foi contratado para ser técnico do Vasco. Na época, Edilson era o nome cotado para reforçar o time, principalmente por já ter trabalhado com o treinador no Corinthians. A situação acabou não se confirmando.
- É cedo para falar disso e depois não acontecer. Em 2000, no Vasco, se falou durante dois meses sobre o Edilson. Ele acabou indo para o Flamengo e fazendo gol em cima do Vasco. Ainda está muito precoce (a questão do Seedorf), verdinha para entrar nesse mérito tendo o jogo domingo. Posso não ser racional o suficiente agora - comentou o treinador.

Por André Casado e Thales SoaresRio de Janeiro

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