Em entrevista ao LANCE!Net, atacante falou sobre início arrasador no Guangzhou Evergrande, sonho de jogar na Europa e planos para retorno ao Brasil
Elkeson comemora um de seus dez gols pelo Guangzhou Evergrande (Foto: Divulgação) |
Mesmo a milhares de quilômetros de General Severiano, Elkeson segue de olho no Botafogo. Tanto que recebeu a ligação da reportagem do LANCE! na madrugada chinesa acordado e cheio de expectativa pelo clássico contra o Vasco, há algumas semanas.
Mais que saudade, o sentimento é de gratidão. Fixado de vez como atacante, o brasileiro teve um começo arrasador na China: são dez gols em apenas cinco jogos, incluindo os três marcados no último sábado, na vitória de 6 a 1 do seu Guangzhou Evergrande contra o Changchun Yatai. A mudança permanente para o ataque se deve a Oswaldo de Oliveira, de quem Elkeson falou muito bem durante o papo por telefone, que durou quase uma hora.
Também em pauta, sua adaptação à cultura chinesa, as experiências treinando com o técnico campeão mundial Marcelo Lippi e a vontade de jogar no futebol europeu.
Veja abaixo o papo com Elkeson:
LANCE!Net: Você está com ótima média de gols até aqui. Como está a adaptação?
Elkeson: Estou muito feliz, não só pelos gols, mas pela adaptação. No início foi um pouco complicado, mas procurei me entrosar rapidamente. Claro que o idioma é muito difícil, mas existe o tradutor que me ajuda bastante aqui. Tem ainda o Muriqui, que está aqui há muito tempo, ajudou bastante.
L!Net: E culturamente tem sido difícil?
E: Quando morava no Rio, tinha uma cozinheira, chegava em casa com tudo pronto. Agora, eu e meus irmãos cozinhamos, fazemos o jantar. A sorte é que tem um lugar aqui perto que é internacional, encontramos de tudo. Só não tem feijão (risos). O clima é muito bom, me surpreendeu.
L!Net: A sua transferência quase não deu certo por problemas com o Botafogo. Ficou com medo de tudo ser cancelado?
E: Sabia de tudo que estava acontecendo, principalmente por causa dessas penhoras do clube. Mas conversamos, combinamos que íamos dar um jeito. Foi bom para todos, o investimento que o clube fez em mim foi recompensado.
L!Net: E você sente saudades? Qual a relação com o clube?
E: Tenho muito carinho, assim como pelo Vitória. Claro que não dá para ver todos os jogos, a gente tenta pela internet. Converso com meus antigos companheiros, falamos sobre a conquista da Taça GB, que foi muito importante para o grupo, para o professor Oswaldo. O presidente também merece, espero que seja campeão logo da Taça Rio também.
LANCE!Net: Você está com ótima média de gols até aqui. Como está a adaptação?
Elkeson: Estou muito feliz, não só pelos gols, mas pela adaptação. No início foi um pouco complicado, mas procurei me entrosar rapidamente. Claro que o idioma é muito difícil, mas existe o tradutor que me ajuda bastante aqui. Tem ainda o Muriqui, que está aqui há muito tempo, ajudou bastante.
L!Net: E culturamente tem sido difícil?
E: Quando morava no Rio, tinha uma cozinheira, chegava em casa com tudo pronto. Agora, eu e meus irmãos cozinhamos, fazemos o jantar. A sorte é que tem um lugar aqui perto que é internacional, encontramos de tudo. Só não tem feijão (risos). O clima é muito bom, me surpreendeu.
L!Net: A sua transferência quase não deu certo por problemas com o Botafogo. Ficou com medo de tudo ser cancelado?
E: Sabia de tudo que estava acontecendo, principalmente por causa dessas penhoras do clube. Mas conversamos, combinamos que íamos dar um jeito. Foi bom para todos, o investimento que o clube fez em mim foi recompensado.
L!Net: E você sente saudades? Qual a relação com o clube?
E: Tenho muito carinho, assim como pelo Vitória. Claro que não dá para ver todos os jogos, a gente tenta pela internet. Converso com meus antigos companheiros, falamos sobre a conquista da Taça GB, que foi muito importante para o grupo, para o professor Oswaldo. O presidente também merece, espero que seja campeão logo da Taça Rio também.
Elkeson na época do Botafogo. Atacante pensa em voltar (Foto: Célio Messias) |
L!Net: Pensa em voltar?
E: Claro que penso. Sou muito grato ao Botafogo e também ao Vitória, Mas agora estou pensando apenas em jogar bem aqui na China. Pretendo também em jogar na Europa. Aí será mais um sonho realizado na carreira.
L!Net: Mesmo com apenas 23 anos, você já jogou com nomes como Seedorf e agora está sendo treinado pelo Marcelo Lippi...
E: Tive o privilégio de jogar com grandes nomes e aprendi um pouco de cada um. Com o Seedorf, aprendi a ser mais profissional. É impressionante a dedicação dele. Agora fico do lado do Lippi sempre, quero absorver tudo que posso dele. Ele ganhou tudo. Agora como atacante, pego várias dicas.
L!Net: Qual o papel do Oswaldo nessa sua mudança para atacante?
E: Agradeço ao professor Oswaldo, por ter me dado a oportunidade, mas por também ter acreditado em mim e me colocado como atacante. Foi complicado no início, não tinha esse espírito de homem-gol, mas me adaptei. Aqui, jogo na mesma função que no Botafogo.
L!Net: Qual o papel do Oswaldo nessa sua mudança para atacante?
E: Agradeço ao professor Oswaldo, por ter me dado a oportunidade, mas por também ter acreditado em mim e me colocado como atacante. Foi complicado no início, não tinha esse espírito de homem-gol, mas me adaptei. Aqui, jogo na mesma função que no Botafogo.
L!Net: Quais as diferenças entre o futebol brasileiro e o chinês?
E: Na China temos liberdade para criar e não preciso marcar muito. A movimentação é um diferencial aqui. No Brasil também tinha liberdade nos jogos, mas aqui ela é ainda maior.
L!Net: Qual o balanço individual que você faz do tempo em que atuou pelo Botafogo?
E: Procuro muito melhorar a minha regularidade aqui. Isso é algo que não tive em 2011 no Botafogo e, em 2012, comecei pegando aos poucos. Esse é meu defeito.
João Vitor Xavier e Thiago Correia - Rio de Janeiro (RJ)LANCENET!
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