Média de público em 2012 é menor do que seis mil e críticas de parte do público incomodou em jogos anteriores. Agora, é reta final de decisões
O Botafogo pode atingir a marca de 20 jogos oficiais sem perder em 2012 na noite desta quarta-feira, contra o Guarani, pela Copa do Brasil. Metade deles no Engenhão, onde o time encarou clássicos, mas vendeu caro para todos os rivais e obteve seis vitórias. Ainda assim, o futebol mostrado não empolgou e se refletiu na presença dos torcedores, que pouco comparecem e até vaiaram em certos momentos. Agora, com a série de decisões, o elenco espera garantir o voto de confiança dos alvinegros, que podem engrenar junto com o time em campo.
- Esperamos muito isso, é sempre importante tero apoio do torcedor. Que incentive a nossa luta pela vitória, lembrando que trouxemos um bom resultado e que, sábado (pela semifinal da Taça Rio, diante do Bangu), também estaremos na mesma situação. Tomara que o Engenhão esteja mais cheio - torce o meia Fellype Gabriel, cujo discurso foi entoado pelo volante Marcelo Mattos.
- Necessitamos muito do apoio do torcedor. Entramos para vencer esses jogos e fica difícil se só tiver cobrança. Sabemos que eles vão apoiar desta vez, é uma parte do mês de decisões. É gostoso para os torcedores também, estava demorando para ter esse momento. É bom jogar assim, acho que todo mundo sonha ver o Engenhão cheio - reforçou.
De todos os gastos envolvidos no estádio, a diretoria sequer lucrou com as rendas das partidas, que não costumam passar de R$ 200 mil. São cerca de R$ 300 mil, ao todo, de prejuízo divulgado em borderôs, só recuperados por meio de anunciantes e outros recursos. A média de público é menor do que seis mil pagantes, mesmo com clássicos, como mandante.
Somando os dez jogos no estádio em 2012, o Bota não reuniu nem 70 mil pagantes
Vale ressaltar que os principais momentos do Botafogo nos últimos anos aconteceram quando a torcida fez sua parte e lotou o Engenhão. Goleadas no Brasileirão de 2011, como contra o Ceará, época em que a equipe estava bem perto do topo da tabela, são exemplos claros.
Em defesa de seu trabalho do dia a dia, Oswaldo de Oliveira fez uma análise dos três meses e meio à frente do comando técnico, embora sempre repita que a avaliação só sairá no fim da temporada, concluindo com o princípio, o meio e o fim.
- Hoje há um conhecimento melhor, mais seguro e atualizado do grupo. Retificamos algumas carências e vejo o nosso trabalho em franco desenvolvimento. O que planejamos, procuramos executar cada vez com mais qualidade. Algumas coisas estão para serem feitas ainda. Sempre em conjunto, num processo de evolução e buscando concretizar isso.
Por André CasadoRio de Janeiro
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