De olho na decisão da vaga contra o Guarani, técnico reforça confiança no atacante e diz que jogadores têm de decidir quem é mais indicado para bater
Loco Abreu não está em xeque nas cobranças de pênalti e conta com a confiança de Oswaldo de Oliveira. Ao que tudo indica, tem o aval para seguir batendo, apesar dos cinco desperdiçados em seis tentativas. O treinador ressalta que, em sua linha de trabalho, a decisão não costuma passar por ele. A confiança vai do sentimento de cada jogador em campo. Raramente, explica, precisa se impor, por crer que é representado por profissionais experientes. E não deve fazê-lo contra o Guarani, nesta noite.
- Pênalti é o momento, e o Abreu é muito bem sucedido nesta técnica. E nessas últimas oportunidades não vêm bem. Contra o Madureira, Herrera bateu e ele estava no jogo. Mas não se sentiu bem e passou para o companheiro. Depende do estado dele na hora. Se alguém argumenta, eles decidem lá se vai ser o Abreu, o Herrera, o Andrezinho... Se eu achar que deve ser fulano, eu interfiro. Mas, dentro da normalidade, não - afirmou.
- Como quase sempre sou o quinto a bater, preciso observar a técnica do goleiro - argumentou o atacante uruguaio, em entrevista ao programa Globo Esporte.
Segundo Oswaldo, não há temor em levar a decisão da vaga às oitavas da Copa do Brasil para a marca da cal. Ele fez o elenco treinar pênaltis no último treino e espera bom aproveitamento. Isso só acontece, porém, se o Bugre vencer por 2 a 1. Empate e até derrota por 1 a 0 dá Botafogo.
- É ganhar ou perder, é impossível empatar nos pênaltis. Perdemos uma disputa (Flu, na semi da Taça GB), ganhamos outra (Treze, primeira fase da competição). Estamos bem, normal - resumiu.
Treino com aproveitamento
Segundo Marcelo Mattos, tudo correu positivamente na atividade de terça-feira, que foi fechada para a imprensa, de modo que o rival paulista não pudesse descobrir como cada um planeja arriscar.
- Foi ótimo, foram uns 12 pênaltis e um errou, acho. O negócio está bom, sim, mas espero que não precise. Sinceramente, prefiro até enfrentar o Guarani do que o Treze. Dá mais espaço. Mas, se não der no tempo normal, é se superar e vencer assim - disse o volante.
Se vacilar, o Glorioso tem um trunfo importantíssimo, por outro lado: o goleiro Jefferson pegou dois pênaltis com o jogo em andamento e mais dois em decisões, nesta temporada.
Por André Casado
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