Bolívar e Dória comandam zaga do Botafogo, que sofreu somente 15 gols neste ano
Botafogo muda defesa e vê média de gols sofridos cair 58% neste ano |
O Botafogo mudou o sistema defensivo para a temporada 2013 e conseguiu encerrar um problema que o atormentava há tempos. Após três anos de apostas mal sucedidas, o Alvinegro encontrou as peças ideais para o setor e deixou Oswaldo de Oliveira livre para se concentrar em outros problemas da equipe. Bolívar e Dória são os titulares da zaga da equipe e responsáveis pela queda em 58% da média de gols sofridos pelo clube neste ano, em relação aos números apresentados em 2012.
A mistura de experiência com juventude deu certo no Botafogo. Bolívar, de 32 anos, faz companhia a Dória, com 18. O sucesso da dupla já despertou interessados. O veterano, com contrato até dezembro, foi observado por outros times do Brasil, mas descartou sair do clube. O jovem tem mercado na Europa, mas o Botafogo se apressou para comprar mais 20% de seus direitos econômicos para segurá-lo.
Nesta temporada, o Botafogo sofreu apenas 15 gols. O clube terminou o Campeonato Carioca com a melhor defesa, quando foi vazado dez vezes. No Brasileiro, o Alvinegro tem a segunda melhor estatística do setor – com cinco tentos sofridos, ao lado de Grêmio e Coritiba. Por fim, Jefferson ainda não foi vazado na Copa do Brasil.
O setor defensivo é completado pelo goleiro e pelos laterais Julio Cesar e Lucas. O Botafogo terá desafio importante às 16h deste domingo, quando enfrenta o Grêmio. Para manter a liderança do torneio, a equipe terá que buscar a vitória fora de casa.
“Todo time que for jogar contra o Grêmio tem que ter paciência. Nós temos que sair da marcação deles, não podemos deixar o jogo truncado, pois eles têm jogadores de qualidade que podem decidir a qualquer momento neste ritmo”, indicou Jefferson, camisa 1 alvinegro.
A confiança está em alta no Botafogo com o bom desempenho defensivo e com a primeira colocação no Brasileiro, conquistada com os 13 pontos ganhos após seis rodadas disputadas. Em 2012, Antônio Carlos e Fábio Ferreira foram os titulares e não tiveram sucesso – foram 80 gols sofridos no ano. Desde 2010, eles eram apostas do clube. O primeiro é reserva atualmente, enquanto o segundo foi enviado ao Criciúma no início desta temporada.
Do UOL, no Rio de Janeiro
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