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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Atacante Caio é alvo da diretoria do Vitória



Jogador está sendo sondado e dirigentes rubro-negros podem aproveitar jogo pela Copa do Brasil para tentar aproximação



Caio - Botafogo (Foto: Paulo Sérgio)
Caio tem longo contrato com o Botafogo, e é um
desejo antigo do Vitória (Foto: Paulo Sérgio)


O atacante Caio, do Botafogo, é um desejo da diretoria do Vitória, adversário do Alvinegro nesta segunda, pela Copa do Brasil. A diretoria do Leão da Barra já está sondando o jogador para tentar levá-lo por empréstimo.

Os dirigentes do Vitória pretendem se reunir com a diretoria do Botafogo em Salvador, nos próximos dias, aproveitando a viagem da delegação do Glorioso à capital baiana, por conta do encontro válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Caio, de 21 anos, já esteve bem próximo do Rubro-Negro Baiano no início do ano, mas permaneceu no Alvinegro e já revelou que desejar ter novos desafios.

Com 120 jogos pelo Botafogo, Caio é o quarto jogador com maior número de atuações pelo clube, entre todos os que compõem o elenco atual. O jovem jogador tem contrato até o fim de 2014, mas não tem sido muito aproveitado. Neste ano, ele jogou 15 partidas, mas teve apenas 306 minutos em campo.

Raphael Bózeo Leia mais no LANCENET!


Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa


Só dá Ela...




Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)


Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)

Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)



 
Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)

Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)


Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)

Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)
Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)

Gandula-talismã do Botafogo já foi candidata a musa (Foto: Divulgação)

Mattos celebra sua melhor atuação no ano e garante que já 'virou a chave'



Volante elogia nível do time na final da Taça Rio, contra o Vasco, e garante foco na Copa do Brasil. Jogo contra o Vitória é nesta quarta, no Barradão

 

Geralmente coadjuvante no time, por força do pelo setor em atua, Marcelo Mattos teve seu trabalho na marcação muito notado na vitória sobre o Vasco, no último domingo, que deu o título da Taça Rio ao Botafogo. O volante admite que teve sua melhor atuação no ano na partida em questão, na qual anulou o meia Felipe no primeiro tempo e praticamente não errou.

- Acho que foi, sim, a minha melhor partida neste ano. Todo mundo esteve bem. Estou sempre no mesmo nível da equipe. Se ela estiver mal, não vou bem. Pelo meu estilo de jogo, dependo muito da equipe. Como quase todo mundo jogou bem, isso ajudou e fiz uma boa atuação, cresci bastante. Mas fiquei feliz mesmo foi com o titulo, era o que buscávamos - afirmou.


O sorriso pela vaga na decisão do estadual, contra o Fluminense, nos próximos dois domingos, no entanto, deu lugar à seriedade na hora de falar sobre o desafio de quarta-feira. O elenco terá de mudar o foco para a Copa do Brasil, competição pela qual encara o Vitória.


- Já desliguei depois da churrascaria, onde jantamos (e houve comemoração pelo título). Mudei a "chave" e foquei no Vitória, pela Copa do Brasil. Estamos nos reunindo nesta segunda de novo, vamos ter pouco tempo, mas temos de aproveitá-lo. Alguns (jogadores) com dores, outros poupados. Vamos treinar melhor nesta terça e fazer de tudo para conseguir ir bem lá e fazer pelo menos um gol fora de casa., o que será muito importante - destacou.


Marcelo Mattos, Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Marcelo Mattos foi o único jogador a dar entrevista nesta segunda (Foto: Satiro Sodré / Agif)


Por André Casado Rio de Janeiro

Botafogo: o simples bem feito




A invencibilidade do Botafogo de Oswaldo de Oliveira na temporada precisava ser testada em um jogo grande, decisivo. Os clássicos ao longo das fases de grupos do estadual e mesmo a semifinal da Taça Guanabara, com derrota nos pênaltis, pouco serviram para medir a força do alvinegro.

Enfim, a final da Taça Rio contra o Vasco. Não o time misto e concentrado na Libertadores que levou três gols de Fellype Gabriel no returno, mas a equipe sólida e motivada pela vitória sobre o arquirrival Flamengo na semifinal.


A resposta do Bota aos questionamentos sobre o potencial do time foi a melhor atuação no ano. Simplicidade, eficiência e soluções para antigos problemas, anteriores à chegada de Oswaldo.


O time foi compacto no 4-2-3-1, sem os buracos que separavam a defesa e Marcelo Mattos de Renato, volante que é quase um meia, e o quarteto ofensivo. O treinador, mais uma vez, deve agradecer e exaltar um dos jogadores mais inteligentes do país: Fellype Gabriel recuou para cumprir as funções do lesionado Renato e preencheu o espaço entre as intermediárias com posicionamento e movimentação perfeitos.


Fez mais: marcou Felipe, qualificou a saída de bola com passe certo e ainda apareceu na frente como um quarto meia, formando com Márcio Azevedo e Maicosuel um trio voou pela esquerda, aproveitou a tarde profundamente infeliz do vascaíno Fágner e construiu dois dos três gols.


Dois deles de Loco Abreu, o atacante único que foi beneficiado pela boa atuação coletiva e incomodou a lenta e frágil dupla de zaga adversária. O Botafogo conseguiu o que tentava há tempos: alternar velocidade e bola aérea confundindo a marcação.


O uruguaio fazia o pivô pelo centro com bola rasteira acionando o trio (ou quarteto) de meias e o lateral que descia – mais Márcio Azevedo que Lucas, atento a Diego Souza. Elkeson revezava com Andrezinho à direita e pelo centro e dava profundidade às ações ofensivas com Maicosuel, um azougue para cima de Fágner e autor do terceiro gol em bela conclusão.


Com a ajuda da esperta (e bela) gandula do Engenhão, a reposição rápida para Azevedo encontrar Abreu livre na pequena área para abrir o placar. Na cobrança de falta de Elkeson, a eficiência de uma jogada bem conhecida: centro alto para Fábio Ferreira escorar e Loco completar. Costuma funcionar também com Antonio Carlos. Sem segredos.



O 4-2-3-1 do Bota ganhou força no meio com Fellype Gabriel marcando e jogando. Na frente, velocidade e centros para Abreu; Vasco no 4-3-3 com problemas pela direita e Felipe bem marcado.

 O Vasco teve a bravura costumeira, mas não inspiração. Ficou com a bola (58% de posse), concluiu mais (19 a 10) e atacou no 4-3-3 habitual explorando falhas já conhecidas da retaguarda adversária: laterais que penam na marcação e fazem mal a cobertura por dentro. O time de Cristóvão Borges, porém, cometeu erros técnicos e táticos imperdoáveis.


Além do miolo de zaga e de Fágner, Alecsandro, Feltri, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza estiveram muito abaixo da produção nos melhores momentos do time no ano. Rômulo lutou, como sempre, e Éder Luís correu demais. Mas falhou nas conclusões.


A reação no final – com Carlos Alberto, novamente muito bem e marcando o gol “de honra”, Juninho e Allan nas vagas de Fágner, Alecsandro e Felipe – foi muito mais em função do cansaço alvinegro e da inexperiência dos volantes Gabriel e Jadson, substitutos de Andrezinho e Fellype Gabriel, no combate e na retenção da bola no meio-campo. Herrera, que entrou no lugar de Maicosuel, Abreu e Elkeson ficavam à frente, com o Bota praticamente num 4-3-3 que sofreu com a pressão do oponente.



No final, Bota no 4-3-3 teve problemas para reter a bola no meio e conter a pressão vascaína comandada por Carlos Alberto.
Apesar dos sustos desnecessários, a vitória com autoridade legitima os 23 jogos sem derrota e iguala forças com o Fluminense para uma decisão sem favoritos. A conquista do returno não muda as perspectivas. O Botafogo não joga o melhor futebol do país, Oswaldo de Oliveira não é o gênio da raça nem Fellype Gabriel um supercraque.
Mas a combinação da base mantida com quem chegou em 2012 deu liga e começa a apresentar consistência em resultados e desempenho. O Bota faz o simples bem feito e, por isso, merece atenção e respeito.


Por André Rocha/GE

Postura retraída de Márcio Azevedo e Lucas alavanca o título do Botafogo



Gol no início da final contra o Vasco favorece tática do Alvinegro, que joga recuado e marca duas vezes explorando os espaços nas costas de Fagner



A ausência de Renato, com uma lesão no tornozelo esquerdo, não prejudicou o sistema defensivo do Botafogo, que teve seus laterais voltados à marcação na final da Taça Rio contra o Vasco, vencida pelo Glorioso por 3 a 1 (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado). Durante toda a partida, Lucas e Márcio Azevedo só foram até a linha de fundo uma vez (cada) e não buscaram o jogo aéreo sequer uma vez. Em compensação, os dois se desdobraram na defesa e fecharam os espaços pelos flancos, enquanto os laterais vascaínos se arriscaram mais no ataque, conforme mostram os mapas de calor. Eles alçaram quatro bolas na área alvinegra cada um. A movimentação dos laterais alvinegros foi intensa. Lucas foi quem mais correu entre todos os atletas ao longo da partida, com 10,154 km percorridos. Márcio Azevedo fez 9,191km.


Mapa de calor fagner thiago feltri vasco lucas marcio azevedo botafogo (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)



De acordo com André Rocha, responsável pelo blog "Olho Tático", a estratégia foi mais em função do rápido primeiro gol alvinegro, marcado por Loco Abreu aos três minutos (na única jogada de linha de fundo de Márcio Azevedo), do que uma opção tática adotada por Oswaldo de Oliveira. A postura, porém, ajudou o time a não sentir a ausência de Renato na marcação.


- Foi uma consequência das circunstâncias do jogo. O Botafogo joga no 4-2-3-1, os laterais são mais alas, fracos no confronto direto. Mas o primeiro gol do Botafogo mudou a cara do jogo. O time adotou uma postura mais defensiva, de contra-ataque, ficou mais agrupado e diminuiu o risco dos laterais levarem bolas nas costas. Além disso, encontrou caminho mais fácil nas costas do Fagner, já que o Fellipe Bastos foi jogar do outro lado e a direita ficou desguarnecida. Era natural que se criasse por ali, com Maicosuel, Fellype Gabriel, Andrezinho... Normalmente, o Eder Luis volta para recompor a marcação com o Fagner, só que o Botafogo fez jogadas mais agudas, com lançamentos para o ataque - explicou.


info distâncias percorridas Botafogo X Vasco (Foto: arte Esporte)



Nos dois jogos finais do Campeonato Carioca, o Botafogo terá pela frente o Fluminense, que foi o campeão da Taça Guanabara. Mas apesar de mudar o adversário, André Rocha acredita que os laterais alvinegros vão continuar mais presos à marcação devido à formação tricolor.


- A tendência é que eles fiquem mais contidos, já que, assim como o Vasco faz com Diego Souza e Eder Luis, o adversário também joga com dois abertos pelas pontas: o Thiago Neves, o (Rafael) Sobis ou o (Wellington) Nem. O Fluminense também gosta de atuar no contra-ataque, mesmo sem o Nem. Quem fizer o gol primeiro vai definir quem vai jogar atacando.


Após a partida, o técnico Oswaldo de Oliveira rasgou elogios a Fellype Gabriel, que jogou improvisado de segundo volante no lugar de Renato. André Rocha concordou com as palavras do comandante e defendeu a permanência do jogador no time mesmo com a volta de Renato.


- O Fellype Gabriel foi para um centro menor, que é o Japão, e evoluiu enormemente. Ele é hoje talvez o mais inteligente taticamente no futebol brasileiro. Pode jogar aberto, por dentro, sabe marcar, criar, chegar na frente, fazer gol... Ele é muito completo, rende onde for escalado. Para mim, o Renato voltaria no lugar do Andrezinho, que está rendendo um pouco menos em relação aos outros. Ficaria o Marcelo Mattos com o Renato, e os três meias na frente, alternando intensa movimentação. Maicosuel, Elkeson e Fellype Gabriel sabem jogar pelos dois lados e centralizados.

 
marcio azevedo botafogo troféu taça rio (Foto: Bruno Rurano / AgÊncia Estado)
Márcio Azevedo ergue a Taça Rio após a vitória sobre o Vasco (Foto: Bruno Rurano / Agência Estado)


Por Thiago de Lima Rio de Janeiro

Emprestado pelo Corinthians, Vítor Júnior treina junto ao time do Botafogo



O título da Taça Rio trouxe a confirmação de novidades no elenco do Botafogo, já nesta segunda-feira. Após oficializar a contratação do lateral-direito John Lennon, ex-Vila Nova, o meia-atacante Vítor Júnior também está muito próximo de assinar contrato. Pouco aproveitado no Corinthians, o jogador, de 26 anos, chegou ao Rio de Janeiro nesta manhã e depende apenas da aprovação nos exames médicos para ser oficializado. Liberado pelo Timão, ele até compareceu ao Engenhão.
Sem ritmo, Vitor Júnior não perdeu tempo: vestiu o uniforme de treino e foi a campo para se juntar aos reservas, que trabalharam com bola. Os titulares realizaram uma atividade na academia e não precisaram encarar a forte chuva. O acerto é por empréstimo válido por uma temporada.
Vitor Júnior já passou por vários clubes. O meia esquerda iniciou sua carreira nas categorias de base do Internacional, passando depois por Cruzeiro, Dinamo Zagreb (CRO), Sport, Santos, Kawasaki Frontale (JAP) e foi um dos destaques do Atlético Goianiense nos anos de 2010 e 2011 antes de parar no clube paulista.
Nesta temporada, fez apenas oito jogos pelo Corinthians. Não conseguiu ganhar espaço e ficou fora da lista dos inscritos na Libertadores. Vitor Júnior perdeu pontos com Tite quando foi expulso com poucos minutos em campo no empate de 1 a 1 com o Bragantino, pelo Paulistão. Ele entrou em campo aos 16 minutos e, aos 26, recebeu o cartão vermelho por puxar o adversário – já havia recebido o amarelo anteriormente.
Classificado para a decisão do estadual, o Alvinegro enfrenta o Fluminense nos próximos dois domingos, mas tem o Vitória, quarta-feira, no Barradão, pelas oitavas da Copa do Brasil.
Por André Casado, Carlos Augusto Ferrari e Thales Soares Rio de Janeiro