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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Escalação do Botafogo: Hugo ganha nova chance de mostrar serviço



De contrato renovado, lateral será titular novamente com a suspensão de Marçal e se candidata a assumir a posição em definitivo




O Botafogo terá o lateral-esquerdo Hugo na equipe titular para a partida contra o Goiás, na próxima segunda-feira, às 20h, no Estádio Nilton Santos. O jovem, que teve o contrato renovado até 2025, será o substituto de Marçal, que cumpre suspensão por expulsão contra o Corinthians.







Botafogo busca confiança após três derrotas no Brasileirão (https://ge.globo.com/video/botafogo-busca-confianca-apos-tres-derrotas-no-brasileirao-11986765.ghtml)


O jovem de 20 anos volta a começar uma partida depois de boas atuações em agosto, contra Internacional, Defensa y Justicia e Bahia. Contra o tricolor de aço, última vitória alvinegra na temporada, deu assistência para Luís Henrique marcar no segundo tempo.



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+ Com multa de R$ 500 milhões, Hugo renova com o Botafogo até 2026



Bruno Lage tem praticamente todo o elenco à disposição. Além de Marçal, apenas Rafael e Patrick de Paula, que só voltam de lesão em 2024, não podem jogar. Oito jogadores, porém, estão pendurados e podem cumprir suspensão no clássico contra o Fluminense se levarem amarelo. São eles: Rafael, Matías Segovia, Philipe Sampaio, Hugo, Janderson, Adryelson, Diego Costa e Tchê Tchê.


Com dois treinamentos antes da partida, que acontece na segunda-feira, Lage vem testando alternativas no time titular e também possibilidades para usar no decorrer das partidas. Normalmente, o português só bate o martelo de qual será o 11 inicial na preleção, no dia do jogo.



Escalação provável: Perri, Di Plácido, Adryelson, Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Gabriel Pires) e Eduardo; Luís Henrique (Segovinha), Victor Sá e Tiquinho Soares





Hugo, do Botafogo, comemora gol sobre o Guaraní — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Líder do Brasileirão com 51 pontos somados, o Botafogo tem uma vantagem de sete sobre o segundo colocado, atualmente o Palmeiras. O Glorioso vem de quatro derrotas consecutivas, sendo três no torneio nacional e uma na Copa Sul-Americana.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Com multa de R$ 500 milhões, Hugo renova com o Botafogo até 2026



Lateral-esquerdo, que tinha vínculo inicial se encerrando em 2024, renovou por mais dois anos e ganhou valorização salarial




O Botafogo fechou, nesta semana, a renovação contratual de Hugo até 2026. O antigo vínculo do lateral-esquerdo se encerraria no final de 2024. Com a possibilidade de o defensor assinar pré-contrato com outra equipe a partir do ano que vem, o Alvinegro assinou o novo contrato, que conta com uma multa rescisória de 100 milhões de euros (R$ 533 milhões, na cotação atual).







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Hugo é revelado pelas categorias de base do Botafogo e estreou profissionalmente em 2020. O defensor vive a temporada com mais jogos no time principal - já são 29 aparições em 2023.



Foi justamente pelo destaque recente que a diretoria correu para garantir um novo contrato para o lateral, que contava com sondagens de clubes do exterior.





Hugo, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Com a expulsão de Marçal contra o Corinthians, na última rodada do Brasileirão, o camisa 21 será titular diante do Goiás, nesta segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, em partida válida pela 25ª rodada.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Oscilação natural ou má fase? Comentaristas analisam momento do Botafogo no Brasileirão



Vindo de três derrotas consecutivas, o líder do Campeonato Brasileiro viu a diferença para o vice, que já foi de 13, cair para sete pontos




O Botafogo lidera o Campeonato Brasileiro com 51 pontos somados e sete de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras. Apesar da vantagem, o torcedor alvinegro vem ressabiado depois da equipe sofrer três derrotas consecutivas para Flamengo, Atlético-MG e Corinthians.


A sequência, que mais do que dobrou o número de jogos perdidos pelo clube no Brasileirão, levantou questionamentos sobre o trabalho de Bruno Lage. O ge pediu aos comentaristas Marcelo Raed, Richarlyson e Ricardo Gonzalez para analisar o momento do alvinegro e os motivos da queda de desempenho.


Oscilação natural

Depois de fazer o melhor primeiro turno da história dos pontos corridos com 20 times, o Glorioso iniciou a segunda metade do campeonato com dificuldades. São só quatro pontos somados em cinco partidas. Richarlyson entende que a oscilação de resultados é natural dentro da competição.




Richarlyson vê fase do Botafogo como oscilação natural (https://ge.globo.com/video/richarlyson-ve-fase-do-botafogo-como-oscilacao-natural-11984627.ghtml)



- É muito importante para o Botafogo e para o seu comandante saber que oscilações dentro do Campeonato Brasileiro são normais. Lembrando que, as três derrotas foram para times que são bons, Flamengo, Atlético-MG e Corinthians. O mais importante é saber que acontece, não perder a rota, não achar que está tudo errado e dar continuidade no trabalho. Tenho certeza que o Botafogo pode voltar a fazer grandes jogos e a vencer.


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O que o Alvinegro fez nos primeiros 19 jogos é difícil de repetir. Foram 15 vitórias, dois empates e duas derrotas, com direito a uma sequência de seis triunfos consecutivos. A queda de resultados é natural em comparação com o que foi feito anteriormente.


- A situação que é mais difícil para o torcedor entender e aceitar, é que a situação de hoje do Campeonato Brasileiro é a normalidade. O Botafogo já provou ser tão capaz de vencer o Campeonato Brasileiro como é o Palmeiras, o Grêmio, o Fluminense e até o Bragantino. O que era anormal era o Botafogo estar 12, 15 pontos à frente. É natural que daqui até a 38ª rodada aconteça uma alternância na liderança. Hora um ganha, outro perde - destacou Gonzalez.


Importante é saber quem vai chegar na liderança na última rodada e vai conquistar esse título. O Botafogo tem plenas condições de ser esse clube
— Ricardo Gonzalez


Alternância na ponta direita

Parte do contexto que explica a queda de rendimento do time de Bruno Lage passa diretamente pela instabilidade do lado direito da equipe. Neste início de segundo turno, o português segue testando variações para encontrar uma solução para a equipe.


Em cinco jogos, três combinações diferentes já foram testadas para iniciar as partidas. Durante esta busca pelo par ideal na ponta direita, nenhum dos pontas teve uma participação direta em gol. A última vez foram os dois gols de Gustavo Sauer contra o Coritiba, na reta final do primeiro turno.


- Fora da análise fria dos números, precisamos entender como o técnico pensa a ocupação no campo ofensivo e a busca por espaços para definir as jogadas. Quando o Bruno Lage opta por um meia pelo lado do campo, ele pensa em ajudar na construção a partir daquele setor. E no futebol moderno, é muito difícil, diria até que quase raro, que você consiga construir e definir uma jogada pelo mesmo setor. Ou seja, se ele pensa no lado direito como um setor para apoio na construção, geralmente o espaço para a definição da jogada vai aparecer no lado oposto do campo - explicou Marcelo Raed.


Mas como tudo no futebol, nada é permanente e toda a variação acontece pela busca pelo espaço livre. A grande questão, para mim, é que nenhum jogador que entrou ali conseguiu entregar o que o Lage pede, o que o time precisa e o que o adversário oferece. Quando houver esse entendimento, o lado direito pode virar mais efetivo.
— Marcelo Raed


Mudança defensiva

O Botafogo tem, até aqui, a melhor defesa do Campeonato Brasileiro com apenas 15 gols sofridos. Mas uma mudança na forma de se defender tem deixado o time mais exposto, de acordo com o comentarista Ricardo Gonzalez.


Ricardo Gonzalez aponta mudança defensiva no Botafogo


- A única responsabilidade que eu vejo no Bruno Lage nesse momento de instabilidade do Botafogo é a mudança no sistema de marcação. O Luís Castro marcava um pouco mais atrás, com as linhas mais baixas, e isso dava um conforto maior para a linha de defesa.

O Lage gosta de marcar um pouco mais alto, com a linha chegando até a intermediária. Com isso, quando perde a bola e é atacado, jogadores como Adryelson e Víctor Cuesta precisam percorrer um campo de jogo maior. Há um desgaste maior e perda de um pouco da eficiência defensiva. Nada que não possa ser recuperado.
— Ricardo Gonzalez


Os números de gols sofridos mostram um aumento nas últimas partidas, sob o comando de Lage. Com o antecessor, Luís Castro, foram sete sofridos em 12 jogos, saindo em branco em sete dessas partidas, média de 0,58.


Sob a gestão de Bruno Lage são oito gols sofridos em nove partidas, média de 0,89. O desempenho atual ainda é muito bom, mas comparado ao anterior deixa a impressão de um time mais exposto defensivamente.


Chance de virada

Depois de uma sequência dura, com um clássico e duas partidas fora de casa, agora o Glorioso volta ao Nilton Santos. Na próxima segunda-feira, às 20h, enfrenta o Goiás pela 25ª rodada do Brasileirão e tem a chance de mudar o momento e voltar a vencer.


- O Botafogo tem a chance de enfrentar um Goiás que está ameaçado. Jogando dentro de casa, só perdeu esse jogo contra o Flamengo. Com o Bruno Lage, tem tudo para voltar a ser aquele Botafogo que nós aprendemos a gostar com grandes jogos nesse Campeonato Brasileiro. Não há nada de errado, só voltar as atenções, ter a concentração e errar o mínimo possível.

Não tenho dúvida que esse Botafogo está andando a passos largos para o título do Brasileirão 2023.
— Richarlyson



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Fonte: ge/Por Giba Perez, Jéssica Maldonado, Matheus Andrade e Sergio Santana — Rio de Janeiro