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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Definidos os mandos de campo e datas das quartas de final da Copa do Brasil

Grêmio, Atlético-PR e Vasco decidem em casa. As partidas entre Flamengo e Botafogo ainda não tem locais definidos



Copa do Brasil: Alexandre Pato (Corinthians), Barcos (Grêmio), Forlán (Internacional), Paulo Baier (Atlético-PR), Walter (Goiás), Juninho (Vasco), Seedorf (Botafogo) e Elias (Flamengo) (Fotos: Arquivo LANCE!)
Definidos os mandos de campo das Quartas de Final da Copa do Brasil (Fotos: Arquivo LANCE!)
O sorteio realizado nesta tarde, na sede da CBF, definiu a ordem dos mandos de campo das quartas de final da Copa do Brasil. Os jogos de ida acontecem só no final deste mês de Setembro, no dia 25, quarta-feira. As partidas de volta serão disputadas quase um mês depois, no dia 23 de Outubro. Os horários dos jogos ainda não estão definidos.

Jogos de Ida - 25/9

Corinthians x Grêmio
Internacional x Atlético-PR
Goiás x Vasco
Botafogo x Flamengo

Jogos de Volta - 23/10

Grêmio x Corinthians
Atlético-PR x Internacional
Vasco x Goiás
Flamengo x Botafogo


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Bota consegue efeito suspensivo e é reintegrado ao Ato Trabalhista


Clube fica livre de penhoras relacionadas a dívidas trabalhistas




O Botafogo anunciou, via site oficial, que está reintegrado ao Ato Trabalhista. Segundo nota divulgada pelo clube, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Araujo Drummond, concedeu efeito suspensivo ao recurso apresentado pelo clube. Com isso, está livre de penhoras até o julgamento do caso, ainda sem data para acontecer e todos os mandados serão recolhidos como determina a decisão judicial.

O Botafogo foi excluído do Ato Trabalhista depois de um parecer técnico do TRT, que considerou uma tentativa de fraude do Botafogo o não pagamento de 20% dos valores arrecados pela Companhia Botafogo. O clube contestou essa decisão e conseguiu o efeito suspensivo.

Com o efeito suspensivo concedido, o Botafogo volta a ter apenas 20% de suas receitas penhoradas pela Justiça do Trabalho como determina o ato.

Essa decisão evita as penhoras apenas na Justiça do Trabalho. Os bloqueios feitos pela Receita Federal seguem válidos. O dinheiro da venda de Fellype Gabriel e Andrezinho ainda está preso - cerca de R$ 8 milhões. O clube espera ainda este mês uma decisão favorável nesse caso, permitindo a volta ao programa da Timemania e, com isso, a liberação do montante.

Com relação ao valor pago por Vitinho (R$ 18 milhões, referentes a 60% da negociação com o CSKA Moscou), o Botafogo conseguiu receber toda a quantia antes de o clube ser intimidado tanto pela Justiça do Trabalho quanto pela Receita Federal, em uma nova execução fiscal que só chegou ao conhecimento do clube na segunda-feira. Esse montante ajudou no pagamento dos salários, que estavam dois meses atrasados, além da premiação pelo título do Campeonato Carioca.

Confira a nota do clube:

"O Botafogo de Futebol e Regatas comunica que o Exmo. Sr. Presidente do TRT-RIO concedeu efeito suspensivo ao recurso apresentado pelo clube, o que, no momento, restabelece o Ato Trabalhista.

O Botafogo F.R. entende que demonstrou no seu recurso não ter descumprido o Ato Trabalhista, muito menos ter praticado qualquer fraude, apesar de todas as dificuldades econômico-financeiras que vem passando.

O Botafogo F.R. ressalta que confia na Justiça".

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Diretor do Botafogo avisa: 'Vamos rever nosso contrato com o Maracanã'


Sérgio Landau elogiou parceria com grupo gestor, mas diz que Glorioso quer participar mais de receitas de outros setores do estádio. Reunião entre as partes já na semana que vem




Landau - Botafogo (Foto: Satiro Sodre/AGIF)
Sérgio Landau quer mudanças em acordo
(Foto: Satiro Sodre/AGIF)
O tom não é ameaçador, mas o diretor-executivo do Botafogo, Sérgio Landau, revelou que o clube e a concessionária que administra o Maracanã iniciarão uma revisão do contrato firmado entre as partes. Ao L!Net, o dirigente indicou que há necessidade de maior participação do Glorioso em outros setores do estádio.

Landau também deixou claro que os clubes têm de ser mais efetivos na venda de ingressos e no controle de acesso. O diretor defendeu o diálogo como a melhor saída para o caso, mas pediu mais abertura por parte da concessionária.

– Às vezes eles se fecham como ostras – disse Sérgio Landau.
Leia a íntegra da entrevista.

Que avaliação que pode ser feita do início da relação entre Botafogo e Maracanã S.A?
Dentro das circunstâncias de perda momentânea do Engenhão, entendemos que fizemos um contrato interessante (de 35 anos). Temos uma parte do estádio e custos associados a estes 43 mil lugares. Não obstante termos este contrato, Botafogo e Maracanã já iniciam uma discussão para ver se conseguem ajustar o acordo. Os ajustes seriam em relação à melhoria do conceito, queremos tornar firme a relação dos torcedores com o estádio. Hoje, o torcedor sabe que um pedaço é de um, enquanto um é de outro. Entendemos que não é positivo, precisamos alinhar interesses. Estamos discutindo uma reformulação, começaremos as conversas a partir de semana que vem.

Este novo alinhamento passaria por quais pontos?
Temos um contrato que entendemos ser muito bom. Por outro lado, entendemos que a identidade do torcedor com o estádio tem de crescer. A maneira de crescer é acabar com as áreas cativas do clube e da concessionária. Propusemos dar início a uma discussão de como reestruturar o contrato.

Flamengo sinalizou que os clubes deveriam ser mais efetivos na gestão. Como o Botafogo vê a questão?
Acho que a observação do Flamengo faz sentido, principalmente quando diz respeito às operações que são de responsabilidade dos clubes, como venda de ingressos e controle de acesso. Descobri neste domingo que a venda na internet foi suspensa às 11 horas, o que não pode acontecer. Se o Botafogo tiver gerência neste processo, não vamos permitir que aconteça. Quando esta operação se distancia do clube, prejudica o clube e o espetáculo. Queremos dizer que o Botafogo entende que a aproximação cada vez maior com o Maracanã S.A só tende a melhorar, seja no aspecto comercial ou no operacional.

O Botafogo entende que a concessão do estádio é um bom caminho ou o ideal seria que o Maracanã voltasse para o governo?
Sobre os clubes, acho que se o concessionário se abrir mais e escutar mais, para que a gente discuta melhor a operação, isso melhora e resolve a questão. Se o modelo for voltar para as mãos do governo, é um julgamento mais do estado, pois eles teriam de assumir custos. Insisto que a aproximação da operação da concessionária com os clubes é saudável.

Vocês têm encontrado barreiras para ampliar o diálogo?
O relacionamento com a concessionária tem sido positivo, mas entendemos que às vezes a concessionária se fecha que nem ostra, não conseguimos discutir certos detalhes. Mas os contatos são amigáveis, o Borba (João, presidente do Maracanã S.A) tem sido uma pessoa muito carinhosa.

Quais os pontos mais importantes na discussão do contrato?
O modelo tem de estar melhor para as duas partes. Temos de tentar entender como a gente transforma este modelo que cria um apartheid no estádio. Achamos que o clube tem de participar um pouquinho mais das outras modelagens de receitas. Eles ganharam uma licitação, mas o conteúdo do estádio é a torcida. E temos de melhorar muito a questão operacional, o nosso cliente está reclamando por melhorias.


Leo Burlá (RJ) LANCENET! 

Após vendas e convocações, Botafogo se adapta para reta decisiva


Perda de jogadores importantes, convocações e suspensões podem complicar a vida do time para as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil



Botafogo e São Paulo empatam sem gols no Maracanã (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Botafogo tem força para o título?
(Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Vendas, convocações e suspensões e pouco tempo para treinar. Essas são algumas das dificuldades que o Botafogo tem enfrentado na temporada. E, assim como na selva, no Campeonato Brasileiro só os mais fortes conseguem sobreviver.

Após o empate em 0 a 0 com o São Paulo, diversos fatores ficaram evidentes a respeito da equipe alvinegra. O principal deles é que, com o elenco reduzido após as saídas de jogadores, Oswaldo fica impossibilitado de promover um rodízio no time. Como consequência, há um desgaste nos atletas, que têm tido pouco descanso entre um jogo e outro. No domingo, quase ninguém ficou de pé depois do apito final.

Para piorar, a rodada não ajudou. O Glorioso agora está em quarto lugar e vê o líder Cruzeiro abrir quatro pontos de vantagem. Com isso tudo, fica a pergunta: O atual elenco pode manter o Botafogo na luta pelo título?  Para o zagueiro Bolívar, sim.

- Tivemos muitas perdas (vendas de jogadores), mas o rendimento nunca caiu. Sabemos que jogadores foram embora e deram a contribuição, mas isso abre para outros jogadores. Vou citar o Fellype Gabriel. Ele acabou saindo e dando oportunidade para o Vitinho. Se ele não tivesse saído, talvez o Vitinho não tivesse despontado. Essa é a prova que uns saem e outros dão força. Temos um plantel qualificado, o Oswaldo pode contar com os jogadores. Temos um plantel de qualidade - disse Bolívar.

Sem a expectativa de que contratações sejam feitas, cabe ao botafoguense apoiar os que lá estão e torcer para que os contratempos que vêm assolando o Botafogo abandonem General Severiano.


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Botafogo reduz folha em 15% com vendas, mas não economiza 'um Seedorf'



Botafogo vendeu seis atletas neste meio do ano e reduziu sua folha salarial em 15%





Imerso em uma das piores crises financeiras de sua história, o Botafogo tentou de tudo para manter o elenco competitivo nesta temporada - até mesmo os salários dos dirigentes foram reduzidos em 20%. Tudo para que os cortes não chegassem aos atletas. Mas não houve jeito. Seis jogadores tiveram que ser negociados nesse meio de ano, o que representou uma redução de 15% na folha salarial do futebol alvinegro.

Porém, as vendas de Fellype Gabriel, Andrezinho, Jadson, Antônio Carlos, Henrique e Vitinho, juntas, representam uma economia de R$ 555 mil por mês. Apesar de representar um alívio aos cofres do Botafogo, a quantia ainda é inferior ao salário gasto com Seedorf, que recebe R$ 700 mil. Com as saídas e as novas contratações, casos de Hyuri, Dankler e Elias, a folha salarial do Alvinegro caiu de R$ 3,5 milhões para pouco menos de R$ 3 milhões.

O único arrependimento do Botafogo nessas vendas foi Vitinho. O Alvinegro admite que o objetivo era segurar o atacante até o fim do ano e não negociá-lo com o CSKA Moscou-RUS, que pagou a multa rescisória de 10 milhões de euros (R$ 31,6 milhões). A diretoria optou por não dar um aumento salarial para o jogador após o Carioca e não conseguiu convencer o camisa 31 a renovar seu contrato após forte assédio dos russos com suas boas atuações no Brasileiro.

O restante fazia parte do planejamento emergencial do Botafogo em reduzir sua folha salarial. Nos casos de Fellype Gabriel e Andrezinho, o Alvinegro nem mesmo recebeu sua parte da negociação, já que os R$ 8 milhões de direito foram penhorados pela Receita Federal. Neste caso, o clube economizou R$ 270 mil de salário de ambos os atletas.

Mas as duas negociações que o Botafogo mais 'comemorou' foram as de Antônio Carlos e Henrique. A dupla perdeu o status de titular na temporada e ficou no banco de reservas com salários considerado altos. O zagueiro e o atacante recebiam R$ 130 mil cada e não davam o retorno esperado ao Alvinegro dentro de campo.

E o alívio aos cofres parece ter ajudado o Botafogo a quitar grande parte da sua dívida com o elenco. Os jogadores que recebem pela carteira de trabalho estão com os vencimentos em dia. Já os atletas que recebem por direito de imagem estão com apenas o mês de julho atrasado – o de agosto vencerá no dia 20 de setembro.

Representante do CSKA diz que verba de Vitinho não será penhorada
Representante do CSKA-RUS na negociação por Vitinho, o advogado Daniel Cravo, tratou de dar uma boa notícia aos torcedores do Botafogo. Segundo ele, o Alvinegro não terá que se preocupar com um dos vilões da atual crise financeira: as penhoras. Procurado pela reportagem, o clube não se manifestou até o fechamento da matéria.

"Ao contrário do que alguns especialistas, que não participaram das negociações, disseram não houve nenhuma penhora na venda do Vitinho. Não sei dizer o que ocorreu com a verba. Só posso te dizer que não houve penhora alguma", disse Daniel Cravo, ao UOL Esporte.

Bernardo Gentile
Do UOL, no RIO Vítor