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domingo, 26 de agosto de 2012

Tímido nas finalizações contra o Fla, Botafogo pretende trazer atacante

Em 12 bolas levantadas na área e dez chegadas à linha de fundo, equipe alvinegra não tem uma conclusão pelo alto sequer durante o clássico


O empate em 0 a 0 com o Flamengo mais uma vez evidenciou um problema do Botafogo. Apesar de o time chegar bastante à linha de fundo e alçar bolas para a área, nenhuma jogada foi concluída. A falta de um homem de área é um problema que o técnico Oswaldo de Oliveira terá de resolver no elenco. Na partida contra o Palmeiras, válida pela Copa Sul-Americana, o atacante Rafael Marques sofreu uma forte torção no tornozelo esquerdo e não pôde enfrentar o time rubro-negro, contra quem o Alvinegro alçou 12 bolas na área, chegou dez vezes à linha de fundo, mas não conseguiu uma finalização pelo alto sequer. No geral, o Glorioso concluiu apenas cinco vezes (quatro para fora), contra dez do rival.

Melhores momentos de Flamengo e Botafogo

 

Ataque alvinegro contra o Fla

Bolas na área - 12
Linha de fundo - 10
Cabeceios - 0
Finalizações - 5

Lucas, Lodeiro, Seedorf e Elkeson chegaram duas vezes cada ao fundo. Márcio Azevedo e Andrezinho, uma. Nos últimos três jogos pelo Campeonato Brasileiro, foram apenas três cabeceios em 49 bolas alçadas na área. Para solucionar a questão, o técnico Oswaldo Oliveira disse que a ideia é contratar um reforço para o setor, carente desde as saídas de Loco Abreu, Herrera, Caio e Alex. Nos últimos jogos, Elkeson, meia de origem, tem jogado improvisado como centroavante.

- Até algumas rodadas atrás, o Botafogo tinha um dos melhores ataques jogando desta forma (com um atacante apenas). Com Elkeson, Andrezinho, Seedorf... Contra o Flamengo não fez gol. Claro que temos a intenção de ter um substituto para o Rafael Marques (que está com um problema no tornozelo esquerdo), estamos trabalhando para isso. Vamos ver se conseguimos - afirmou Oswaldo de Oliveira.

Por Fred Huberto Rio de Janeiro

Em jogo disputado, Flamengo e Botafogo empatam no Engenhão




Igualdade por 0 a 0 não é nada boa para nenhuma das equipes. Glorioso se distancia do G4 e Rubro-Negro estaciona na tabela



HOME Botafogo x Flamengo (Foto: Paulo Sérgio)
     Andrezinho e Luiz Antonio disputam bola
     no meio de campo (Foto: Paulo Sérgio)
Flamengo e Botafogo disputaram, no Engenhão, uma partida com muita correria, mas pouca inspiração. E o resultado não poderia ser outro: 0 a 0. Com isso, o Glorioso agora tem 28 pontos, enquanto o Flamengo foi para 26 e pode terminar a rodada na 11ª colocação, já que pode ser ultrapassado pelo Náutico, que enfrenta o Sport, às 18h30. Enquanto isso, o Alvinegro pode terminar a rodada na oitava posição, caso o Cruzeiro vença o Atlético-MG, em jogo marcado para às 18h30 - com transmissão em tempo real pelo LANCENET!.

Na próxima rodada, o Glorioso encara o São Paulo, no Morumbi. Já o Rubro-Negro recebe o Sport, no Raulino de Oliveira. Ambas as partidas serão jogadas na quinta-feira.


Em clássico movimentado, Bota e Fla só empatam




EQUILÍBRIO MARCA O PRIMEIRO TEMPO

Andrezinho (Foto: Alexandre Loureiro)
A exemplo do jogo de sábado, no mesmo Engenhão, entre Vasco e Fluminense, o primeiro tempo foi marcado pela velocidade e pela disputa no meio de campo. Além disso - também como os rivais - Flamengo e Botafogo também revezavam no domínio do jogo. Se nos minutos iniciais o time de General Severiano chegou mais ao ataque, a parte final dos primeiros 45 minutos foi de amplo domínio rubro-negro.

O trio de meias escalado pelo técnico Oswaldo de Oliveira incomodou a defesa do Fla, que parecia nervosa no início. Lodeiro, Seedorf e, principalmente, Andrezinho movimentavam-se bastante e deixavam Cáceres e Luiz Antonio perdidos na marcação. Com isso, aos sete minutos, o holandês aproveitou uma falha rubro-negra e encontrou Elkeson livre na esquerda. O camisa 9 do Bota cruzou para Andrezinho que chutou e foi bloqueado por Welinton - incrivelmente, um dos melhores do Fla na primeira etapa.

Aos poucos, a dupla de volantes do Flamengo encontrou-se em campo e a partida começou a ficar mais parelha e brigada no meio do campo.

E, por volta dos 35 minutos do primeiro tempo, o time da Gávea cresceu no jogo e fez o rival errar muitos passes. E, em um equívoco desses, Negueba apareceu livre pelo meio aos 42 minutos. Ele chutou colocado, de longe, e Jefferson - mostrando o porquê de ser convocado para a Seleção Brasileira - espalmou para o lado. A bola caiu nos pés de Thomás. O jovem tentou o chute cruzado, mas Brinner chegou antes de Vagner Love e afastou o perigo.

Ainda na mesma toada, Luiz Antônio chegou livre pelo meio - evidenciando o problema do Botafogo no setor - e fez ótimo lançamento para Léo Moura. O lateral, livre, chutou com força, mas Jefferson novamente fez ótima defesa e pôs a bola para escanteio.

FLA QUASE FAZ NO FINAL DO JOGO

A segunda etapa começou com uma leve superioridade do Flamengo. Mas, rapidamente, o equilíbrio que marcou o primeiro tempo voltou ao gramado do Engenhão.

E quando o jogo entrava em um marasmo entediante, uma dividida entre González e Elkeson aos 13 minutos, que rendeu um cartão amarelo para o chileno, reacendeu os ânimos dentro de campo. O técnico Dorival Junior, que já havia sido advertido verbalmente pelo árbitro Péricles Bassols no primeiro tempo, reclamou acintosamente e foi expulso da área técnica. Seu filho, Lucas Silvestre, assumiu o posto.

E, em rápido contra-ataque no lance seguinte após a saída do comandante do Fla, Adryan - que entrou bem no lugar do nulo Thomás - fez boa jogada pela esquerda, mas cruzou forte demais para Love. O camisa 99 se esforçou, evitou a saída e tocou para trás. Léo Moura chegou chutando cruzado, mas a bola passou por toda a área e saiu em tiro de meta para Jefferson.

 
 
Porém, parece que a saída de Dorival fez o time rubro-negro se perder em campo. O Botafogo aproveitou o momento de indecisão do Fla e partiu para cima mais na base da vontade, do que na qualidade, já que Seedorf - a referência do time de Oswaldo de Oliveira - estava bem marcado pelos volantes rubro-negros.

Felipe defende (Foto: Alexandre Loureiro)
A essa altura, o trio de meias do Alvinegro já tinha invertido o posicionamento. Lodeiro caía pela esquerda, Seedorf ficou centralizado e Andrezinho jogava pela direita, quase como um segundo atacante.
Porém, os times pareceram ter sentido o ritmo intenso do primeiro tempo e a qualidade técnica da partida caiu na segunda metade da etapa final. Em meio a uma disputa incessante para ver quem perdia mais contra-ataques, o paraguaio Cáceres derrubou Cidinho na entrada da área. O camisa 10 do Botafogo cobrou bem a falta, mas ela saiu por cima do gol de Felipe.

O jogo seguiu morno até os 45 minutos, quando Ramon cruzou para Liedson, que, livre, cabeceou no travessão. Após briga dentro da área, Love caiu no chão e pediu pênalti. Na sobra, Ibson arriscou de longe e a bola parou nas mãos de Jefferson. E o jogo acabou com um empate justo, no Engenhão.


FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 0 FLAMENGO
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 26/8/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (Fifa-RJ)
Auxiliares: Marco Antônio Santos Pessanha (RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
Renda e público: R$ 440,905,00 / 15.090 pagantes
Cartões amarelos: Brinner, Lucas, Márcio Azevedo e Cidinho (BOT); Cáceres e González (FLA)
Cartões vermelhos: Não houve
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Brinner (Dória 35'/2ºT), Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Amaral, Renato, Lodeiro, Andrezinho (Cidinho 28'/2ºT) e Seedorf; Elkeson - Técnico: Oswaldo de Oliveira.
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Welinton, González e Ramon; Cáceres, Luiz Antonio (Muralha 41'/2ºT) e Ibson; Negueba (Liedson 36'/2ºT), Thomás (Adryan - intervalo) e Vagner Love - Técnico: Dorival Júnior.


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Tem coisas que só acontecem ao Botafogo


DENIS GAVAZZI

Estrela cada vez mais solitária
Juro que não entendo o torcedor botafoguense. Existe um ditado antigo que diz: “Tem coisas que só acontecem ao Botafogo!” Frase repetida por torcedores sempre que algo dá errado em General Severiano, mania antiga e chata de se tratar como a hiena pessimista Hardy. “Oh dia, oh céus, oh azar!”

Em 2004 tive o privilégio de fazer ao lado do repórter Helvídio Mattos um documentário sobre o centenário do Glorioso. Foi uma imersão numa história fantástica cheia de heróis e títulos. Lembro bem do dia em que estivemos na sede de General Severiano e o então presidente Bebeto de Freitasnos apresentou com orgulho toda a nova estrutura de treinamentos para o time profissional, coisa que os outros clubes da cidade não tinham.

Palacete de General Severiano
Bebeto nos levou a sala de troféus... Quantas histórias... Andou conosco pelos corredores do palacete e concedeu entrevista numa daquelas salas com arquitetura de museu. 

As fotos nas paredes mostravam um time que não pode reclamar da sorte, pelo contrário. Ali estavam pendurados, expostos, retratos de Nilton Santos, Garrincha, Didi, Zagalo, Quarentinha, Gérson, Jairzinho, Manga, Heleno de Freitas, Amarildo, Caju, Marinho e Tulio Maravilha...

Desde então, o Botafogo vem se estruturando e trabalhando para voltar aos tempos de conquistas. 

Perder um campeonato ou uma partida não significa que a sorte não mora ao lado. É do jogo, faz parte do esporte, degrau após degrau. Por causa de péssimas gestões, desmandos e atitudes equivocadas nos anos 70, 80 e parte de 90, o Botafogo desceu de patamar e ao invés de sempre brigar por títulos, passou a ser um coadjuvante. Forte, respeitado, com torcida e camisa, mas coadjuvante. Tanto é que ficou numa fila de 21 anos que acabou em 89 com o estadual conquistado com o gol de Mauricio. De lá pra cá outros lampejos como a Conmebol de 93, o brasileiro de 95, e alguns estaduais ou taças de turno.

Botafogo e o botafoguense precisam seguir trabalhando e apoiando sua equipe em qualquer situação. Hoje o clube possui um ótimo estádio (com péssimo gramado), localizado muito próximo de uma estação de trem – a de Engenho de Dentro – o que facilita a chegada ao campo de futebol. 

Tem coisas que só aconteceram
 com o Botafogo
O time tem uma sede social com centro de treinamento estruturado, coisa que boa parte dos clubes do Brasil não tem, fruto de trabalhos recentes, bem feitos. É preciso reconhecer.

O time do Botafogo não pode ser tratado como comum, longe disso. Renato, Andrezinho, Elkeson, Lucas, Antonio Carlos e Jefferson são bons jogadores e moleque Cidinho é jogador para trabalhar. Além do mais, hoje os alvinegros tem um camisa 10 que ainda tem vaga em boa parte dos times do mundo, Seedorf. O cara é uma estrela mundial e veste a 10 do FOGÃO! E foi ele quem liderou, no final do jogo da eliminação para o Palmeiras, os companheiros para agradecer aos torcedores que aplaudiam na arquibancada. Torcedores não né, seguidores, testemunhas. Um clube com estes jogadores, estádio e história não pode – de maneira alguma – ter apenas 2434 apaixonados pagantes apoiando o clube num jogo que valia vaga numa competição internacional.
O camisa 10
Eu aprendi ouvindo ex-jogadores do quilate de Nilton Santos que é preciso respeitar o Botafogo acima
de tudo e o que a torcida faz, ou melhor, não faz pelo clube deixando as arquibancadas vazias é uma vergonha. Pior de tudo é ouvir as explicações para tão baixo público. Horário, localização, transito, dia da semana e até a empolgante fase final da novela das nove foi usada como desculpa esfarrapada pela falta de público.

Tem coisas que só a torcida do botafogo faz ao Botafogo e não adianta reclamar. 

Hiena Hardy

Por ESPN.com.br


Pré-Jogo Botafogo x Flamengo


Opinião do Torcedor


 Derek Rocha


Salve Nação Botafoguense!

Estou aqui para postar meu 3° vídeo, chamado Pré-Jogo Botafogo x Flamengo. Nele falo dos desfalques das equipes e opino sobre o placar. Faço uma retrospectiva do confronto entre as duas equipes e destaco a presença dos craques Seedorf, pelo Glorioso e Wagner Love, pelo Fla.

Acesse e comente o que achou, palpitando quanto ficará o jogo de amanhã.

Confiram aí:







Canal de vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VgFIFComhtA&feature=youtu.be

Por BotafogoDePrimeira