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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Depois de reunião, acordo do Bota para jogar em Brasília não evolui


Aluguel do Mané Garrincha vira maior empecilho e negociação agora tem a concorrência do Maracanã, visto com bons olhos pelos dirigentes do clube




Estádio Mané Garrincha e Botafogo negociam
jogos do Brasileiro (Foto: Fabrício Marques)
O Botafogo teve nesta sexta-feira uma reunião em Brasília com os administradores do Estádio Mané Garrincha. O clube vem negociando há algum tempo a realização de até cinco jogos no local, mas saiu dessa conversa ainda sem uma solução para o caso, que ganhou a concorrência forte do Maracanã pelas condições apresentadas.

O valor do aluguel do estádio é um dos motivos de maior discussão. No jogo entre Flamengo e Coritiba, foi cobrado 13% da renda bruta pela ocupação do Mané Garrincha, o que resultado em uma despesa de R$ 351.656,50.

O Botafogo segue com a negociação e o clube já tem uma decisão tomada de fazer pelo menos um jogo em Brasília para satisfazer o torcedor local. No entanto, uma sequência não está garantida com os valores apresentados no momento.

Paralelamente, o Botafogo segue conversando com o Consórcio Maracanã para definir os últimos detalhes do contrato de dois anos que será assinado entre as partes, garantindo até 13 jogos no estádio. Fluminense e Flamengo já anunciaram acordos com os administradores, mas de teores bem diferentes.

Com a interdição do Engenhão, determinada no dia 26 de março pela Prefeitura do Rio, o Botafogo vinha mandando seus jogos em Volta Redonda e chegou a jogar o clássico com o Fluminense na Arena Pernambuco pelo Campeonato Brasileiro. No dia 20, o time atuará em São Januário contra o Náutico.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Mesmo poupado de treino, Elias viaja com o Botafogo para Porto Alegre

Oswaldo de Oliveira confirmou que usará o atacante no duelo contra o Grêmio




Elias - Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Jogador está confirmado
(Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Mesmo sem treinar nesta sexta-feira, já que foi poupado, o recém-contratado Elias viajará com o elenco do Botafogo para Porto Alegre neste sábado. A presença do jogador foi confirmada pelo técnico Oswaldo de Oliveira em coletiva realizada nesta sexta-feira, no Engenhão.

- O Elias vai ao jogo sim. Ele está se adaptando a nossa forma de trabalhar, que é diferente. O jogador sente isso, tiramos ele do treinamento para que ele se recupere e eu possa utilizar ele no domingo.

O treinador também falou sobre a possibilidade de levar 12 jogadores para o banco de reservas. Oswaldo rechaçou a possibilidade, apesar de elogiá-la:

- Vinte e três eu não vou levar nunca. Dessa vez vou levar 20 jogadores para a viagem. Mas acho ótimo. O treinador fica mais tranquilo.


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Com 50 vitórias, Oswaldo mantém vocação ofensiva contra o Grêmio


Líder do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, técnico do Botafogo diz que time entrará em campo domingo, em Porto Alegre, jogando para vencer



Oswaldo de Oliveira comanda coletivo
do Botafogo 
(Foto: Thales Soares)
O técnico Oswaldo de Oliveira está muito perto de completar 100 jogos no Botafogo. Faltam apenas quatro. No entanto, já alcançou a marca de 50 vitórias ao vencer por 1 a 0 o Fluminense, domingo passado, na Arena Pernambuco, celebrando a conquista da liderança isolada do Campeonato Brasileiro, em sua sexta rodada.

A busca pelos três pontos tem sido uma marca do treinador. Este ano, por exemplo, em 30 jogos, venceu 22, marcando 61 gols. No Campeonato Brasileiro, é o time com mais vitórias (quatro), mostrando a sua vocação ofensiva.

Domingo, em Porto Alegre, o Botafogo terá o Grêmio pela frente. O adversário ainda não foi derrotado em três jogos como mandante. Mesmo assim, Oswaldo não muda o foco. Assim, neste Brasileiro, venceu a Ponte Preta e empatou com o Corinthians como visitante, além da derrota para o Bahia.

- Vamos jogar sempre para ganhar.. Nunca vou entrar pensando em empatar. Posso admitir que tenho um jogo mais difícil pela frente, com menos possibilidades de conseguir o meu objetivo. Nossa atuação vai ser dentro das condições que o adversário nos impor. Com cautela, mas ousados - afirmou Oswaldo.

Oswaldo no Botafogo

Vitórias 50
Empates 27
Derrotas 19
Gols marcados 174
Gols sofridos 95

Nesse jogo, o Botafogo terá o desfalque de Gabriel. O volante levou o terceiro cartão amarelo no clássico com o Fluminense e será substituído por Renato. Oswaldo não vê problemas na mudança, principalmente pelo histórico do jogador quando foi utilizado.

- Não perdemos nada com Renato, só ganhamos. Foi assim contra a Ponte Preta, quando jogou muito bem. Ele é excepcional do ponto de vista técnico, mas o futebol tem suas alternâncias e por isso não vinha jogando - comentou Oswaldo.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo confirma Renato como titular: 'O Botafogo só tem a ganhar'



Treinador também falou sobre a derrota dos 11 iniciais no treinamento coletivo





Sem Gabriel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Oswaldo de Oliveira confirmou, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, que colocará Renato no time titular. O treinador fez questão de lembrar que o camisa 8 tem características importantes e ajudará muito o Botafogo no confronto contra o Grêmio, no domingo.

- Não perdemos nada com o Renato, só ganhamos. O jogo contra a Ponte Preta e os jogos que ele fez foram muito bons. É um jogador muito bom. No momento não vinha jogando, mas vai jogar domingo - afirmou o comandante, que também falou sobre a derrota dos titulares no coletivo desta sexta:

- Nós temos treinamentos competitivos, acho que essa é a forma de nos aproximarmos dos adversários. Procuro estimular isso, manter a força do grupo e até mesmo diminuir o tempo de treinamento por causa da intensidade.

Renato está escalado como titular contra o Grêmio (Foto: Arquivo LANCE!)


Oswaldo também rasgou elogios ao Grêmio, principalmente o setor ofensivo. Vale lembrar que Barcos, outrora do Palmeiras, é carrasco do Glorioso e será titular no confronto.

- O Grêmio é um time excepcional, temos de ter muito cuidado. Tem um potencial ofensivo excelente. Não é qualquer time no mundo que tem um goleiro como o Dida. É um sério candidato ao título - completou.


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Bolívar e Dória comandam zaga do Botafogo, que sofreu somente 15 gols neste ano


Bolívar e Dória comandam zaga do Botafogo, que sofreu somente 15 gols neste ano

Botafogo muda defesa e vê média de gols sofridos cair 58% neste ano

O Botafogo mudou o sistema defensivo para a temporada 2013 e conseguiu encerrar um problema que o atormentava há tempos. Após três anos de apostas mal sucedidas, o Alvinegro encontrou as peças ideais para o setor e deixou Oswaldo de Oliveira livre para se concentrar em outros problemas da equipe. Bolívar e Dória são os titulares da zaga da equipe e responsáveis pela queda em 58% da média de gols sofridos pelo clube neste ano, em relação aos números apresentados em 2012.

A mistura de experiência com juventude deu certo no Botafogo. Bolívar, de 32 anos, faz companhia a Dória, com 18. O sucesso da dupla já despertou interessados. O veterano, com contrato até dezembro, foi observado por outros times do Brasil, mas descartou sair do clube. O jovem tem mercado na Europa, mas o Botafogo se apressou para comprar mais 20% de seus direitos econômicos para segurá-lo.



Nesta temporada, o Botafogo sofreu apenas 15 gols. O clube terminou o Campeonato Carioca com a melhor defesa, quando foi vazado dez vezes. No Brasileiro, o Alvinegro tem a segunda melhor estatística do setor – com cinco tentos sofridos, ao lado de Grêmio e Coritiba. Por fim, Jefferson ainda não foi vazado na Copa do Brasil.

O setor defensivo é completado pelo goleiro e pelos laterais Julio Cesar e Lucas. O Botafogo terá desafio importante às 16h deste domingo, quando enfrenta o Grêmio. Para manter a liderança do torneio, a equipe terá que buscar a vitória fora de casa.

“Todo time que for jogar contra o Grêmio tem que ter paciência. Nós temos que sair da marcação deles, não podemos deixar o jogo truncado, pois eles têm jogadores de qualidade que podem decidir a qualquer momento neste ritmo”, indicou Jefferson, camisa 1 alvinegro.

A confiança está em alta no Botafogo com o bom desempenho defensivo e com a primeira colocação no Brasileiro, conquistada com os 13 pontos ganhos após seis rodadas disputadas. Em 2012, Antônio Carlos e Fábio Ferreira foram os titulares e não tiveram sucesso – foram 80 gols sofridos no ano. Desde 2010, eles eram apostas do clube. O primeiro é reserva atualmente, enquanto o segundo foi enviado ao Criciúma no início desta temporada.
Do UOL, no Rio de Janeiro

Maracanã tira de times do Rio rendas que tinham no Engenhão



Os clubes do Rio de Janeiro terão condições financeiras piores no Maracanã em relação ao Engenhão. É o que se conclui pelo que foi acordo assinado pelo Fluminense, e pelas negociações em relação ao Botafogo e ao Flamengo. O time alvinegro está bem próximo de fechar um compromisso com o consórcio liderado pela Odebrecht. Já o Rubro-Negro avançou no negócio, mas ainda tem pendências para fechar o acordo.

O contrato do Fluminense prevê que apenas a receita com as arquibancadas atrás do gol, em um total de 43 mil ingressos, ficará com o clube. Ou seja, terá direito aos valores dos piores assentos, na proporção de 56% do total dos bilhetes. Camarotes, estacionamento, comida e assentos Vips serão todos do consórcio. Não terá nenhuma despesas, a não ser o desconto da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.

O Botafogo se encaminha para assinar um acordo similar, mas por um período mais curto, provavelmente de três anos até o final da Olimpíada do Rio-2016. Nas negociações, o clube alvinegro também já aceitou que não poderá usufruir dessas receitas extras como camarotes, e comida. O acerto está por detalhes e pode ser anunciado em breve, segundo apurou o blog.

No Engenhão, o clube alvinegro, obviamente, tinha muito melhores condições porque era o administrador. Ficava com quase todos os camarotes, a maior parte do dinheiro de comida e bebida, e estacionamento. Havia mais despesas como a manutenção da arena, assim como quadro móvel de funcionários, confecção de ingressos, etcs. Desta forma, o estádio era superavitário.

Mas, mesmo para a dupla Fla-Flu, as condições também eram melhores do que as do Maracanã. Os times pagavam um aluguel baixo, que giraram entre R$ 20 mil e R$ 40 mil dependendo do jogo, e ainda eram responsáveis por todas as despesas de operação.

Em compensação, os dois times tinha direito a toda a bilheteria da partida. Mais do que isso, podiam negociar oito camarotes, e tinham participação na comida, na bebida e no estacionamento. Esse foi o acordo feito com o Botafogo, que era um locatário bem mais generoso do que o consórcio Maracanã.

É por isso que o Flamengo demora a fechar com o consórcio. Argumenta que, se acertar um contrato longo, estará cedendo seu conteúdo para gerar a renda principal para o terceiro. Só que, sem o Engenhão, o poder de barganha do clube é limitado. Pode atuar algumas vezes em Brasília – de alto custo, mas de renda ilimitada -, mas sofrerá tecnicamente se não voltar a ter casa fixa. Tanto que o Flamengo também já parece menos distante de um acordo nos últimos dias.

Pode-se argumentar que houve vários jogos no Engenhão deficitários. É fato. Mas isso tem a ver mais com o difícil acesso ao estádio, em relação ao central Maracanã, do que com as condições financeiras propostas pelo Botafogo. O pouco atrativo Campeonato Carioca também contribuiu para rendas baixas.

É provável que, com o estádio novo, mais acessível e a empolgação do público, as rendas absolutas dos clubes cariocas sejam maiores no Maracanã por atrair mais público. Mas sempre haverá uma limitação e um teto para os ganhos dos times, mesmo quando tiverem campanhas boas. E seus torcedores mais abastados estarão fora de alcance em relação a obter rendas com ingressos.

O Corinthians em seu novo estádio, por exemplo, projeta obter com os camarotes e os assentos Vips uma renda similar a que ganha com boa parte das arquibancadas. A teoria é de que os ricos pagam para que não exista uma majoração tão grande nos preços dos lugares populares. Os clubes do Rio terão de ganhar com o povão.

rodrigomattos - uol

Jefferson, ao L!Net: 'Hoje penso duas vezes antes de sair'

Goleiro do Botafogo completará a marca de 300 jogos com a camisa alvinegra, domingo, contra o Grêmio, em Porto Alegre




Jefferson - Treino do Botafogo (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Jefferson está prestes a completar
uma marca histórica no Botafogo
(Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Em 20 de setembro de 2003, Jefferson estreou pelo Botafogo, contra o São Raimundo-AM. De lá para cá, em duas passagens (de 2003 a 2005 e a atual, desde 2009), tornou-se um dos principais goleiros da história do clube, e, domingo, contra o Grêmio, vai completar 300 jogos pelo Glorioso. O camisa 1 alvinegro e da Seleção conversou com o LANCE!Net em entrevista especial que antecipa a data. E garante: deseja seguir em General Severiano por muito tempo.

Apesar das muitas sondagens recebidas, inclusive de Manchester United (ING) e Napoli (ITA), Jefferson mantém o foco no Botafogo, buscando superar as dificuldades pelos atrasos salariais.

L!Net: Hoje, você abre mão de propostas do exterior para ficar no Botafogo?

Jefferson: Sem dúvidas. Hoje tenho meu espaço no Botafogo, tenho carinho e reconhecimento. Só saio do Botafogo se for interessante para o clube.

Sabemos das dificuldades financeiras que o clube está enfrentando, das dificuldades com salários, e uma venda pode ajudar o Botafogo. Se houver uma proposta, e o Botafogo achar interessante me negociar, vamos sentar para falar sobre o assunto.


Alexandre Braz, Thiago Henrique e Vinícius Perazzini - LANCENET! 

Lodeiro busca melhor forma para crescer: 'Posso jogar ainda mais'


Jogador uruguaio é o artilheiro do time no ano, com 10 gols marcados em 23 jogos. Próximo duelo é contra o Grêmio, domingo, em Porto Alegre



Lodeiro atuou em um jogo na Copa das
Confederações (Foto: Satiro Sodré / SSPress)

Lodeiro já marcou dez gols este ano com a camisa do Botafogo e deu seis assistências. Tudo isso em 23 jogos disputados na temporada. Sua importância para o time é indiscutível, tanto que na única derrota no Campeonato Brasileiro ele não esteve em campo (2 a 1 para o Bahia, em Aracaju). Depois de ficar a serviço da seleção do Uruguai, voltou a jogar na competição na vitória por 1 a 0 do Alvinegro sobre o Fluminense.

O tempo que passou na Copa das Confederações com o Uruguai tirou um pouco do seu ritmo, já que disputou apenas alguns minutos do jogo com a Espanha e atuou como titular contra o Taiti. Lodeiro tem procurado se dedicar para voltar rapidamente ao melhor de sua forma e poder produzir novamente.

- Posso jogar ainda mais. Para a minha carreira, está sendo positivo defender o Botafogo. Espero seguir crescendo em um campeonato competitivo como o Brasileiro. Se eu for bem, a sequência na seleção uruguaia vem sozinha - explicou Lodeiro.

Contra o Grêmio, domingo, em Porto Alegre, pelo Brasileiro, o Botafogo fará seu terceiro jogo sem Fellype Gabriel, negociado com o Sharjah, dos Emirados Árabes. Lodeiro reconhece a importância do jogador, mas acredita que o time está se saindo bem.
Sem dúvida, tenho vontade e estou com saudade de fazer gol. Se não acontecer e o time vencer, fico feliz do mesmo jeito. Não é um objetivo pessoal continuar sendo artilheiro, mas todo jogador gosta de fazer gols"
Lodeiro

- Oswaldo pede para eu e Vitinho atuarmos da mesma forma no ataque e na defesa. Por sorte, Seedorf e Rafael Marques ajudam e são importantes para nós. Fiquei um tempo parado na Copa das Confederações e posso sentir um desgaste maior, mas no decorrer dos jogos vai melhorar - afirmou Lodeiro.

Antes de defender o Botafogo, Lodeiro não era conhecido por fazer gols, mas por sua condição física e movimentação intensa. Artilheiro do time na temporada, ele espera voltar a balançar a rede novamente, mesmo garantindo que o mais importante é sair de campo com a vitória.

- Sem dúvida, tenho vontade e estou com saudade de fazer gol. Se não acontecer e o time vencer, fico feliz do mesmo jeito. Não é um objetivo pessoal continuar sendo artilheiro, mas todo jogador gosta de fazer gols. O importante é o momento do time, líder, crescendo na competição - afirmou Lodeiro, que fez um gol pelo Uruguai na vitória sobre o Taiti.

Por Thales Soares Rio de Janeiro