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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Obi Mikel confirma negociação com o Botafogo e afirma: "Ainda estou pensando"


Volante diz que avalia ideia, mas mostra dúvida sobre possibilidade de jogar no Brasil

O volante Obi Mikel confirmou que negocia para ser reforço do Botafogo em 2020. Em entrevista à ESPN dos Estados Unidos, o nigeriano de 32 anos afirmou que avalia a ideia, mas se mostrou em dúvida sobre a possibilidade de atuar no futebol brasileiro.


- Sim, houve interesse e sim, houve negociações. Mas ainda não sei. Ainda estou pensando nisso. Não tenho certeza - disse.



Jogador está livre no mercado após passagem pela Turquia — Foto: Ivan Raupp


Mikel entrou no radar do Botafogo há quase três semanas, logo após a tentativa frustrada do clube de contratar outra estrela mundial, Yaya Touré. O nigeriano foi oferecido, agradou e chegou a receber uma proposta, mas a pandemia do novo coronavírus desacelerou as conversas.


A negociação segue o padrão adotado pela diretoria na busca por reforços de impacto. Assim como Honda e Yaya, Mikel também está livre no mercado pois rescindiu com o Trabzonspor, da Turquia. Ou seja, a negociação é direto com atleta e empresários e não envolve pagamento de direitos econômicos.


O nigeriano ficou conhecido mundialmente por defender a camisa do Chelsea-ING, clube que defendeu por 10 anos. O volante é ídolo no país natal, com duas participações em Copas do Mundo e um título da Copa Africana de Nações, em 2013.


Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Dois fundos ingleses têm interesse na Botafogo S/A, garante VP Geral


Carlos Eduardo Pereira afirmou que equipe do Alvinegro conversava com investidores da Terra da Rainha, mas pandemia do coronavírus paralisou as negociações



General Severiano, a sede social do Botafogo (Foto: Divulgação)


A Botafogo S/A vem sendo bem avaliada internacionalmente, pelo menos é o que garante Carlos Eduardo Pereira. O vice-presidente geral do Alvinegro afirmou que investidores da Terra da Rainha mostraram interesse no projeto de profissionalização do departamento de futebol do Glorioso.

- Mais de um fundo procurou o clube. Dois grandes fundos da Inglaterra, na verdade. Infelizmente, o coronavírus deu uma travada. Mas espero que volte logo e a gente possa falar mais de voltar a esse assunto com mais força - revelou, em entrevista ao "Canal do Nicola".


Assim como Nelson Mufarrej havia confirmado em entrevista exclusiva ao LANCE!, Carlos Eduardo Pereira afirmou que o objetivo, mesmo com a quarentena, é seguir trilhando o caminho rumo ao clube-empresa.



- Nossa luta está muito centrada em 2020. O grande objetivo é seguir trabalhando para as coisas melhorarem, pôr a Botafogo S/A para dar essa vanguarda ao clube. Isso é importante. O trabalho é consistente, de grande profundidade. É o nosso principal objetivo, a nossa prioridade - admitiu.

CEP reconheceu que os estágios podem ser longos, mas, segundo o dirigente, o Botafogo precisa regularizar os fundos na Comissão de Valores Mobiliários antes de fazer qualquer ação.

- É uma operação complexa. Envolve etapas que são importantes e quase que sequenciais. Demandam um êxito inicial e que cada etapa tenha êxito para seguir adiante. Mas de um modo geral, você precisa ter fundos regularizados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), porque você não consegue captar esses recursos se não tiver autorização da CVM. Para isso, você tem que dar entrada com toda a papelada do clube - analisou.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

A saga de Alexander Lecaros: ainda sem jogar no Botafogo, atacante busca evoluir fisicamente


Desde a chegada ao clube de General Severiano, em janeiro, peruano não entrou em campo; durante a quarentena, foco é em ganhar massa muscular



Lecaros em treino do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Ativo no mercado, o Botafogo contratou mais do que um time titular em 2020: ao todo, 12 novos jogadores chegaram ao clube de General Severiano. Destes, quase todos tiveram ao menos uma oportunidade de entrar em campo, menos, ironicamente, o primeiro reforço a ser confirmado para a temporada: Alexander Lecaros.

Vindo do Real Garcilaso, o peruano foi uma oportunidade de mercado vista com bons olhos pela diretoria do Botafogo. Com contrato terminando no país natal, o atacante de 20 anos chegou sem custos aos cofres do Alvinegro e assinou um vínculo válido por dois anos.

O jogador, ainda franzino, contudo, não estreou oficialmente pelo Botafogo. A única vez que entrou em campo foi no amistoso diante do Vitória-ES, ainda na pré-temporada, no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica. Peça recorrente no banco de reservas, Lecaros não recebeu chances de Alberto Valentim por "ainda não estar pronto", de acordo com as palavras do próprio treinador.
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Questionado por parte da torcida, Lecaros foi alvo de elogios por parte de Ricardo Rotenberg, VP Geral e Marketing e membro do Comitê Executivo de Futebol, no mês passado.

- Ele está treinando muito bem e sendo elogiado. Na hora devida terá oportunidade - escreveu o dirigente em sua conta no Twitter, ao ser indagado por um torcedor sobre a contratação do peruano.

O porte franzino de Lecaros - cerca de 65kg com 1,69m de altura - é um fator que o atrapalhou para buscar uma sequência no Botafogo. Justamente por isto, o departamento médico do clube preparou uma programação visando a evolução muscular do peruano nesta quarentena.

A ideia é que Lecaros se desenvolva neste quesito e, consequentemente, passe a ter chances com Paulo Autuori. Até agora, o peruano não passou de uma contratação que chegou com certo alarde, mas nada mostrou.


Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Criatividade e olho na balança: Guilherme Santos detalha nova rotina do elenco do Botafogo


Lateral-esquerdo conta como os jogadores adaptam o trabalho em tempos de quarentena e cuidados com corpo e mente. Defensor avalia início de Autuori e disputa com Danilo Barcelos




A pandemia do novo coronavírus, que muda vidas em todo o planeta, também mexeu com o dia a dia do Botafogo. Com o calendário parado e longe do Nilton Santos, os jogadores precisaram até tirar férias, mas tentam manter alguma parte da rotina mesmo em meio à quarentena.


Confinados nas próprias casas, os atletas tentam manter em algum nível o ritmo que tiveram nos primeiros meses da temporada. Para isso, é preciso criatividade nos treinos e olho vivo na balança. Preocupações que continuam mesmo no período de férias. O lateral-esquerdo Guilherme Santos, que foi para a parada como titular do time, detalha como a luta contra a Covid-19 refletiu na vida dos jogadores.


+ Preparador detalha treinos na quarentena



Guilherme Santos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- O clube pediu para os atletas não perderem o foco que tínhamos com o Paulo e a comissão. Estamos trabalhando a parte física e ele também pediu para vermos alguns vídeos e jogos antigos. É um jeito de não ficar longe de tudo. Estamos tendo acompanhamento da preparação física, da nutrição... Todos tentam dar esse suporte de longe - disse ao GloboEsporte.com.


- A gente procura não perder tanto a rotina que a gente tinha, a carga de treino. Não dá para trabalhar como se fosse no CT, mas temos que passar por essa situação agora. Fazemos alguns trabalhos alternativos e controlamos a alimentação também - continuou.


+ Psicólogo do Botafogo repassa sugestões que deu aos atletas na pandemia


Os cuidados vão além do corpo. O distanciamento social é uma barreira, assim como para grande parte da população. O que dá ainda mais espaço para um lado da preparação que passa despercebido para o torcedor em condições normais: o cuidado psicológico.


- Esse acompanhamento já é algo que alguns atletas fazem uns dias na semana. Eu tenho a minha fé, o que me ajuda muito, mas a medicina, a ciência, também são importantes. Nessas horas, o atleta pensa várias coisas. Tem gente que está em um momento bom e fica com receio, tem gente que entra em uma rotina que não estava preparado. O equilíbrio mental é importante para não perder o foco - explicou Guilherme.



Longe do Nilton Santos, jogadores estão isolados desde o dia 16 — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A parada veio no momento em que Guilherme retomou o posto de titular do Botafogo. O jogador travou nos últimos meses uma disputa parelha com Danilo Barcelos, mas garante que a rivalidade fica dentro do campo. O jogador também se posicionou contra a possibilidade de redução salarial durante a pandemia, mas deu voto de confiança à diretoria durante o período atípico.


Bate-bola com o lateral


Disputa com Danilo Barcelos

- Meu pai sempre me ensinou a buscar os meus sonhos sem pisar em ninguém ou difamar ninguém. Cada um tem seu momento e o sol brilha para todo mundo. Não tem rivalidade, queremos fazer o melhor para o Botafogo. A gente se ajuda, porque temos estilos de jogo diferentes. Estamos na posição de um dos maiores ídolos do Botafogo, então vamos ser ainda mais cobrados.


Início com Autuori

- Sabe como conduzir a equipe, o que propor. O elenco tem vários perfis e qualidades diferentes, o que dá trabalho para o treinador. Tentamos entender o que ele quer passar. Deu algumas propostas de jogo que encaixam com as nossas peças. Ele quer um jogo forte, ofensivo. Com responsabilidade, mas sem receio de jogar. Tem que tentar, arriscar. Tem um jeito meio sério, mas sempre busca ajudar todos.


Risco de corte salarial

- É uma situação complicada. O grupo não tem conversado muito sobre isso, até porque a gente deixa as primeiras decisões com o clube. Eu acho que tem que ter um bom entendimento de ambos os lados. Ninguém pediu para que isso acontecesse, mas aconteceu (a pandemia).


- Todos queremos trabalhar, temos famílias, filhos, muitas pessoas que precisam. E nem todo jogador ganha um absurdo de salário. Muitos têm dívidas, contas, aluguel, plano de saúde da criança. Acho que não seria um bom caminho, mas temos contratos e vamos sempre conversar. Confio que o clube conduzirá da melhor forma.



Guilherme foi titular no último jogo antes da pausa — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Titularidade

- Sempre deixei claro que ninguém tem cadeira cativa. Todo mundo procura trabalhar todos os dias. Não consigo agradar a todos, mas busco o meu espaço. Cheguei em um clube como o Botafogo e me cobro ainda mais, porque exige que o jogador esteja em alto nível.


Treinos na quarentena

- É bem complicado manter a forma nessa situação. Em casa não temos aparelhos mais específicos, outros materiais. Dificulta, mas a gente dá um jeito, pergunta aos profissionais do clube... Alguns companheiros têm mais estrutura em casa, alguns aparelhos, mas não é a mesma coisa. Todos dão esse apoio, além dos profissionais que trabalhamos fora.


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro