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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Botafogo encaminha renovação de Jefferson por mais duas temporadas


Conversas com representantes do goleiro avançam, e acordo deve ser selado em breve. Atual contrato vai até dezembro. Ideia do jogador é encerrar a carreira em General Severiano




O Botafogo está próximo de assegurar a permanência de Jefferson por mais dois anos. As conversas avançaram nessa semana, e a renovação caminha para um final feliz. Os dois lados tratam o acerto como encaminhado.


Jefferson, de 34 anos, tem contrato até o fim do ano e deve renovar até dezembro de 2019. Seu atual salário será mantido no novo contrato.


Desde a semana passada o Botafogo vem negociando com a MFD – empresa que cuida da carreira do goleiro. Como clube e jogador têm a mesma vontade de manter a relação, as conversas andaram rapidamente.



Jefferson deve ficar no Botafogo até o fim de 2019 (Foto: Satiro Sodré / SSpress / Botafogo)


O atual vínculo de Jefferson com o Botafogo vai até dezembro de 2017. Recentemente, incomodado com o silêncio do clube, o goleiro externou a pessoas próximas sua preocupação com a situação.


A partir de 1º de julho ele estará livre para assinar um pré-contrato com qualquer clube. A possibilidade, no entanto, não passa no momento na cabeça do jogador. A ideia é pendurar as luvas em General Severiano.


Recuperado de uma lesão no braço esquerdo que o afastou dos gramados por mais de um ano, Jefferson foi relacionados para os jogos contra Vasco e Avaí No entanto, ficou no banco de reservas.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima, Rio de Janeiro

Abalado com lesão, Montillo deixa o Botafogo e cogita aposentadoria


Abatido com a dificuldade de ter sequência de jogos, jogador pede rescisão após quinta lesão na temporada. Sem retorno previsto, clube abre mão de seu maior investimento no ano





Montillo Botafogo x Coritiba (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)



Chegou ao fim, nesta quarta, a relação entre Montillo e Botafogo. Pouco mais de seis meses após se unirem cercados de expectativa, as partes se reuniram na sede de General Severiano para selar o acordo. Um divórcio amigável, mas que não deixa de ser frustrante. No encontro, o jogador, de 33 anos, deixou aberta a possibilidade de encerrar a carreira por conta das seguidas lesões.


Além do jogador e do empresário Sérgio Irigoitia, o encontro contou com a cúpula do futebol alvinegro. Fora do Rio de Janeiro, o presidente Carlos Eduardo Pereira não participou. Muito abalado com mais uma lesão muscular – a quinta em sua curta passagem pelo clube -, o argentino confidenciou à diretoria que não se sente no momento capaz de ajudar. Ele vai tirar um tempo para se tratar e avaliar a sequência da carreira. A aposentadoria é uma hipótese.


Montillo foi ao Estádio Nilton Santos na manhã deste quarta-feira e se despediu dos companheiros. Ele sequer foi examinado pelos médicos do clube. Estava decidido. Na saída, passou na Loja Oficial e comprou dez camisas. Seu empresário as buscaria no sábado.


- Não estarei mais aqui - confidenciou. A expectativa é que Montillo faça um pronunciamento para a imprensa nesta quinta-feira, no Nilton Santos.


Montillo voltou a sentir a panturrilha aos sete minutos da derrota para o Avaí, na segunda-feira. Era a primeira oportunidade como titular após quase três meses. Os detalhes da rescisão ainda não foram acertados, mas a tendência é que o Botafogo apenas pare de pagar os salários do argentino. Ele tinha acordo até o fim do ano.


Desde a antepenúltima lesão, em 2 de abril, contra o Resende, o argentino se mostrava muito incomodado com a situação. A pessoas próximas relatavas nunca ter enfrentado tantos problemas físicos.



Apresentação de Montillo, em janeiro, levou multidão a General Severiano (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)



Nova lesão abala o jogador


Depois de ter ficado apenas sete minutos em campo no jogo contra o Avaí, na última segunda-feira, no Nilton Santos, Montillo ficou desolado. Chegou a se arrumar e se dirigir para ir embora junto com seus familiares, mas foi buscado por dirigentes no estacionamento. O meia precisava voltar porque foi sorteado para o exame antidoping.


Por conta da terceira lesão seguida na panturrilha , há a suspeita de que seja um problema crônico. Na última sequência em que desfalcou o time, Montillo lesionou a coxa no dia 2 de abril, contra o Resende. Durante a recuperação, machucou a panturrilha. No total, ficou mais de dois meses fora. Tempo suficiente para ser questionado em redes sociais por torcedores, que o o acusaram de "estar roubando" o Botafogo.


Incomodado, o argentino ofereceu devolver ao clube os salários de abril e maio, mas a diretoria não aceitou. O camisa 7 foi a maior contratação do clube para a temporada, mas depois de três temporadas no futebol chinês vem tendo dificuldades de adaptação ao calendário brasileiro e não conseguiu até o momento corresponder em campo.


Confira a nota oficial do Botafogo

O Botafogo de Futebol e Regatas informa que, após reunião realizada nesta quarta-feira, o meia Walter Montillo chegou a um acordo com o Clube e acertou sua saída, de forma amigável.


O atleta concederá entrevista coletiva nesta quinta-feira, a partir de 12h30, no Estádio Nilton Santos, com a presença do Vice-Presidente de Futebol do Botafogo Antônio Carlos Azeredo, para esclarecer a situação.


O Botafogo agradece a Montillo por todo o profissionalismo e dedicação durante sua passagem pelo Clube.


Botafogo de Futebol e Regatas


*Colaborou Thiago Franklin, do blog "Um Facho de Luz"



Fonte: GE/Por Marcelo Baltar, Thiago Lima e André Gallindo, Rio de Janeiro

Atual campeão, Botafogo estreia no Brasileiro sub-20; remanescente crê no bi


Remodelado, Alvinegro enfrenta o Sport, nesta quarta-feira, às 15h, no Nilton Santos. Victor Lindenberg pede atenção, vê chave forte, mas acredito no Glorioso forte no torneio






Atual campeão, o Botafogo abre o Campeonato Brasileiro sub-20, nesta quarta-feira, às 15h, contra o Sport, no Nilton Santos. O Alvinegro vai em busca do inédito bicampeonato. O time de Eduardo Barroca está no Grupo A. Além da equipe pernambucana, Santos e Chapecoense completam a chave. Os dois primeiros avançam.


Mas o que esperar do atual Botafogo? O time campeão “perdeu” vários destaques para a equipe profissional. Alguns deles, como Matheus Fernandes e Marcelo, são constantemente aproveitados por Jair na equipe de cima. No entanto, mesmo com várias perdas, a equipe é forte. É o que garante o lateral-esquerdo Victor Lindenberg, um dos remanescentes que vai em busca do bi.


- Nossa expectativa é brigar pelo título. Fomos campeões no ano passado. O Brasileiro sub-20, para mim, tem o maior nível de futebol da categoria no país. É legal porque podemos fazer história no clube e apresentar um bom futebol no cenário do futebol brasileiro. Temos que ter atenção nessa primeira fase. Ela é curta. Depois o campeonato dá uma enxugada. Não é fácil passar, mas temos que começar bem – analisou Victor, que já treinou e foi relacionado para jogos do profissional.


O lateral, aliás, pede atenção à estreia. Apesar de ser o atual campeão e jogar em casa, é bom entrar ligado em campo.


Campeão em 2016, Victor Lindenberg foi relacionado em dois 
jogos nesse ano por Jair Ventura (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
- Esse jogo é importante, fundamental. Temos que buscar o resultado por ser em caso e por ser uma estreia. Se a gente ganhar, já teremos uma certa vantagem nessa primeira fase para buscarmos a classificação. Mas temos que respeitar o trabalho feito no Sport. Pelo o que vimos, é um time de qualidade. Mas o Botafogo tem que aproveitar o fator casa e buscar o resultado.


Chance de mostrar serviço a Jair

Conquistar um título nacional é o objetivo, mas chamar a atenção da comissão técnica profissional também está nos planos. Da equipe campeã em 2016, nove jogadores fazem hoje parte do elenco principal: Marcinho, Marcelo, Bochecha, Matheus Fernandes, Wenderson, Yuri, Pachu, Renan Gorne e Igor Cássio. Outros como Kanu, Fernando e o próprio Victor Lindenberg já foram relacionados para partidas dos profissionais.


- Claro que o campeonato chama atenção maior por ser um Brasileiro de júnior, com jogadores em fase final de formação de base. Mas o Botafogo sabe muito bem fazer essa transição dos juniores para o profissional. As comissões são bem integradas. O Botafogo tem sido um exemplo nesse sentido. O Jair vem contando com muitos jogadores da base. Isso é bom para o clube e para os jogadores. A torcida tem nos acompanhado. Mas entendemos que aqui no Botafogo somos acompanhados a todo momento. Tive a oportunidade de ser relacionado em dois jogos do profissional. Foi uma experiência incrível.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro

Luis Ricardo esbanja confiança no retorno aos gramados: "Voltarei ainda melhor"


Após 10 meses afastado por conta de fratura no tornozelo, lateral foi relacionado contra o Avaí, mas não jogou. Ele revela que cuidar da cabeça foi o pior nesse período e acredita aguentar 45 minutos





Luis Ricardo foi relacionado contra o Avaí (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)


Quase dez meses após fraturar o tornozelo, Luis Ricardo reapareceu. Ele ainda não entrou em campo, mas só o fato de ter sido relacionado e ter ficado no banco contra o Avaí, já é motivo de comemoração. Afinal, após duas cirurgias, o lateral está muito próximo de voltar a fazer o que mais gosta: jogar futebol.


Cabe agora a Jair Ventura e à comissão técnica a decisão de quando. O jogador já se sente apto a aguentar, ao menos, 45 minutos. Como Arnaldo não está inscrito na Copa do Brasil, o aproveitamento de Luis, nesta quinta, contra o Atlético-MG, é uma opção. No entanto, o próprio jogador acredita ser um risco retornar como titular em um jogo decisivo. Mas se coloca à disposição para ajudar.


Em bate-papo com o GloboEsporte.com, Luis Ricardo revelou que o mais difícil desses dez meses fora foi controlar a cabeça, reconheceu ter sido complicado acompanhar a Libertadores de fora e afirmou: “Voltarei ainda melhor”.


Como foi voltar a ser relacionado, concentrar e vivenciar a rotina de jogador?

Foram longos dez meses. Voltar a concentrar e fazer aquilo que já não fazia há muito tempo foi motivo de muita alegria. É claro que gostaria que o retorno fosse com a vitória, mas só de ter participado, ter convivido no vestiário, ter a possiblidade de poder jogar, fico bastante feliz. Agora é dar continuidade. É claro que falta ainda para eu estar 100%, mas o Jair tem me dado total condições nos treinos para que isso aconteça o mais rápido o possível.


Hoje você tem condições de jogar quanto tempo?
Acredito que dá para aguentar um tempo, 45 minutos. Não dá para falar ao certo, depende muito do jogo. Mas estou com o gostinho de jogar, e tenho certeza que a comissão técnica está estudando isso. Quero ajudar.



O Arnaldo não está inscrito na Copa do Brasil. Já dá para iniciar contra o Atlético-MG, na quinta?

Tem essa possiblidade, mas a gente entende que seria precoce em um jogo tão decisivo começar com um jogador que não joga há tanto tempo. Por que não me preservar um pouco? Tem o Emerson Santos, que vem fazendo essa função. Nossa comissão técnica é muito sabia nesse sentido. Se me perguntarem se eu quero jogar, certamente eu gostaria. Mas volto a frisar que seria precoce, até por não jogar um jogo oficial, ainda mais dessa grandeza, há muito tempo. Estou aguardando a minha oportunidade.


O que foi mais difícil nesses quase 10 meses fora? Chegou a temer não voltar?
O mais difícil é a cabeça. Se ela não for trabalhada nesse sentido, é complicado. Ver os seus companheiros jogando também dá muita saudade, dá saudade da torcida... Chegou. Agora, chegou. Vou curtir esse momento e trabalhar nos treinos para que eu possa, de alguma forma, somar.



Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)


Deve ter sido um sentimento dúbio ver o Botafogo muito bem na Libertadores...

No primeiro jogo da Libertadores (contra o Colo-Colo), estive presente no vestiário, na roda de oração. Disse para eles se dedicarem. Eu, de fato, vivi o ano passado e tive esse gostinho de ajudar a classificar o Botafogo. Foi ruim não poder participar daquele jogo. Naquele momento, pedi para que se dedicassem ao máximo e jogassem por mim. E é o que eles têm feito. Agora tenho essa possiblidade de ser inscrito e viver esse momento.



Seu contrato acaba em dezembro. Você já falou várias vezes que quer ficar. Já chegaram a sentar e conversar?
Ainda não teve nenhuma conversa. É claro que a minha volta ainda deve gerar muitas dúvidas por parte da diretoria e outras pessoas envolvidas nesse sentido. Mas creio que eu vou voltar ainda melhor. Sendo assim, com certeza vão analisar direitinho e me darão a oportunidade de seguir no Botafogo.


Então seu pensamento é voltar ainda melhor?
Esse é meu pensamento. Foi uma lesão muito grave. Mas minha cabeça é trabalhada nesse sentido. Vou voltar ainda melhor. Não vai ser essa lesão que vai me colocar para baixo. Vou vencer e voltarei ainda melhor.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima, Rio de Janeiro