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sábado, 9 de junho de 2018

Um olho no G-6 e outro no Z-4






Pra cima, FOGO! 🔥 Vamos fortes em busca dessa vitória! 💪🏼 (Botafogo de Futebol e Regatas)


Um olho no G-6 e outro no Z-4. Foi desse jeito que o Botafogo terminou a décima rodada do Brasileirão.

Com o empate frustrante contra o Ceará (0 a 0) no Nilton Santos, o Alvinegro chegou aos 13 pontos e permaneceu na 12a. posição a quatro pontos do São Paulo, último colocado do G-6 com 17 pontos, e a quatro do Atlético-PR, primeiro colocado do Z-4 com nove. Justamente os quatro pontos jogados fora com os empates contra o Vitória e Ceará no Nilton Santos.

Essa é a nossa realidade pra domingo quando enfrentarmos o Bahia na Fonte Nova, às 16h, pela 11a. rodada do Brasileirão.

Jogando em casa no meio de semana contra o lanterna do campeonato, o time do Seu Valentim decepcionou a torcida novamente num dia festivo para Jefferson que se tornava o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do clube com 454 jogos. A sina de recuperar desesperados se confirmou. Isso depois de fazer uma partida consistente contra o Vasco em que bateu o rival por 2 a 1 em São Januário com  um primeiro tempo elogiável e um segundo de luta para manter o resultado. E essa alternância nas atuações vêm minando a paciência do torcedor: um jogo vai razoavelmente bem e no seguinte, uma decepção.

A dificuldade em pontuar nos jogos fora de casa vai se repetindo nos jogos considerados fáceis, no Niltão. Foi assim no empate contra o Vitória (1 a 1) e agora no 0 a 0 contra o Vovô. Falávamos disso no post de pré-jogo, veja: Vencemos a primeira fora e precisamos voltar a vencer em casa. Que venha o Ceará!...


NADA DE GOLS! @Botafogo e @CearaSC fazem um jogo 
sem muito brilho e acabam ficando no zero a zero. A partida
 marcou o 454º jogo de Jefferson, que se tornou o 3º jogador 

com mais partidas pelo Glorioso (@FoxSports)
Cresce entre a torcida, a sensação de que o técnico está perdido a cada escalação, a cada resultado, a cada substituição. Seu discurso exalta os "bons" jogos feitos contra São Paulo e Vasco quando saímos do Morumbi derrotados por 3 a 2 com pênalti inventado pelo árbitro e de São Januário com a vitória por 2 a 1.

É certo que, bem postado em campo e com a pegada forte de Jean à frente da zaga, o time venceu o Clássico fazendo o placar que precisava na primeira etapa e tal... A pergunta que fica é por que não teve o mesmo rendimento contra o lanterna que não ganhou de ninguém até agora?

O resultado de 0 a 0 na noite de quarta-feira foi muito ruim para as pretensões do clube que contava com os três pontos para encostar no G-6. Apático desde o começo da partida, o time saiu vaiado ao final do jogo em razão da  baixa qualidade do espetáculo. Com uma escalação que não deu liga com João Pedro pelo meio, o Bota encontrou enormes dificuldades para vencer as linhas defensivas do adversário e não achou alternativas mesmo após as alterações. Muito pela inoperância do meio de campo que não fazia a bola chegar em Aguirre e Kieza. Com um jogo baseado nas bolas alçadas na área e o apoio dos laterais, a estratégia deu em água diante do péssimo desempenho de Marcinho e Moisés que tiveram as piores atuações desde que foram conduzidos à condição de titular por Valentim. Para piorar as coisas, Carli teve que deixar o campo com uma pancada nas costas e seu substituto, Yago, deixou o campo de ambulância após dois choques de cabeça com o goleiro adversário. Com menos um em campo, já que Valentim havia feito as três substituições, quase o caldo entorna de vez quando o Ceará partiu pra cima em busca da vitória. 


Assim ficou a classificação do Brasileiro após a 10ª rodada!
Em qual posição seu time está? (@FoxSportsBrasil
Se fora as coisas não vem acontecendo a contento, imagine perder pontos considerados certos jogando em casa. Dos quinze disputados como visitante (Sport, Cruzeiro, América, São Paulo e Vasco), conquistamos apenas quatro com um empate contra o Sport e uma vitória sobre o Vasco - aproveitamento de 26,6%.

Já em casa, dos quinze pontos disputados como mandante (Palmeiras, Grêmio, Fluminense, Vitória e Ceará), conquistamos nove com duas vitórias, contra Grêmio e Fluminense e três empates, contra Palmeiras, Vitória e Ceará - aproveitamento de 60%.

Ao todo foram três vitórias, quatro empates e três derrotas - aproveitamento de 43,3%.

Encerrada a 10a. rodada, o Glorioso ocupa a 12a. posição, no limite dos classificados para a próxima Sul-americana. Esse foi o primeiro 0 a 0 da campanha mas o rendimento do ataque continua baixo. Foram apenas 11 gols marcados em dez jogos. Já a defesa, sofreu outros onze zerando nosso saldo.... mais » 



Após mostrar serviço para Valentim, Igor Cássio espera por "chamado" no Botafogo


Paciente e maduro, jovem centroavante de 19 anos vive expectativa de começar a ser relacionado nos profissionais após se destacar com dois gols em jogo-treino: "Espero ter deixado uma boa impressão"







Se a fase não anda lá muito boa para os atacantes do Botafogo, uma alternativa caseira para tentar estufar as redes pode aparecer em breve: Igor Cássio. O centroavante de 19 anos voltou aos gramados no mês passado, após grave lesão no joelho direito, e foi o grande destaque do jogo-treino contra a Portuguesa-RJ no Nilton Santos, com dois gols. Tudo sob os olhares de Alberto Valentim...


Igor havia acabado de voltar a disputar um jogo oficial, entrando no segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, na semifinal da Copa do Brasil Sub-20, quando foi convocado para treinar com os profissionais. Ele acredita ter conseguido mostrar seviço para Valentim em seu primeiro teste com o técnico. E agora espera novo chamado, desta vez para ser relacionado no time principal.



Igor Cássio voltou a jogar em maio após oito meses lesionado (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Mas o garoto não em pressa, apesar de estar em seu último ano nas categorias de base. Embora jovem, ele mostra maturidade para ter paciência e não ficar ansioso. E também para não sentir o peso da expectativa da torcida por uma promessa ofensiva que consiga vingar. No Botafogo desde 2013, Igor é apontado internamente como a próxima joia a virar realidade e tem contrato até setembro de 2020.


O Botafogo tem revelado muitos destaques defensivos nos últimos anos, como por exemplo Dória, Igor Rabello, Matheus Fernandes, Gabriel, Marcelo Benevenuto... Porém, o último atacante prata da casa que se destacou nos profissionais foi Ribamar em 2016, quando foi vendido ao Munique 1860, da Alemanha, por ‎€ 2,5 milhões (R$ 9 milhões na época).


Confira a entrevista com Igor Cássio:

GloboEsporte.com: Como está sendo esse seu retorno após a grave lesão?

Igor Cássio: Está sendo muito bom. Me adaptei mais rápido do que pensava, e o clube vem me ajudando bastante nessa minha volta aos campos.



Atacante precisou ser operado após romper os ligamentos do joelho (Foto: Divulgação)


Ainda sente receio com alguns movimentos do joelho?

Não. No começo eu sentia um pouco de receio em alguns movimentos, mas com os treinamentos, aos poucos, você vai perdendo esse medo.


Você só disputou um jogo desde que voltou, contra o Corinthians​ na Copa do Brasil Sub-20. Como está a ansiedade por mais jogos oficiais?

Muito grande. Venho treinando bastante forte para quando chegar a hora estar bem preparado.


Mas recentemente teve um jogo-treino contra a Portuguesa que você arrebentou, né? Como foi?

Foi meu primeiro jogo-treino com o Valentim no comando do Botafogo, espero ter deixado uma boa impressão.



Jovem já passou períodos no profissional na época de Jair Ventura (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)



Acha que deu para chamar a atenção do Valentim?

Espero que sim! Tomara, mas estou muito tranquilo e tenho paciência para aceitar o tempo exato das coisas.


Ele falou com você depois disso? O que disse?

Sempre fala. Conversa e orienta nós, que somos mais novos. Estou muito calmo e amadurecido.


Como define o seu estilo?

Me acho um centroavante moderno, que além de jogar dentro da área sabe jogar também fora, usando os lados do campo. E acho que isso me ajuda muito.



Igor ao lado de Matheus Fernandes e Eduardo Barroca na seleção sub-20 (Foto: Arquivo pessoal)


Você está em seu último ano de base, né? Acha que começará a ser relacionado para os jogos dos profissionais ainda esse ano?

É para isso que trabalho todos os dias. Meu foco hoje está em ajudar o Botafogo. Quero dar o meu máximo pelo sub-20 para que, se aparecer a oportunidade na equipe principal, eu esteja bem preparado.


Há pouco tempo você foi procurado pelo Braga, de Portugal. Mas ficou e renovou contrato até 2020. Por que tomou essa decisão?

Porque achei que não era o momento, sei que tenho muito que crescer no Botafogo e estou muito feliz aqui.


Qual a sua meta no Botafogo?

Me tornar um grande profissional, ganhar títulos e fazer história no clube.


Centroavante chegou ao Botafogo em 2013, vindo do Artsul (Foto: Divulgação)


Desde quando está no clube? Como foi sua chegada?

Desde 2013, cheguei no final do ano. Foi bastante legal, me receberam muito bem e pude estrear com um gol sobre o Fluminense. Achei minha chegada muito interessante.


O clube tem revelado muitos jogadores destaques na defesa, mas nem tanto no ataque. E no clube apostam muito em você. Acha que pode ser esse destaque ofensivo que a torcida tanto espera surgir da base?

Eu quero fazer o melhor que puder. Não quero criar enormes expectativas. Quero apenas deixar claro que vou me preparar para me tornar muito útil ao clube. Isso posso prometer. Luta e empenho estão sempre no meu radar.



Fonte: GE/Por Felippe Costa, Fred Gomes e Thiago Lima, do Rio de Janeiro