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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Honda no Botafogo desperta atenção de agência asiática interessada nos direitos de transmissão do Brasileiro


No podcast Dinheiro em Jogo, executivo argentino Hernan Donnari revelou ter recebido ligação motivada pela presença do jogador japonês no Brasil. Ele é CEO da empresa que venderá direitos


Contratado pelo Botafogo desde o início desta temporada, Honda contribuiu para que que pelo menos uma agência asiática demonstrasse interesse nos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.


A informação foi revelada pelo executivo argentino Hernan Donnari, CEO da Global Sports Rights Management (GSRM), em entrevista ao podcast Dinheiro em Jogo. O episódio explica como funcionará este negócio.



– Uma das primeiras ligações que recebi da Ásia foi de uma agência interessada nos direitos do Botafogo pelo fato de ter um jogador japonês. Esse tipo de coisa cria atenção. Jogadores estrangeiros criam atenção nas ligas origens desses jogadores. O Brasileirão ter jogadores de outros países é uma estratégia – diz Donnari.




A GSRM comprou os direitos de transmissão internacionais do Campeonato Brasileiro por quatro anos, período em que garantirá o pagamento mínimo de U$ 10 milhões aos 40 clubes das séries A e B. A empresa fará a revenda desses direitos a emissoras estrangeiras e também fará a transmissão em aplicativos próprios.




Honda em Botafogo x Fluminense no Nilton Santos — Foto: André Durão/ge



Fonte: GE/@rodrigocapelo

Botafogo encaminha empréstimo de Davi Araújo, de 21 anos, atacante do Real Brasília


Jogador tem cinco jogos e dois gols nessa temporada e chega como aposta para o ataque, que terá reforço de Kalou mas pode perder Luis Henrique para o futebol europeu



O Botafogo está perto de fechar a contratação por empréstimo do jovem atacante Davi Araújo, de 21 anos, que pertence ao Real Brasília. O jogador já está no Rio de Janeiro para fechar os últimos detalhes e realizar exames antes de assinar com o clube carioca.


A informação foi publicada primeiro pelo "Canal do TF" e confirmada pelo ge. O vínculo será de praticamente um ano, até junho de 2021. O Bota terá opção de compra caso queira ficar com a promessa em definitivo.


Nesta temporada, o atacante tem cinco jogos e dois gols marcados pelo time brasiliense. No Botafogo, ele chega para ser opção, principalmente, para as pontas do ataque, que tiveram Luis Henrique e Guilherme Santos como titulares na última rodada do Campeonato Brasileiro.




Davi Araújo, novo reforço do Botafogo — Foto: Ricardo Botelho/Real Brasília


Com a contratação, a diretoria tenta dar alternativas para Paulo Autuori em meio ao receio de perder Luis Henrique ainda nessa temporada. O jovem de 18 anos se destacou no primeiro semestre e é observado por clubes europeus. O próprio Autuori falou abertamente sobre a possibilidade em entrevista ao ge.


- Pelo que tem chegado a mim de pessoas ligadas ao futebol europeu, há muito interesse em cima do Luis Henrique. O Botafogo tem que se preparar para uma possível saída do Luis Henrique e, se ele sair, já temos o Kalou que quero ver no futebol do Botafogo é lógica nos processos - disse no último dia 31 de julho.



Davi é considerado promissor, mas uma contratação para compor elenco. O grande reforço para o ataque é Salomon Kalou, apresentado no último sábado. O Botafogo tem, ainda, Rhuan, Luiz Fernando e Lecaros como opções para as pontas do ataque.




Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo ensaia bom jogo, mas é afobado no ataque e não tem eficiência contra o Fortaleza


Time tem volume principalmente no primeiro tempo, mas não consegue aproveitar os espaços dados pelo time da casa. Falta de pontaria e escolhas erradas no ataque explicam tropeço





Melhores momentos: Fortaleza 0 x 0 Botafogo pela 3ª rodada do Brasileirão 2020



Tanto contra o Bragantino quanto contra o Fortaleza, o Botafogo esbarrou na vitória, mas foi frustrado pela falta de eficiência. Só que no 0 a 0 do último domingo, no Castelão, o resultado passou mais perto de ser construído do que encontrado em meio à superioridade do rival.


O time de Paulo Autuori ensaiou uma boa atuação no Castelão, principalmente no primeiro tempo, mas acumulou decisões erradas no ataque e não teve eficiência para aproveitar os espaços que a defesa do Leão deu, sobretudo pelos lados do campo.


O Bota saiu de campo com 15 finalizações, mas não exigiu do goleiro Felipe Alves nenhuma defesa considerada difícil pelo scout do Grupo Globo.



No primeiro tempo, a equipe equilibrou em posse de bola com o Fortaleza e tinha mais facilidade ao romper as primeiras linhas de marcação, mas as condições para finalizar não foram boas na maioria das jogadas. Nas melhores chances, a pontaria deixou a desejar, como aconteceu com Matheus Babi, Guilherme Santos e Marcelo Benevenuto.




Victor Luis e Bruno Nazário disputam a bola — Foto: Kid Júnior/SVM



- Temos que trabalhar isso para resultar mais em gol. O Campeonato Brasileiro é difícil. É importante pontuar fora de casa, mas temos que ganhar quando tivermos chances. É um bom início, mas temos que melhorar - cobrou o lateral-esquerdo Victor Luis.


Babi não foi o pior na partida, mas serve de exemplo para a afobação geral do time alvinegro. Sozinho, o atacante tentou quatro finalizações, só que exigiu apenas uma defesa do goleiro adversário, sem dificuldades. O atacante criou ao menos duas chances claras, mas não teve a mesma pontaria da rodada de estreia, quando marcou contra o Bragantino.


- Gostei da postura competitiva. Hoje, estivemos melhor. A equipe tentou jogar, com bola no chão e ideias. Na ponta final, na hora de decidir e preparar uma jogada mais clara de gol, cometemos o erro. As decisões não foram as mais adequadas, mas a equipe finalizou bastante - analisou o técnico Paulo Autuori.



Luis Henrique, Honda e Marcelo Benevenuto tiveram atuações aprovadas. Caio Alexandre, Matheus Babi e Bruno Nazário deixaram a desejar.




Guilherme Santos foi improvisado no ataque outra vez — Foto: Kid Júnior / SVM


No primeiro tempo, o Botafogo mostrou fôlego para marcar o Fortaleza bem próximo da própria área e incomodar o adversário com ataques rápidos. Quando o time da casa tentou pressionar, os jogadores tiveram mobilidade e paciência para sair do sufoco com a bola no pé.



Cenário que não se repetiu no segundo tempo, quando o mandante teve as melhores chances e terminou com quase 60% de posse de bola. Uma das principais armas ofensivas, Luis Henrique sofreu ao ter que marcar o lado mais forte do ataque adversário e foi substituído. Na outra ponta, Guilherme Santos ainda tenta se adaptar ao novo posto na linha de frente.


O Botafogo mostra um trabalho a seguir, mas os jogadores importantes que chegam no meio do processo e os jovens com pouca experiência podem atrasar a evolução em tempo satisfatório. Enquanto isso, pontos importantes podem ficar no meio do caminho.



Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

No caminho certo? Autuori projeta aumentar o poder da criação do Botafogo na sequência do Brasileirão


Alvinegro indica uma melhora nas investidas, mas ainda padece para encontrar o caminho das redes dos adversários: 'As coisas vão acontecer com naturalidade', diz comandante



'Queremos, a cada jogo, sentir que a equipe pode entrar em campo produzindo mais e melhor', diz Paulo Autuori (Foto: RONALDO OLIVEIRA/PHOTO PREMIUM)



A perseverança é vista como a chave para que o Botafogo vá, aos poucos, revigorando seu poderio ofensivo. Passados os dois empates no início de caminhada da equipe no Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo Autuori mantém a firmeza ao acenar que há um progresso gradativo do Glorioso.

- Queremos, a cada jogo, sentir que a equipe pode entrar em campo produzindo mais e melhor, ou seja, evoluindo - declarou.

No empate em 0 a 0 com o Fortaleza, no último domingo, o Alvinegro sinalizou que tem condições de aprimorar o poder da sua criação. Em diversos momentos, Honda e Caio Alexandre revezavam ao se aproximarem da área para iniciarem triangulações com Luis Henrique e Matheus Babi.

A busca por jogadas pelas pontas também ficou mais evidente no confronto na Arena Castelão, especialmente no segundo tempo, com a entrada de Luiz Fernando e a leve melhora de rendimento de Bruno Nazário. Outra opção constante foi a inversão de jogadas, com o intuito de surpreender a equipe adversária.

Entretanto, muitas boas ideias ficaram apenas no papel por um problema crônico alvinegro no duelo com o Tricolor do Pici. A conclusão de jogadas continua a dar dor de cabeça ao Glorioso.

Não faltaram hesitações nas conclusões e erros ao tomar decisões. Mesmo assim, o técnico Paulo Autuori manteve seu tom otimista após o duelo.

- As coisas vão acontecer com naturalidade, com espontaneidade, porque deverão acontecer de forma consciente, não circunstancialmente - disse.

Cabe ao Botafogo persistir para encontrar seu equilíbrio e pavimentar o caminho para as redes com mais frequência, garantindo, finalmente, seu embalo tão desejado.




Fonte: LANCE! Vinícius Faustini/Fortaleza (CE)