Páginas

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Em jogo beneficente, Bruno Mendes espera por decisão da Justiça


Contrato de empréstimo do jogador para o Botafogo segue sem validade e seu vínculo ainda está ligado ao Guarani. Audiência será em janeiro


Bruno Mendes à direita com Matheus e Dória
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Feliz por ter sido convidado para participar do evento promovido pela Fundação Gol de Letra, nesta terça-feira, no Engenhão, o atacante Bruno Mendes ainda vive um momento complicado. Recentemente, ele teve seu contrato de empréstimo com o Botafogo rescindido por uma decisão judicial e seu vínculo com o Guarani foi reativado por causa de uma penhora do ex-zagueiro Andrei contra o clube paulista.

Alheio aos problemas que envolvem a sua situação legal, Bruno Mendes se prepara para um novo ano vestindo a camisa do Botafogo. Ele acredita que tudo será resolvido para que possa iniciar a temporada sem problemas jurídicos que o impeçam de seguir a boa sequência de gols. No Botafogo, marcou seis em oito jogos.

- Estou tranquilo. São coisas que acontecem no futebol. Fico muito feliz de estar aqui, participando desse evento e quero continuar com tudo a minha carreira no ano que vem. Tudo vai se resolver para eu poder seguir jogando no Botafogo - afirmou Bruno Mendes.

Aos 18 anos e convocado para seleção brasileira que disputará o Sul-Americano Sub-20, Bruno Mendes não se assusta com a possibilidade de Loco Abreu voltar ao clube em 2013. Ele respeita o uruguaio mas confia no seu futebol.

- Em todos os times, há uma concorrência grande. Tenho que batalhar dentro de campo para buscar meu espaço. Creio que fiz um bom ano e espero que as coisas melhorem ainda mais em 2013 - afirmou Bruno Mendes.

Para solucionar o seu caso, há uma audiência marcada em Campinas para o dia 11 de janeiro de 2013. Reuniões estão sendo realizadas entre as partes para procurar a malhor solução e, assim, liberar Bruno Mendes para jogar.


Por Thales SoaresRio de Janeiro

Presidente do Botafogo promete reforços de peso: 'Nomes de impacto virão'




Mauricio Assumpção deseja 'jogadores cascudos' para zaga e ataque em 2013



Mauricio Assumpção (Foto: Paulo Sérgio)
Mauricio Assumpção espera contagiar
 torcida com reforços (Foto: Paulo Sérgio)
De olho em dois zagueiros e dois atacantes no mercado da bola, o Botafogo vai contratar nomes de peso para 2013, pelo menos é o que garante o presidente alvinegro, Mauricio Assumpção. Mesmo sem estabelecer uma data exata, o dirigente prometeu novidades animadoras para a torcida em breve.

- Os nomes de impacto virão para a zaga e para o ataque. Zagueiro e atacante. Vamos trazer jogadores cascudos, podemos dizer assim - destacou Mauricio Assumpção, que colocou como prioridade atual a formação de uma grande equipe para reconquistar a presença da torcida em grande número no Engenhão.

- O incentivo para lotar o estádio é ter uma equipe disputando título, com a manutenção da base deste ano, com Seedorf, Jefferson, Andrezinho, Renato, Marcelo Mattos, Antônio Carlos e a garotada, além das contratações para zaga e ataque - comentou em entrevista à Rádio Bradesco FM.


Leia mais no LANCENET! 



Volta de Loco não anima Oswaldo: 'Não temos o que conversar’


Em entrevista, técnico comenta planejamento e afirma que time vai perder 'quatro ou cinco jogadores' para a próxima temporada


Oswaldo de Oliveira ainda não foi anunciado oficialmente como treinador do Botafogo em 2013, mas já se sente mantido no comando e participa do planejamento para a próxima temporada. E isso passa pela montagem do elenco, que, se depender da vontade de todos no clube, terá a base mantida.

A principal carência é o ataque, já que o time tem poucas peças para este setor. Bruno Mendes deve permanecer, mas a situação de Elkeson ainda é incerta. Confirmada, só a saída de Rafael Marques. Uma das opções poderia ser Loco Abreu, que, depois de uma passagem apagada pelo Figueirense, terá de se reapresentar com o time em janeiro. Se ficará, ainda não há uma definição.

Oswaldo: renovação encaminhada e planos para 2013 (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Oswaldo não está otimista. O uruguaio estava insatisfeito com a condição de reserva no Bota e preferiu sair para ficar em maior atividade e aumentar suas chances de defender o Uruguai na Copa do Mundo de 2014.

- Não temos mais o que conversar. Ele tem de procurar jogar o melhor que ele puder, e eu, se achar que for melhor, escalar. Não sei se ele estará aqui, nem adianta ficar falando muito sobre isso - afirmou o treinador.
Ele (Loco) tem que procurar jogar o melhor que ele puder e eu, se achar que for melhor, escalar"
Oswaldo

A preocupação maior de Oswaldo é perder peças importantes. Sem citar nomes, ele disse que isso pode ocorrer. Alguns jogadores que se destacaram no Brasileiro despertam a cobiça de outros clubes, como Dória, zagueiro de 18 anos.

- Nós vamos perder jogadores, uns quatro ou cinco. Isso me preocupa muito. Não é fácil a reposição.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Oswaldo comentou ainda sobre as cobranças da torcida em cima de seu trabalho, suas avaliações da temporada 2012 e os planos para o próximo ano. Confira:

GLOBOESPORTE.COM: qual a avaliação que você faz deste seu primeiro ano no comando do Botafogo?

Oswaldo de Oliveira: O Botafogo, como cada clube, tem suas características. O time teve uma década de 60 iluminada, junto com o Santos. Foram os que mais projetaram jogadores. Duas gerações excepcionais. Garrincha, Didi, Quarentinha, Zagallo, Gerson, Jairzinho... Foram times muito fortes. Depois disso o Botafogo teve alguns momentos de pico, mas não com essa consistência de uma década. Prova disso é o tempo em que ficou sem título.

Acompanhei de perto, vivia o futebol do Rio. Demorou até 1989, depois em 1995 teve o título brasileiro. Isso formou uma torcida de elite, acostumada com grandes títulos e que não aceita quando isto não acontece. Pesa ainda que tenha estado na Série B. Às vezes se perde a proporção da realidade. Os outros centros de futebol do Brasil se fortaleceram. Outro dia vimos o Atlético-GO vencer o Fluminense, campeão brasileiro, no Rio.

Oswaldo teme perder peças importantes do time,
como Dória (Foto: Jorge William / Agência o Globo)
Você acredita que a cobrança que recebe no Botafogo é desproporcional?

Acho que sim. Nas listas dos orçamentos do futebol brasileiro, o Botafogo era apenas o 13º. Outros clubes estão investindo. Essa proporção tem de ser levada em consideração, não é apenas a tradição. Não se pode perder o fio de meada.

Considera que esta cobrança pode ficar ainda maior em 2013, quando você terá uma sequência no trabalho?

Acho que sim.

Qual foi a maior dificuldade que enfrentou no Brasileiro?

As mudanças que tivemos nos afetaram muito. É inegável que a saída do Herrera e do Maicosuel mexeram demais, até porque não estávamos preparados para repor e demoramos demais. Não aconteceu com as nossas primeiras opções de reposição, foi uma coisa que se arrastou, e o campeonato continuou. Quando vencemos, mesmo com as alterações, fomos enaltecidos. Quando o Elkeson fez dois contra o Corinthians, todos disseram que ele era um grande atacante. Dali a pouco, quando parou de fazer, já deixou de ser. Não podemos olhar sem colocar estas proporções.

O que mudou para o time com a chegada do Seedorf? Já pensa em alternativas táticas para o ano que vem?

Este é outro ponto que não podemos esquecer. Jogávamos de uma maneira sem o Seedorf e mudamos profundamente com sua entrada. Meu time joga no 4-2-3-1. Já era, mas as funções mudaram bastante. Os meias têm mais obrigação de marcação. Tentei alternativas este ano. Acontece que, no melhor momento do Vítor Júnior, nós o perdemos por lesão. Estava voando, foi um prejuízo grande. O Fellype Gabriel também se machucou. Essas coisas baquearam, é inegável.
Ele não vai ter paz. É um excelente jogador, vou sempre dizer isso, apesar de algumas pessoas acharem o contrário"
Oswaldo, sobre Rafael Marques

O Rafael Marques ficou sem ambiente para permanecer no clube?


Ele não vai ter paz. É um excelente jogador, vou sempre dizer isso, apesar de algumas pessoas acharem o contrário. Cada um tem seu ponto de vista. As pessoas analisam pelo que assistiram aqui, eu analiso pelo que vi antes.

Em tese, o Loco Abreu se reapresenta com o elenco em janeiro. Acredita que ele pode ter mudado de ideia e resolvido se encaixar dentro da sua filosofia?

Já conversamos muito, e as posições são muito claras e firmes, tanto as minhas quanto as dele. Não temos mais o que conversar. Ele tem de procurar jogar o melhor que ele puder, e eu, se achar que for melhor, escalar. Não sei se ele estará aqui, nem adianta ficar falando muito sobre isso. Podemos falar se acontecer de ele voltar.

Como está o planejamento para a formação do elenco? Há o risco de perder jogadores?

Nosso planejamento está adiantado. No futebol tem disso. O cara vem com um bolo de dinheiro, e há outros interessados além do Botafogo. Nós vamos perder outros jogadores, uns quatro ou cinco. Isso me preocupa muito. Não é fácil a reposição. Já sentimos isso antes.
O Bruno Mendes, quando a
bola não entrar, vai ter de ser substituído. Não há paciência
com o atacante que não coloca a bola para dentro"
Oswaldo de Oliveira

Sua equipe terminou o ano com jovens com a condição de titulares, casos do Dória, Gabriel e Bruno Mendes. Eles terão atenção especial?

Hoje eles são titulares, não tenha dúvida. Mas são jovens, adolescentes, e vão oscilar. Precisamos lidar com isso, eles vão errar, estão em desenvolvimento. É preciso ter a reposição. O Bruno Mendes, quando a bola não entrar, vai ter de ser substituído. Não há paciência com o atacante que não coloca a bola para dentro. Isso não é de hoje. O Pelé, quando ficava sem fazer gol, as pessoas caíam em cima dele.

Qual foi a maior diferença que notou no futebol brasileiro depois de ficar cinco anos longe?

Os jogadores hoje em dia são mais participativos, mais profissionais. Muito mais interessados, lógico que com exceções. O tempo passa e isso vai sendo intensificado.

Quais os planos para o período de férias?

Vou viajar e passear bastante.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

CBF quer 'cassar' mando de clubes no Brasileirão para evitar elefantes brancos




Entidade articula ação que obrigará todos os participantes do Brasileirão da Série A a cederem até dois dos seus mandos para estádios de Cuiabá, Manaus e Brasília




Obras da Arena da Amazônia - Manaus (Foto: Chico Batata/AGECOM)
Obras da Arena da Amazônia, candidata
 a elefante branco depois da Copa do
 Mundo (Foto: Chico Batata/AGECOM)
Os estádios de Cuiabá, Manaus e Brasília, três dos 12 palcos da Copa 2014, são vistos como fortes candidatos a se tornarem elefantes brancos após o torneio devido à falta de grandes partidas. Para tentar evitar o desperdício de tanto dinheiro público, a Confederação Brasileira de Futebol recorrerá aos principais clubes do país.

LANCE!Net apurou que os dirigentes da CBF articulam uma "canetada" para obrigar todos os participantes do Campeonato Brasileiro da Série A a cederem até dois dos seus 19 mandos. A ideia é que os clubes mais populares do país mandem esses confrontos escolhidos pela entidade nesses três estádios.


Na visão dos representantes da CBF, ao cederem dois dos 19 jogos que têm como mandante, os clubes da Primeira Divisão não seriam tão prejudicados. E, em contrapartida, a soma de todos os confrontos representaria "vida" aos palcos de Cuiabá, Manaus e Brasília, cujos clubes não fazem parte das principais divisões do futebol brasileiro.

A ideia inicial é de que a medida já seja tomada para a próxima temporada, algo que ainda dependeria do andamento das obras – apenas a capital federal será sede na Copa das confederações. Outra dúvida que ainda persiste na cabeça dos dirigentes é quanto ao aval da própria Fifa, que tende a preservá-los até a disputa do Mundial, em julho de 2014.

– E não será apenas do Brasileirão, não. Serão levados jogos do futebol feminino, da Copa do Brasil Sub-20, entre outros torneios – afirmou uma das pessoas ligadas à CBF.

Os clubes, que seriam obrigados a cederem seus mandos, receberiam duas compensações financeiras da Confederação. A primeira seria o pagamento de todos os gastos com avião e hotel. A segunda – e mais importante – é que a entidade garantiria uma renda mínima igual ao que o clube arrecadou no ano anterior em seu estádio. Se a média foi de R$ 300 mil brutos, a renda mínima nesse jogo cedido seria de R$ 300 mil brutos.

Rodrigo Vessoni - LANCENET! 



Empresário diz que Guilherme não sai do Galo por empréstimo


Sérgio Soares afirma que atacante só sai do Atlético-MG se houver uma proposta de venda que seja boa para o atleta e para o clube



Guilherme continua interessando ao Bota
(Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
O nome de Guilherme, atacante do Atlético-MG foi comentado em General Severiano durante o Campeonato Brasileiro. O torneio acabou e o jogador do Galo volta à pauta do Glorioso. Mas de acordo com Sérgio Soares, empresário do atleta, ele só vai sair de Belo Horizonte se for vendido.

- Como empréstimo, ele não vai nem para o Botafogo, nem para uma equipe de terceira divisão. O objetivo é cumprir o contrato. Se surgir uma proposta de venda, tem que ser uma coisa boa para ele, para o clube e para os investidores que adquiriram o direito dele junto do Atlético-MG - disse à Rádio Brasil.

Guilherme não está satisfeito, pois não foi aproveitado como atacante no Brasileiro. O técnico Cuca o utilizou mais como meia, principalmente na reta final do campeonato. Mas por outro lado, sua família é muito adaptada à cidade de Belo Horizonte, o que conta para a permanência do atleta no Atlético-MG.

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Elkeson é aprovado nos exames médicos e assina nesta quarta



Atacante realizou os procedimentos em São Paulo para se transferir para o Guangzhou Evergrande, da China. Contratos já estão sendo formulados



Palmeiras x Botafogo - Elkeson (Foto: Célio Messias)
Atacante foi o artilheiro do Glorioso
 em 2012 (Foto: Célio Messias)
Falta pouco para Elkeson deixar o Botafogo e ser oficialmente jogador do Guangzhou Evergrande, da China. O atacante realizou na tarde desta terça-feira os exames médicos na cidade de São Paulo. Aprovado, o jogador assina na manhã desta quarta-feira o contrato, já que devido ao deslocamento para a capital paulista, não conseguiu retornar a tempo para o Rio de Janeiro, onde haverá o acerto final, já que os contratos estão em fase final de construção.

De acordo com o empresário do jogador, Rodrigo Fonseca, a transação teve o seu desfecho da melhor maneira:

- Enfim a negociação andou e terminou. Eles conversaram de maneira muito positiva e sanaram as divergências. Os contratos seriam assinados ainda nesta terça, mas os exames dele demoraram e acabou ficando para quarta-feira - disse ao LANCE!Net.

Com tudo resolvido, o Glorioso recebe R$ 6,2 milhões, o que corresponde a 35% que tem direito dos R$ 17,9 milhões.


Tiago Pereira e Walace Borges - LANCENET!