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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Luís Castro condena antijogo, mas assume jogo ruim do Botafogo contra Nova Iguaçu



Botafogo não saiu do zero com o Nova Iguaçu nesta quarta-feira, pelo Campeonato Carioca



O Botafogo ficou no empate sem gols com o Nova Iguaçu na noite desta quarta-feira em jogo válido pela 6ª rodada do Campeonato Carioca no Estádio Luso-Brasileiro. Após a partida, o treinador Luís Castro ficou na bronca com a arbitragem, liderada por Rafael Martins de Sá, mas não tirou a responsabilidade da equipe.


+ Atuações do Botafogo: mesmo com pouco tempo, Carlos Alberto é o melhor em campo


- Houve o lance do Matheus (possível pênalti que os jogadores reclamaram), também o do Carlos Alberto que foi um lance violento, tem um lance que o Carlos Alberto recebe o lançamento e chuta em gol, mas o lance foi invalidado. Este jogo é um hino ao anti-jogo e também a um futebol ruim da nossa parte. Não tivemos a capacidade para jogar bem a partir dos 20 minutos de jogo. Mas falei com o árbitro no fim foi que acho que o anti-jogo tem que ser penalizado pelos árbitros. Não podemos ter jogos com 10, 11 minutos de acréscimos na Copa do Mundo e chegar aqui e o goleiro fica no chão e termos só quatro ou cinco minutos de acréscimos - analisou.





Luís Castro, técnico do Botafogo, no jogo com o Nova Iguaçu — Foto: Jorge Rodrigues/Agif



- Não foi por isso que não ganhamos o jogo. Não ganhamos o jogo porque não estivemos bem, embora o árbitro não tenha estado bem. Parabéns à equipe adversária pelo jogo que fez e por ter pontuado no jogo. Pela atitude em campo entendo que estavam satisfeitos com isso - completou.


Um dos destaques da equipe no duelo foi Carlos Alberto, que puxou a responsabilidade das jogadas ofensivas. O jovem de 20 anos, porém, teve que ser substituído após levar uma entrada de Ícaro, do Nova Iguaçu. Após isso, o Botafogo diminuiu o ritmo, algo que Luís Castro percebeu.


+ Contratações: veja quem chega, quem fica e quem vai embora


- Ele estava realmente muito empenhado em mostrar as qualidades e tudo aquilo que sabe fazer em campo. Sentia-se isso e acho que todos que estavam no estádio sentiam isso. Esteve nos lances ofensivos, pressão alta, compensações, percorrendo os caminhos certos dentro de campo... Fico com pena que teve que sair. Embora o futebol não seja somente com um ou dois jogadores, o jogo fala por aquilo que o time faz, dentro desse time ele tem um papel importante porque encontrava os espaços pelos caminhos corretos. Foi uma pena pela lesão que tem, até porque não sabemos a extensão e gravidade. Isso é nosso maior problema no momento. O jogo ficou para trás, ficamos com um ponto e daqui uns dias já temos outro e temos que seguir em frente. Não podemos parar para pensar muito naquilo que podemos fazer e retificar aquilo que foi feito de ruim. Daqui a três dias temos outro jogo e voltamos a estar bem.


O Botafogo volta aos gramados às 16h do próximo domingo para enfrentar o Boavista no Estádio Mané Garrincha.




Melhores momentos: Botafogo 0 x 0 Nova Iguaçu pela 6ª rodada do Campeonato Carioca



Mais declarações de Luís Castro


Quatro substituições de uma vez

- Quando as coisas estão ruins, como estavam, só aquilo que denominamos como um tratamento de choque que achamos que poderá virar o jogo. Foi o que tentamos fazer: virar o jogo. Aumentamos o ritmo de jogo, que estava num ritmo baixo. Estávamos muito bem nos primeiros 20 minutos de jogo. Naquele momento, e tendo momento para a equipe sentir isso, em vez de fazer aos 10 ou 15 minutos do fim não tem o impacto que tem fazendo antes. Tentei aumentar o ritmo. Tentamos aumentar a variação de corredor, mas não conseguimos. Não estávamos em uma noite boa, como é típico numa pré-temporada. Há muita variação de time. Já tivemos esse mesmo problema de jogo contra o Volta Redonda e não estivemos tão bem. Depois melhoramos e caímmos de produção. É normal isso acontecer na pré-temporada. Não gostamos, ficamos desiludidos de alguma forma com aquilo que fizemos e por não oferecer a vitória. Mas as coisas vão acontecer.


Matheus Nascimento

- A reação dos torcedores é emotiva. Já falei sobre aquilo que são os torcedores no futebol. A torcida no Brasil é muito emotiva e emocional. Manifesta-se quando está feliz e triste. No fundo é um pouco como nós, não tem que se conter. É o espaço ideal para se manifestar. Eles nos apoiaram em quase todo o jogo. Houve momento aqui e ali que não esteve tão feliz com este ou aquele jogador. Isso é próprio da torcida. Não me importo de responder as perguntas, mas se responder a cada jogo se estou feliz ou infeliz com esse ou aquele jogador, vai ser assim... Nós gostamos que nos deem alegrias. Quando não nos dão alegria ficamos desiludidos, como estamos. A torcida achou que o Matheus aqui ou ali poderia ter feito melhor. Mas ele também sabe e tem consciência disso. Uma coisa que meus jogadores têm é consciência para fazer o que fazem. Eles percorrem todos os momentos de jogo e sabem quando não estão bem ou quando estão. Portanto, têm que estar preparados para isso. Não é novidade a forma emotiva que se vive o futebol no Brasil. Sobre ele, teve um jogo no nível do que foi a equipe. Não teve um bom jogo de todo o time. Não foi o Matheus, A, B ou C. Somos um time. Quando não estamos bem, não estamos bem todos e vice-versa. O futebol nas minhas equipes, o que interessa é a equipe. Este ou aquele às vezes estão melhor ou pior.


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Fonte: Por Fred Huber — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: mesmo com pouco tempo, Carlos Alberto é o melhor em campo



Veja todas as notas dos jogadores alvinegros em empate com o Nova Iguaçu




Douglas Borges (GOL): com as mãos, foi seguro nas poucas vezes em que foi exigido. Com os pés não teve muita precisão nos lançamentos. Nota: 5,5


Daniel Borges (LAD): cometeu muitos erros durante a partida, e não teve uma boa precisão nos cruzamentos. Nota: 4,5

Philipe Sampaio (ZAG): teve dificuldades na saída de bola, mas não comprometeu. Apareceu com perigo no ataque dentro da área do Nova Iguaçu duas vezes. Nota: 5,5

Segovia (ZAG): um dos poucos que teve uma participação positiva. Se saiu bem na maior parte dos combates, conseguiu desarmes importantes e foi seguro na saída de bola. Nota: 6,5

Hugo (LAE): alternou bons lances com outros em que teve escolhas equivocadas. Se empenhou bastante. Nota: 5,5





Segovia, em Botafogo x Nova Iguaçu — Foto: Jorge Rodrigues/Agif



Danilo Barbosa (VOL): muito firme na marcação, mas com a bola nos pés deixou a desejar, principalmente em erros de passe. Nota: 5,0

Patrick de Paula (VOL): não manteve o nível das atuações em partidas anteriores, principalmente porque não teve a intensidade necessária para ditar o ritmo do meio de campo. Conseguiu algumas jogadas em que mostrou técnica, mas também teve erros bobos. A torcida se dividiu em vaias e aplausos na sua saída. Nota: 5,5

Marlon Freitas (VOL): novamente ficou um pouco mais à frente dos outros dois volantes, o que lhe permitiu ficar mais perto do gol e ter duas chances de finalização, mas que foram erradas. Ainda não encontrou seu melhor encaixe na equipe. Nota: 5,5

Carlos Alberto (ATA): nos 20 minutos que jogou, foi o melhor jogador do Botafogo, com jogadas de intensidade e velocidade pelo lado esquerdo. Após sua saída por causa de dores no tornozelo, o time piorou a produção. Nota: 7,0

Gustavo Sauer (ATA): um dos mais criativos da escalação inicial, mas participou menos do jogo do que poderia. Conseguiu um chute que explodiu na trave no segundo tempo. Nota: 6,0

Matheus Nascimento (ATA): atuação ruim. Recebeu de Luís Castro a responsabilidade de ser o capitão do time, mas não foi desta vez que teve um bom desempenho. Errou lances bobos e interrompeu ataques promissores. Nas vezes em que conseguiu finalizar, foi travado. Nota: 4,0


Entraram:

Luis Henrique (ATA): entrou aos 20 do primeiro tempo no lugar de Carlos Alberto e não manteve o nível. Não conseguiu combinar jogadas e mostrou falta de confiança para arriscar no 1 x 1. Está devendo. Acabou sendo substituído por Victor Sá. Nota: 4,0

Marçal (LAE): entrou aos 15 minutos do segundo tempo no lugar de Hugo. Deu estabilidade no setor defensivo. Nota: 6,0

Gabriel Pires (MEI): entrou aos 15 minutos da segunda etapa no lugar de Patrick de Paula. Não conseguiu deixar o meio de campo mais criativo. Nota: 5,5

Tiquinho (ATA): entrou aos 15 minutos do segundo tempo na vaga de Matheus Nascimento. Foi bem marcado, e não teve boas chances para marcar. A única vez foi após cruzamento de Victor Sá, mas o centroavante não conseguiu antecipar o zagueiro para cabecear. Nota: 5,5

Victor Sá (ATA): entrou aos 15 do segundo tempo no lugar de Luis Henrique. Protagonizou um dos lances de mais perigo, um belo chute de fora da área que passou muito perto do gol. Nota: 6,5


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Erison no São Paulo: negócio terá perdão de parte de dívida do Botafogo como pagamento



Tricolor não gastará para contar com o jogador; Alvinegro vê parte do débito diminuir




O empréstimo de Erison ao São Paulo terá como pagamento o perdão de parte da dívida do Botafogo com o clube do Morumbi. O jogador tem negociação avançada com o Tricolor e pode ser confirmado como nono reforço da temporada nos próximos dias.


Para contar com o jogador até o fim do ano, o São Paulo vai perdoar 350 mil dólares (R$ 1,77 mi) de uma dívida total na casa de 1,5 milhão de dólares (R$ 7,6 milhões) que o Botafogo possui, ainda pelos acordos que levaram o meio-campista Tchê Tchê e o goleiro Lucas Perri a General Severiano.



Erison está em São Paulo desde terça-feira. O centroavante de 23 anos resolve as últimas burocracias e passa por exames antes de ser anunciado como atleta do Tricolor.



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Erison está perto de ser anunciado como reforço do São Paulo — Foto: Vítor Silva/ BFR


O perdão da dívida do Botafogo entrou em pauta como uma exigência são-paulina. O clube vive dificuldades financeiras e dificilmente faria negócio se precisasse pagar pelo empréstimo.


Diante deste contexto, o São Paulo se beneficiou pela vontade de Erison de vestir a camisa do time. O Coritiba também manifestou interesse e fez uma proposta substancialmente melhor ao Botafogo para tentar o empréstimo do centroavante.


O fato de Erison querer jogar no Tricolor, contudo, pesou na negociação. Desde a última sexta-feira, quando São Paulo e Botafogo se reuniram, o acordo se alinhou para a definição de que parte da dívida dos cariocas seria perdoada.



São Paulo quer contar com Erison no fim de semana; veja o que falta para o anúncio (https://ge.globo.com/video/sao-paulo-quer-contar-com-erison-no-fim-de-semana-veja-o-que-falta-para-o-anuncio-11327394.ghtml)


O São Paulo tem em Erison um nome para preencher a lacuna de elenco citada recentemente pelo técnico Rogério Ceni: uma opção de centroavante para "deixar" Calleri descansar.



Aos 23 anos, o atacante chega para concluir a ida ao Morumbi depois de passagem pelo Estoril, de Portugal. Antes de rescindir contrato de empréstimo na última segunda, Erison anotou quatro gols em 15 partidas disputadas.




Repórteres do ge explicam como Erison pode atuar no São Paulo de Rogério Ceni (https://ge.globo.com/video/reporteres-do-ge-explicam-como-erison-pode-atuar-no-sao-paulo-de-rogerio-ceni-11327399.ghtml)


O Tricolor busca finalizar todo o processo burocrático para deixar Erison à disposição de Rogério Ceni para o fim de semana.


De volta ao trabalho nesta quarta-feira após dois dias de folga, o São Paulo encara no domingo, às 16h (de Brasília), o Santo André, fora de casa, pela sexta rodada do Paulistão.



Fonte: GE/Por José Edgar de Matos — São Paulo

Botafogo x Nova Iguaçu: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem



Equipes se enfrentam nesta quarta, às 19h, no Estádio Luso-Brasileiro, pela sexta rodada do Carioca



Com a confiança em alta depois da vitória sobre o Fluminense na última rodada, o Botafogo volta a campo nesta quarta-feira, às 19h, para enfrentar o Nova Iguaçu. A partida será no Estádio Luso-Brasileiro, já que o Nilton Santos ainda está fechado para a troca do gramado.


+ Confira a tabela completa do Carioca





Botafogo x Nova Iguaçu — Foto: ge


Com um jogo a menos do que rivais como Flamengo e Fluminense, o Glorioso é quem tem o melhor aproveitamento até agora no Carioca: 75%. Se vencer, tem até a chance de se tornar o líder, dependendo de outros resultados.


A equipe da Baixada está em nono lugar com cinco pontos - uma vitória, dois empates e duas derrotas. Nos duelos com os grandes, o Nova Iguaçu não foi bem: perdeu por 1 a 0 para o Fluminense e 5 a 0 para o Flamengo.


Transmissão: A CazéTV transmite a partida.


Tempo Real: o ge acompanha todos os lances da partida (clique aqui).


Escalações prováveis

Botafogo - técnico: Luis Castro

O comandante português seguirá o planejamento de rodar o elenco para dar chance a todos os jogadores neste início de temporada. Contra o Nova Iguaçu, a tendência é de uma equipe formada por reservas na maioria, em uma formação parecida com a que venceu o Madureira por 2 a 0.


A provável escalação tem: Douglas Borges; Daniel Borges, Philipe Sampaio, Segovia e Hugo; Danilo Barbosa, Patrick de Paula (Gabriel Pires) e Marlon Freitas; Carlos Alberto, Gustavo Sauer e Matheus Nascimento.





A provável escalação do Botafogo para encarar o Nova Iguaçu — Foto: ge



Desfalques: Gatito Fernández, Joel Carli, Kayque, Lucas Fernandes e Eduardo.


Pendurado: Marçal




Botafogo finaliza preparação para duelo com o Nova Iguaçu pelo Campeonato Carioca



Nova Iguaçu - técnico: Carlos Vitor

A equipe não conseguiu bons resultados contra os grandes até agora. Perdeu para o Fluminense por 1 a 0 e foi goleado por 5 a 0 pelo Flamengo, mas a vitória sobre o Bangu na última rodada aumentou o ânimo para enfrentar o Botafogo. A tendência é de que a base da escalação seja mantida.


A provável escalação: Max; Léo Fernandes, Matheus Alves, Gabriel Pinheiro e Bruninho; Gustavo Nicola, Paulo Henrique e Ícaro; Andrey, Luã Lúcio e Nathan Palafoz.


Estão fora: Michel (suspenso).


Pendurados: Gabriel e Ícaro.





Árbitro: Rafael Martins de Sá
Assistente 1: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha
Assistente 2: Hugo Filemon Soares Pinto


+ Contratações: veja quem chega, quem fica e quem vai embora


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🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧



Fonte: GE/Por Redação do ge — Rio de Janeiro