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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Victor Sá e Matheus Nascimento voltam a treinar e podem reforçar o Botafogo



Atacantes se recuperam de problemas físicos e devem estar à disposição para enfrentar o Santos



O Botafogo teve duas novidades importantes no treino desta quinta-feira, o primeiro visando a partida contra o Santos, no próximo domingo, na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Victor Sá e Matheus Nascimento, que estavam machucados, participaram da atividade no Espaço Lonier.







ge Botafogo analisa o empate contra o Patronato na Sul-Americana (https://ge.globo.com/podcasts/video/ge-botafogo-analisa-o-empate-contra-o-patronato-na-sul-americana-11797628.ghtml)



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+ Marçal completa um ano de estreia no Botafogo, destaca evolução e foca em ampliar vantagem



A dupla deve ficar à disposição para enfrentar o Peixe, e Bruno Lage ganhará mais opções para o banco de reservas.


Victor Sá não joga desde o empate contra o Magallanes, no dia 29 de junho. O atacante trata de um problema físico e foi desfalque nas últimas partidas. Matheus Nascimento, que tinha uma lesão muscular, não aparecia desde a vitória diante do Palmeiras, no dia 25 do mês passado.





Victor Sá, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Gabriel Pires segue sem ir ao gramado. O camisa 14 trata de um problema na panturrilha direita com a equipe de fisioterapia e não tem presença garantida contra o Santos.


O Botafogo é o líder do Brasileirão com 39 pontos - são 13 vitórias em 15 rodadas. O jogo na Vila Belmiro será o primeiro de Bruno Lage pela competição nacional.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Nada de descanso! Botafogo inicia a preparação para confronto com o Santos



Contando com titulares da partida contra o Patronato, Glorioso aprimora parte tática e técnica





Elenco inicia atividades (Foto: Vitor Silva / Botafogo)


O Botafogo não demorou para mudar suas atenções. No dia seguinte ao empate em 1 a 1 com o Patronato, da Argentina, o grupo se reapresentou na tarde desta quinta-feira (20), no CT Lonier.


A atividade contou não só com jogadores que entraram no decorrer da etapa final da partida pela Copa Sul-Americana ou jogadores que estavam relacionados. Gatito Fernández e Matías Segovia foram alguns dos titulares no duelo que estiveram no CT Lonier. Mais uma vez, Matheus Nascimento esteve em campo.







Bruno Lage se aproxima para orientar Diego Hernández (Foto: Vitor Silva / Botafogo)



Além do técnico Bruno Lage e seus auxiliares estudarem questões táticas, houve um coletivo. O treinador português passou orientações para os atletas durante a atividade. Em alguns momentos, Lage se aproximava de algum atleta para passar alguma determinação.


O Alvinegro encara o Peixe no domingo (23), às 16h, na Vila Belmiro. Os botafoguenses lideram a competição com 39 pontos, e têm 12 de vantagem sobre o vice-líder Flamengo.


Fonte: Lance!•Rio de Janeiro (RJ)

Marçal completa um ano de estreia no Botafogo, destaca evolução e foca em ampliar vantagem



Capitão do time, lateral-esquerdo elogia Bruno Lage, com quem trabalhou no Wolverhampton, e aposta na força do elenco pelo título Brasileiro



O lateral-esquerdo Marçal completa um ano da estreia com a camisa do Botafogo nesta quinta-feira, dia 20 de julho, justamente contra o Santos na Vila Belmiro, mesmo adversário e local do próximo domingo, às 16h, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.





ge Botafogo analisa o empate contra o Patronato na Sul-Americana (https://ge.globo.com/podcasts/video/ge-botafogo-analisa-o-empate-contra-o-patronato-na-sul-americana-11797628.ghtml)


Capitão do time, o camisa 21 foi peça central do projeto de reconstrução do clube, que começou na segunda janela de transferências de 2022, com ele sendo um dos contratados. O lateral rapidamente se consolidou como uma peça essencial durante a arrancada que quase culminou em uma vaga na Libertadores depois de um começo ruim de competição.


Hoje, esse mesmo elenco construiu um futebol agradável de se assistir e muito eficiente, que rende ótima fase no Campeonato Brasileiro, com direito a liderança e 12 pontos de frente sobre o segundo colocado, o Flamengo.


- Eu completo um ano de clube agora e ver o quanto o clube mudou nesse um ano que eu estou aqui é gratificante de certa forma. Saber que estou fazendo parte dessa mudança é muito gratificante. Estou feliz de estar no Botafogo, tem mostrado o quão grande é o clube. A mudança para SAF fez com certeza toda a diferença, mas sobretudo o trabalho que vem sendo feito. É um trabalho muito profissional, têm sido cirúrgicos nas contratações, na maneira como têm feito o clube evoluir em todos os aspectos aqui dentro. Estou muito feliz, é muito gratificante fazer parte disso, dessa mudança do Botafogo. Tenho certeza que é daí pra cima - afirmou o jogador.


Aos 34 anos, o defensor já viveu de tudo no futebol e sabe a importância de manter a concentração e a pegada do time com a boa vantagem construída nessa temporada na ponta do Brasileirão e, quem sabe, até mesmo ampliar a diferença para os rivais diretos.


- É muito bom obviamente ter uma avanço, um pouco de gordura para queimar. Mas vamos tentar não queimar e além disso aumentar ela durante o campeonato. A única maneira de fazer isso é manter o pé no chão, lembrar a rapaziada que a gente não ganhou nada ainda, que é mais um jogo importante e que a gente é capaz de vencer. É manter o foco. É o único caminho de trabalhar com essa vantagem. É não se acomodar e tentar ampliar. Acho que a rapaziada tá com esse pensamento, essa gana de ganhar pontos. Acho que tem tudo para no final a gente conseguir ter uma vantagem boa sobre o segundo colocado - acrescentou.


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Marçal, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Sai Castro, entra Lage

Se hoje o time do Botafogo vive esse momento especial no Campeonato Brasileiro, muito se deve ao trabalho construído pelo treinador português Luís Castro, que deixou o time no meio da temporada para aceitar proposta do Al-Nassr, colocando o clube em uma posição de incerteza.


Enquanto uma das lideranças do elenco, Marçal ajudou a manter as coisas no lugar ao lado do treinador interino Cláudio Caçapa, mesmo sem atuar por conta de uma lesão no joelho sofrida na partida contra o Athletico-PR, na Copa do Brasil, e conquistar quatro vitórias em quatro jogos.


- [O papel de um líder] É tentar manter o clima no vestiário, no clube, o mais leve possível, o mais positivo possível. Quando um treinador sai, principalmente nessa circunstância, começa muita insegurança. Meu papel era mostrar para o grupo que independente de treinador que chegue ou saia, nosso grupo é forte. A gente conquistou isso trabalhando dentro e fora de campo. A rapaziada tem assimilado bem isso e graças a Deus as coisas estão dando certo - destacou o jogador.


Para o lugar de Castro, chegou o também português Bruno Lage, com quem o lateral-esquerdo trabalhou nos anos em que jogou no Wolverhampton.


- O Bruno chega agora com toda a confiança do John e da direção. O que eu tenho passado para os meus companheiros é que é um excelente treinador, que vem para agregar, para somar, para dar continuação para o trabalho que feito pelo Castro e pelo Caçapa. Tenho certeza que a gente vai ter um ano feliz com ele - concluiu.


Classificado para as oitavas de final da Copa Sul-Americana após empate em 1 a 1 com o Patronato, o Botafogo volta às atenções para o Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 16h, enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do torneio. A partida será transmitida ao vivo pela globo. Confira outras respostas de Marçal:


Secador ligado

- Seria hipocrisia da minha parte dizer que a gente não seca. Obviamente que sim. Espero que eles continuem tropeçando e que a gente possa fazer nosso trabalho bem feito para ir aumentando essa vantagem. A gente não perde tempo assistindo adversário para secar. A gente assiste quando tem que analisar alguma coisa ou simplesmente ver futebol. Mas o secador tá ligado e vai continuar ligado até o final. Que eles possam continuar tropeçando e a gente ampliando a vantagem.


Time que está ganhando, não se mexe?

- Essa máxima do futebol é verdadeira enquanto está ganhando, eu acho que feliz é o treinador e o plantel que conseguem fazer mudanças e continuar ganhando. O Botafogo tem sido esse plantel esse ano. Independente de quem jogue, o time tem tido bons resultados e vencido. Se a gente olhar para o nosso plantel, dos 15 jogos, pelo menos 18 já fizeram cinco ou seis jogos como titular. Você vê que há uma mudança grande.


- Nós temos um grupo forte, acho que essa máxima é verdadeira, mas quando se tem um plantel forte, como a gente tem, essa máxima não tem sido absoluta na nossa realidade. É bom para o clube e para o time. Espero que a gente continue ganhando independente de quem entre ou jogue. O importante é o resultado do time. Hoje, o treinador se sente confortável para trocar qualquer peça do time e o importante é que o time continue ganhando.


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Fonte: GEPor Giba Perez, Jéssica Maldonado e Sergio Santana — Rio de Janeiro

O Botafogo de Lage e o limite da mínima intervenção



É natural esperar que o treinador não promova uma revolução no líder do campeonato. Mas o futebol exige intervenções, e ele terá que fazê-las segundo seus conceitos, não os do antecessor



empate do Botafogo em 1 a 1 com o Patronato no Nílton Santos foi um daqueles jogos em que o contexto parece pesar mais do que as questões técnicas e táticas. Conta-se nos dedos de uma das mãos os dias de trabalho de Bruno Lage no clube, boa parte do time titular foi poupado e o gol de Luís Henrique, logo no primeiro ataque alvinegro, criou uma vantagem confortável sob a chuva e o frio da noite do Engenho de Dentro. O Botafogo não jogou bem, cedeu muitas chances a um rival cheio de limitações, mas não chegou a ver a classificação na Sul-Americana em sério risco.



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Foi como se Lage tivesse uma noite para observar jogadores, 90 minutos úteis para um recém-chegado, que assume um time líder disparado do Campeonato Brasileiro e com um jeito de jogar muito ajustado. O Botafogo tem todos os prognósticos a seu favor, mesmo com a mudança de técnico, mas é impossível dizer que não há alguma dose de risco quando se perde o comandante, responsável pela construção da equipe. Há uma questão fundamental: neste momento, começa uma nova etapa na temporada, e a expectativa criada por um trabalho “pouco intervencionista”, que mantenha características do time, é que precisa ser moderada. Afinal, qual o limite da “pequena intervenção”?




Torcedores respondem: o Bruno Lage vai ser campeão com o Botafogo em 2023? (https://ge.globo.com/video/torcedores-respondem-o-bruno-lage-vai-ser-campeao-com-o-botafogo-em-2023-11796525.ghtml)



É evidente que, ao fazer suas escolhas, Bruno Lage pode fazer opções que modifiquem menos comportamentos táticos. No entanto, tal estilo de trabalho, que faça do modelo atual de jogo o protagonista, e não o novo treinador, tem limites que o futebol impõe. Não é possível confundir “pouca intervenção” com a “não intervenção”, porque o jogo não permite isso a qualquer treinador, por mais longa que seja sua permanência no cargo. Mesmo se Luís Castro permanecesse, o Botafogo da 12ª rodada do Brasileiro não seria o mesmo da 38ª rodada, porque o futebol impõe novos desafios e times precisam apresentar novas respostas. Não é possível, nem justo, esperar que Bruno Lage vá chegar apenas para reproduzir todos os comportamentos do time que lidera o Brasileirão com 12 pontos de vantagem. Porque é justamente esta campanha brilhante um dos fatores que exigirão mudanças, o que é diferente de promover uma revolução.





Bruno Lage em Botafogo x Patronato pela Sul-Americana — Foto: André Durão / Globo



O futebol impõe a um treinador tomar decisões o tempo todo. Primeiro, porque cada adversário exige adaptações no modelo de jogo e nas estratégias de um time. Depois, porque o jogo é um permanente exercício de ação e reação. O Botafogo será cada vez mais observado, estudado, dissecado. Rivais irão impor novos desafios. E caberá ao time encontrar as soluções, o que por vezes passará por adaptações no jogo alvinegro. E cada uma destas soluções, Lage só poderá buscar com o seu ideário de futebol, não com o de Luís Castro. A cada semana, terá que preparar uma partida, pensar nos 11 titulares e em como enfrentar cada rival. E o fará segundo seus conceitos.



(https://onefootball.com/en/video/gatito-comemora-retorno-e-classificacao-do-botafogo-veja-37881341?utm_campaign=NativeShare&utm_medium=website&utm_source=OneFootball_CW)



Estes até podem ser próximos do que pensava o antecessor. Mas se é difícil achar treinadores idênticos, mais ainda é encontrar pessoas iguais. Aí entram as relações humanas, vitais na construção de uma equipe. São seres humanos que compõem um grupo de trabalho. E por mais que o Botafogo tenha sido muito competente em estabelecer o seu próprio funcionamento como clube, os seus processos, pessoas diferentes estabelecem relações, empatias e vínculos emocionais diferentes. O modelo de jogo é importante, mas o modelo de trabalho impacta o dia a dia, assim como a forma de conviver, de se relacionar com cada jogador. O que não significa que Lage vá se relacionar pior ou melhor. Ocorre, apenas, que cada pessoa é diferente.


Nada disso significa que o Botafogo está condenado a perder a liderança. Ao contrário, é o favorito a ser campeão brasileiro por vários fatores: porque joga bem em muitas partidas, porque soube sobreviver em tantas outras em que não conseguiu se impor, e porque não há, na fotografia atual do campeonato, qualquer competidor que seja uma ameaça realista. Nenhum time, mesmo os mais endinheirados, exibiu com regularidade um nível de jogo alto o bastante para engatar a sequência de vitórias necessária para perseguir o Botafogo. Hoje, não há adversários.


O fundamental é que Bruno Lage não poderá ser acusado a cada vez que intervir e, eventualmente, não tiver resultados. Porque esta é uma exigência da função dele e, em última análise, uma exigência do futebol.




Por Carlos Eduardo Mansur
Jornalista. No futebol, beleza é fundamental/ge

Análise: em estreia de Bruno Lage, Botafogo começa bem, classifica, mas relaxa sobre vantagem



Time empatou em 1 a 1 com o Patronato e avançou para as oitavas de final da Sul-Americana



Teve quem esperasse uma goleada do Botafogo contra o Patronato, pelo jogo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana. Depois de abrir vantagem de 2 a 0 no jogo de ida, com equipe mista, na Argentina, o time empatou em 1 a 1 no Nilton Santos, em noite que carimbou a classificação às oitavas de final. Com Bruno Lage no comando pela primeira vez, o Glorioso até deu sinais de que engataria uma larga vitória, mas acabou sucumbindo ao 3 a 0 no agregado, cedeu o empate, quase levou a virada, em atuação aquém do líder disparado do Campeonato Brasileiro.





Bruno Lage em Botafogo x Patronato pela Sul-Americana — Foto: André Durão / Globo



O time misto colocado em campo pelo técnico português teve Gatito Fernández no gol, jogador que mais vestiu a camisa do Botafogo no atual elenco e que não atuava desde novembro do ano passado. O objetivo da mescla de jogadores era dar descanso à parte dos atletas que vinham de desgaste físico com a sequência de jogos.


+ Veja os melhores momentos de Botafogo 1 x 1 Patronato


Coube ao experiente jogador de 35 anos ser um dos destaques, fazendo três defesas difíceis, nas 16 finalizações da equipe argentina. Além dele, Janderson e Luis Henrique certamente tiveram um olhar especial do novo professor. O primeiro fez uma bela jogada para o gol do segundo, logo no início do jogo.


O ímpeto do Botafogo, que se estendeu até a metade do primeiro tempo, também contou com Matías Segovia, que iniciou entre os 11 titulares pela primeira vez. O jovem atacante conseguiu três boas finalizações com perigo, mas não conseguiu marcar. Na segunda metade, o Patronato mostrou que buscava a igualdade no confronto e passou a chegar com perigo.





Botafogo empatou em 1 a 1 com a Patronato, pela Copa Sul-Americana — Foto: Vítor Silva / Botafogo



+ Bruno Lage estreia e destaca oportunidade de conhecer melhor o grupo: "Gestão perfeita"


No segundo tempo ficou explícita a queda de rendimento, mesmo com o fôlego novo das alterações. A atuação também denotava desentrosamento entre parte dos jogadores - dos titulares, apenas Di Plácido, Cuesta, Tchê Tchê e Luis Henrique começaram o jogo.


- O que tiro de positivo é o conhecimento do grupo. Há um exemplo do meu lado (Gatito Fernández). A equipe vem de uma sequência de jogos muito pesada, muitas vezes a mesma escalação e nós precisamos mesclar. Por ter muita gente sem ter os 90 minutos, sentiu-se uma quebra que é normal principalmente para quem não tem ritmo. Até pelo o que foi o primeiro jogo e a sequência, fizemos a gestão perfeita.




Botafogo x Patronato: Gatito — Foto: Vitor Silva/Botafogo



O Botafogo quase tomou a virada aos 45 do segundo tempo, mas Sosa estava em posição irregular e o gol foi anulado. A postura final, com erros de passes e desarmes, inflamou parte da torcida, que chegou a vaiar o time no apito final. Mas o ambiente logo mudou.


+ Atuações: Janderson e Luis Henrique são os melhores contra o Patronato; dê suas notas


Com um pé nas oitavas, o clube entendeu que era o momento de poupar parte do time. Com 3 a 0 no agregado, logo no início do jogo, relaxou no momento propício. Agora, o foco volta para o Campeonato Brasileiro, quando enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, às 16h. E a hora de virar a chave de volta para a Sul-Americana é no início de agosto - as datas dos jogos de ida e volta estão previstos para 2 a 9 do próximo mês.


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Fonte: GE/Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro