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domingo, 31 de maio de 2020

Olho neles: conheça seis promessas da base do Botafogo


De Andrew a Matheus Nascimento, o GloboEsporte.com lista nomes vistos com grande expectativa em General Severiano e que podem pintar no profissional nos próximos anos



O ano 2020 começou com a base em alta no Botafogo. Até a parada forçada do calendário, quatro crias da casa estavam no time titular do técnico Paulo Autuori: Kanu, Marcelo Benevenuto, Caio Alexandre e Luis Henrique. Enquanto vê os frutos das gerações anteriores, o clube prepara novas promessas que já têm destaque nas categorias inferiores.


O GloboEsporte.com listou seis promessas que se destacam nas divisões de base e podem pintar no elenco profissional alvinegro nos próximos anos. Três deles estão no sub-20, mais próximos de se provarem como realidade. Os outros três, do sub-17, são joias que o clube espera lapidar.



Carrossel - Promessas do Botafogo — Foto: Infografia



Andrew

Posição: goleiro
Idade: 18 anos
Contrato: 12/2021


Andrew participou de homenagem ao goleiro Jefferson — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Andrew é grande aposta para uma posição que ganhou muito espaço no coração do torcedor. Com Jefferson no passado recente e Gatito no presente, o jovem goleiro é visto como esperança para o futuro. Titular na Copinha desse ano e com convocação para seleção de base, ele foi incluído no grupo que estreou no Campeonato Carioca profissional desse ano, como reserva de Diego Cavalieri.


+ Conheça mais sobre o goleiro


Sousa

Posição: zagueiro
Idade: 18 anos
Contrato: 07/2022


Zagueiro David Sousa é capitão do sub-20 do Botafogo — Foto: Fabio de Paula/Botafogo


Hoje, a zaga titular do Botafogo tem Benevenuto e Kanu, duas pratas da casa. Exemplo que David Sousa espera seguir. Aos 18 anos, o zagueiro é uma das referências e capitão do time sub-20. Até já estreou pelo time profissional. Ao lado de Kanu, foi titular nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca deste ano. Tem passagem pela seleção brasileira sub-15.


+ Conheça mais sobre o zagueiro


Ênio

Posição: atacante
Idade: 18 anos
Contrato: 12/2023


Gol, Botafogo Sub-20, Ênio — Foto: Fabio de Paula/Botafogo


O atacante Ênio é outro que o torcedor do Botafogo já conferiu no Carioca desse ano. Assim, como Sousa, ele também jogou as duas primeiras rodadas do Estadual. Não teve grande destaque, mas ensaiou alguns lances de velocidade. Depois de jogar bem em 2019, foi titular na Copa São Paulo deste ano e fez quatro gols em quatro jogos.


+ Conheça mais sobre o atacante


Kauê

Posição: volante
Idade: 15 anos
Contrato: em negociação


Kauê quando convocado para a Seleção — Foto: Fabio de Paula/Botafogo


Kauê faz parte de um grupo sub-17 que traz muita esperança em General Severiano. Volante, o jovem de 15 anos é mais focado na marcação, mas segue a tendência moderna de meio-campistas que não só desarmam como têm competência para criar as jogadas. Em 2019, foi campeão do Sul-Americano Sub-15 com a Seleção. Atualmente com contrato de formação, espera completar os 16 anos e negocia o vínculo profissional com o Bota.


+ Conheça o trio do Botafogo no Sul-Americano Sub-15 2019



João Vitor Fubá

Posição: volante
Idade: 17 anos
Contrato: em negociação


João Vitor Fubá, do Botafogo — Foto: Vitor Silva /Botafogo


Mesmo aos 17 anos, João Vitor Fubá já é do estilo de jogador que gosta de se impor no meio de campo. Apesar da posição mais defensiva, tem a potência na batida da bola como grande característica, seja no passe ou no arremate a gol. Em 2019, integrou a seleção brasileira sub-17. Negocia o primeiro contrato profissional.


Matheus Nascimento

Posição: atacante
Idade: 16 anos
Contrato: em negociação


Matheus Nascimento, joia da base alvinegra — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Por último, o nome que o torcedor do Botafogo está mais acostumado a ouvir. Matheus Nascimento é visto como a grande promessa alvinegra dos últimos tempos, mesmo com somente 16 anos. Camisa 9 de habilidade, é destaque seja no clube ou na Seleção. Na base, já conta 150 gols marcados. O Bota negocia o primeiro contrato profissional do garoto, que causa comoção entre alvinegros nas redes sociais.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

sábado, 30 de maio de 2020

Botafogo rejeita proposta do Cartagena por Vinicius Tanque, e jogador deve retornar em julho


Após exigências do Alvinegro, o clube espanhol entende que não há motivos de fazer qualquer investimento já que em julho, o atleta estará livre para assinar pré-contrato




Vinicius Tanque - Vitor Silva/SSPress/Botafogo.


Rio - O Botafogo desistiu, de forma oficial, da contratação de Yaya Touré, mas pode ter um reforço caseiro para a continuação da temporada 2020. O atacante Vinicius Tanque tem chances de retornar em julho, após ser emprestado no primeiro semestre para o Cartagena, da Espanha.

O contrato de Tanque com a equipe espanhola vai até 30 de junho, mas apesar de ter entrado em campo apenas três vezes, o atacante marcou dois gols e deixou boa impressão com a camisa do Cartagena. Por conta disso, o time europeu fez uma proposta ao Botafogo, nos últimos dias, que foi recusada.

Segundo apurou a reportagem, o Botafogo fez exigências que fizeram as conversas não evoluírem. O Cartagena entende que não há motivos de fazer qualquer investimento, como ceder percentual de direito econômico, já que em julho, Vinicius Tanque estará livre para assinar pré-contrato. A priori, o atleta se reapresenta em julho ao clube carioca.

Outro fator apurado pela reportagem é que para se transferir ao Cartagena, Vinicius Tanque aceitou uma redução salarial, já que a proposta do time espanhol, em janeiro, era de dividir os vencimentos do atleta com os Alvinegros, que se negaram a desembolsar qualquer valor. Ou seja, para que pudesse atuar na Europa, o jogador topou receber menos.

Vinicius Tanque tem 25 anos e não está em pauta para ser aproveitado no Botafogo, clube que o revelou ao futebol. O atacante acumula passagens, por empréstimo, pelo Volta Redonda, Atlético-GO, Mafra, de Portugal, e agora pro Cartagena, equipe que defende desde janeiro desse ano.


Fonte: O Dia/Por Venê Casagrande

Botafogo: maior goleada da história do futebol brasileiro faz 111 anos


Em 30 de maio de 1909, Alvinegro derrotou o Mangueira por 24 a 0, pelo Campeonato Carioca; foi o maior resultado registrado na história do esporte no Brasil



Equipe do Botafogo em 1909 (Foto: Reprodução)


O Botafogo carrega consigo alguns dos recordes do futebol brasileiro. Neste sábado, uma dessas marcas faz aniversário. Há exatos 111 anos, mais precisamente em 1909, o Alvinegro derrotava o Mangueira, pelo Campeonato Carioca, por 24 a 0, na que é, até hoje, a maior goleada registrada em jogos oficiais do esporte masculino em terras tupiniquins.

No dia 30 de maio de 1909, um domingo, o Alvinegro foi até o estádio que ficava localizado na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para a partida. Na época, o Glorioso tinha uma das melhores equipes do estado e era um dos favoritos para disputar o título do Carioca.

O Mangueira, contudo, era uma equipe semi-amadora, algo comum na época entre os clubes de menor orçamento do país. Não à toa, só foram para a partida com dez jogadores, já que o 11º não chegou a tempo para o duelo. Sem reservas, com um atleta a menos desde o primeiro segundo de jogo e uma equipe desentrosada, deu no que deu.

O Botafogo, que nada tinha a ver com os problemas enfrentados pelo Mangueira, não teve piedade. Liderado pelo atacante Gilbert Hime, autor de nove gols no dia, o Glorioso fechou o primeiro tempo vencendo por "apenas" 9 a 0, o que já impressionara o público de pouco mais, de acordo com súmulas da época, de 200 pessoas.


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Na etapa complementar, menos piedade e mais gols. Quinze, sendo exato. A goleada estava finalizada: 24 a 0 e um placar que jamais fora alcançado no futebol brasileiro. Naquele dia, o Botafogo alcançou a média de balançar a rede a cada 3 minutos e 20 segundos - à época, as partidas eram disputadas em dois tempos de 40 minutos.

BOTAFOGO (2-3-5): Coggin; Raul Rodrigues, Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha, Edgard Pullen; Henrique Teixeira, Flávio Ramos, Monk, Gilbert Hime, Emmanuel Sodré.

MANGUEIRA (2-3-4): Luiz Guimarães; José Perez, Carlos Mongey; Victor, Jonas Cunha, Justino Fortes; Alberto Rocha, João Pereira, Menezes, Maranhão.

Gols: Gilbert Hime (9), Flávio Ramos (7), Monk (2), Lulú Rocha (2), Dinorah, Emmanuel Sodré, Raul Rodrigues e Henrique Teixeira (um cada).

Apesar da goleada, o Botafogo não foi campeão carioca em 1909. Após ter sido derrotado pelo Fluminense por 2 a 1 na partida do returno - a competição era disputada em pontos corridos -, o Alvinegro ficou para trás e viu o Tricolor levantar o troféu de forma invicta. O Mangueira da competição, com apenas um ponto conquistado.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

sexta-feira, 29 de maio de 2020

"Uma Ferrari no pântano", diz Montenegro sobre situação financeira do Botafogo


Membro do Comitê Executivo do Futebol participa de live do canal "Hubstage" sobre recuperação judicial dos clubes de futebol: "Nosso plano não é esse, é o clube-empresa"




Em entrevista ao canal do youtube "Hubstage" nesta sexta-feira, Carlos Augusto Montenegro comparou o Botafogo à uma "Ferrari no pântano". O membro do Comitê Executivo do Futebol participou de live sobre recuperação judicial dos clubes de futebol e disse que esse não é o caminho pretendido pelo clube alvinegro, que já está avançando no projeto da Botafogo S/A.


- É como se tivéssemos uma Ferrari, a marca do Botafogo hoje no futebol brasileiro, um clube com uma história riquíssima, que mais cedeu jogadores à seleção brasileira, o clube de Mané Garrincha, uma Ferrari atolada num pântano. Não conseguimos pagar uma dívida de 1 bilhão de reais com 6, 7 milhões que às vezes sobram do custeio anual, isso é impagável. Se fosse uma outra empresa já teria fechado as portas.


- A gente resolveu procurar investidores para puxar através de um cabo essa Ferrari do pântano. Depois de tirar a Ferrari do pântano, vem outra fase. Nós estamos avançados, até da Argentina estão chegando propostas de pessoas, por exemplo, que têm empresas voltadas para a área de petróleo, que recebem em dólar e, de repente, o Brasil ficou barato para quem quer investir em dólar.



Carlos Augusto Montenegro discursa em assembleia sobre clube-empresa — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O ex-presidente do Botafogo defendeu a transformação do clube em empresa como único caminho para a recuperação financeira e sobrevivência.


- Se ninguém quiser (investir no clube-empresa), vamos para a recuperação judicial. Mas não é esse nosso plano. Já temos conversado com muita gente, não estamos encontrando obstáculos. Só verifico a sobrevivência do Botafogo com investidores novos entrando e, mais que isso, com uma mentalidade nova. Se o Botafogo amanhã vendesse jogadores e pagasse toda a dívida, por exemplo, eu continuaria querendo muito ser clube-empresa para não voltar a passar por isso e não depender de pessoas.


- Ora você pode ter pessoas boas, bem intencionadas, profissionais e ora você pode ter amadores, como eu. O futebol é um negócio que movimenta milhões e eu não entendo o presidente não ser remunerado. O presidente resolve hoje da compra de papel higiênico à venda de um jogador por milhões, tudo passa por ele. Acredito numa empresa com acionistas cobrando de um comitê gestor tendo que produzir resultados.


"A partir do momento que o Montenegro virar somente um torcedor, o projeto deu certo".


Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Sem Yaya, sem problema: plano do Botafogo é valorizar a base


Diretoria do Alvinegro supera fracasso com marfinense, segue em frente e espera moldar sequência com os 'meninos de General'; Caio Alexandre pode ser chave



Caio Alexandre vinha sendo titular até a paralisação das competições (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Yaya Touré é página virada. Desde a semana passada, com o anúncio do marfinense junto a Leven Siano, candidato à presidência do Vasco - e, posteriormente com o próprio jogador afirmando que não viria ao Brasil por problemas pessoais -, a cúpula do clube de General Severiano resolveu deixar o tema do jogador africano para trás.

Se fora de campo a prioridade é o silêncio para fechar os últimos detalhes para a Botafogo S/A, dentro das quatro linhas o foco é valorizar quem está no elenco. O plano é, principalmente, valorizar os jovens jogadores - já que a tendência, com a chegada do clube-empresa, é que a espinha dorsal da equipe seja composta, em grande maioria, por atletas com idade baixa.

Neste contexto, Caio Alexandre, com contrato renovado até dezembro de 2022 recentemente, terá importância. O meio-campista, que vinha sendo titular com Paulo Autuori até a paralisação das competições por conta da pandemia do coronavírus, agrada a comissão técnica do Alvinegro e a tendência é que permaneça sendo o homem de confiança no meio-campo quando tudo voltar.

A diretoria entende que o maior bem que o Botafogo possui são os atletas que ele mesmo produz. Neste momento de transição, o Comitê Executivo de Futebol busca valorizar ainda mais os jovens - a única exceção, neste caso, foi Marcinho. A diretoria não conseguiu chegar a um consenso na renovação com o lateral porque ele entende que seu ciclo no Alvinegro chegou a um fim.

Se o plano inicial era moldar um meio-campo com Yaya Touré, agora a prancheta está alinhada a Caio Alexandre ou qualquer outro jovem jogador. O tempo é de valorizar as categorias de base.


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Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 28 de maio de 2020

'É precipitado estabelecer data para volta dos jogos', diz chefe do Gabinete de Crise da Prefeitura do Rio


Ao L!, Gutemberg de Paula Fonseca nega 'pressão' externa por retomada e diz que preocupação é como clubes terão cuidado na volta aos treinos diante do novo coronavírus



'As medidas do 'Jogo Seguro' foram consideradas as melhores possíveis para o retorno dos clubes às atividades', afirmou Gutemberg de Paula Fonseca (Marcos de Paula / Prefeitura do Rio)


A permissão para que os clubes voltem aos treinos no Rio de Janeiro é só o primeiro passo de um longo caminho que a rotina do futebol vai percorrer em meio ao combate ao novo coronavírus. Responsável por chefiar o Gabinete de Crise da Prefeitura durante a pandemia, Gutemberg de Paula Fonseca destaca o momento no qual houve conciliação com o que foi planejado pelas equipes e pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

- Não estamos pensando inicialmente em quando o futebol vai voltar. A nossa preocupação é na maneira como os clubes tendem a retornar às suas respectivas rotinas. Os debates foram centralizados em relação a isto. Depois, enviamos o protocolo de segurança da Ferj, o "Jogo Seguro", ao nosso Conselho Científico e as medidas foram consideradas as melhores possíveis para a retomada. Há um zelo muito grande com os atletas, comissões técnicas e funcionários dos clubes - afirmou, ao LANCE!.

O secretário da Ordem Pública nega que a "pressão" de Brasília tenha pesado para mudar a decisão sobre os rumos do futebol no Rio. Além disto, detalha como a Prefeitura fiscalizará a conduta dos clubes no dia a dia, aponta a relevância do esporte para ajudar a combater a pandemia do novo coronavírus e é categórico.

- Este momento é de união, para todos sairmos mais fortes da crise do coronavírus - disse.


LANCE!: Quais fatores foram essenciais para que os clubes e a Ferj conseguissem mudar a percepção de vocês que estão no Gabinete da Crise da COVID-19 e também da Prefeitura?


Gutemberg de Paula Fonseca: Chamou muito a atenção a certeza de que, nesta volta aos seus treinos, os clubes passarão a ser também fundamentais para o combate à pandemia. Haverá a testagem frequente dos jogadores, da comissão técnica, dos funcionários, com o objetivo de detectar quem está infectado, quem é assintomático... As equipes também se comprometeram a fazer testagem nas comunidades que cercam seus respectivos CT's. Claro que clubes de menor investimento não terão as mesmas condições de arcar com exames para COVID-19. Por isto, a Ferj se dispôs a oferecer testes para estas equipes. Todo este monitoramento trará uma contribuição significativa para toda a população do Rio de Janeiro e ajudará a prevenir um aumento da propagação do vírus.

'Todo este monitoramento é uma contribuição significativa para a população e ajuda a prevenir um aumento da propagação do vírus', diz Gutemberg sobre exames de COVID-19 feitos pelos clubes


L!: Botafogo e Fluminense se opuseram inicialmente a este retorno às atividades. O que achou disto?


Não vejo nada de errado em tomarem a posição que acharem melhor. Porém, podem lidar com problemas de ordem técnica posteriormente, quando as competições voltarem.


L!: Como os clubes que decidiram voltar às atividades podem evitar que haja o risco de contágio no dia a dia entre os jogadores?

Neste primeiro momento, foram liberadas fisioterapia, na qual o atleta fica deitado na maca, e também a fisioterapia com bola. Aquela reabilitação muscular para que o jogador retome as atividades que fazia no gramado. Houve um entendimento entre todas as partes para não acontecerem rachões nem coletivos, pois trariam aglomerações. Além disto, cada elenco será dividido em turnos. Massagistas, fisioterapeutas e funcionários usarão máscaras, todos os locais de treinamento serão sanitizados... O objetivo primordial da Prefeitura e de todos nós é salvar vidas.


L!: O presidente da República, Jair Bolsonaro, e dirigentes de Flamengo e Vasco manifestaram abertamente o desejo de uma volta do futebol no Rio de Janeiro. Isto fez a Prefeitura apressar sua decisão em relação à retomada das atividades?

Não, de forma alguma! O prefeito sempre foi a favor da volta aos treinos. Ele se opunha à realização de coletivos, de rachões. Como esta situação ficou resolvida com os clubes e a Federação, foi dada a liberação.


L!: Não há uma preocupação com a ascensão da curva da COVID-19?

Na verdade, estamos nos equipando e isto vai nos ajudar a fazer com que aconteça uma redução da curva aqui no Rio de Janeiro. Foram abertos mais 1,3 mil leitos em hospitais de campanha. Isto ajudará nossos hospitais.


L!: As autoridades vão fiscalizar se os clubes estão agindo conforme o planejado em relação ao combate à COVID-19?

Há o Disk Aglomeração (na capital fluminense, o número é 1746). A Vigilância Sanitária também fará fiscalização frequente. O fato dos atletas estarem de volta aos clubes é importante também neste momento.

'O prefeito (Marcelo Crivella) sempre foi a favor da volta aos treinos. Ele se opunha à realização de coletivos, de rachões', diz chefe do Gabinete de Crise da COVID-19, rechaçando que 'pressões' tenham pesado para retorno das atividades dos clubes


L!: Houve reclamações de que jogadores estavam "driblando" a quarentena...

Não há como o clube fiscalizar o que cada jogador está fazendo nesta paralisação. Não se sabe se está treinando na rua, se está jogando bola no condomínio... Soubemos que tinha jogador que disputava o Estadual em clube de menor investimento e, para compensar o fato de seu contrato ter sido suspenso, disputava liga amadoras em troca de determinada quantia. Agora, quando voltarem à rotina do clube, os atletas não só vão se recuperar fisicamente, como também estarão cercados de cuidados.


L!: Acredita que a bola possa voltar a rolar para o Estadual já no mês que vem. como chegou a ser articulado entre clubes e Federação?

Acho precipitado estabelecer uma data para volta dos jogos. Nossa prioridade é ajustar a maneira como as atividades vêm sendo retomadas. Ninguém falou com clareza sobre os protocolos das partidas em estádios. Teremos ainda muitos debates com clubes e a Federação até definirmos passo por passo.



Fonte: LANCE! Vinícius Faustini/Rio de Janeiro (RJ)

Destaque do Botafogo em 2020, Bruno Nazário foca em treinos à distância para voltar em alta


Em coletiva de imprensa virtual, meia lembra boa fase que vivia antes da paralisação do futebol e recebe pergunta surpresa do colega Pedro Raul: "Quantas assistências vai me dar?"



Em coletiva de imprensa virtual na noite desta quarta-feira, o meia Bruno Nazário lembrou a boa fase que vivia com a camisa do Botafogo antes da paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus. Ele falou sobre como tem tentado equilibrar a parte física para o retorno das atividades.


- Não é fácil parar de repente, a gente vem de uma crescente. Eu estava bem fisicamente, infelizmente aconteceu isso, mas temos que colocar nossa saúde em primeiro lugar. Tenho feito os treinos com o grupo online, faço treinos extra e cuido da minha alimentação para voltar ao meu condicionamento o mais rápido. Há pessoas dentro do clube cuidado da questão do retorno e vamos voltar quando for seguro para todos.


Artilheiro do Botafogo na temporada, Bruno Nazário tem quatro gols em 10 jogos.


A transmissão teve uma participação especial. Além dos jornalistas, o centroavante Pedro Raul também enviou uma pergunta ao colega: ele quis saber quantas assistências receberia de Bruno na temporada.


"Até você aqui rapaz. Esse moleque joga muito. Eu não vou prometer, mas pode colocar na conta umas seis, sete. E quero assistência também (risos). Esse cara é um grande amigo, concentro com ele, saudades da resenha".



Bruno Nazário — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Outras declarações de Bruno Nazário

Posicionamento tático

- Sempre atuei nas duas posições, tanto no Athletico quanto no Guarani, que joguei mais de ponta. Na Polônia eu fazia muito essa troca também (centro e lados do campo). O Honda veio para somar, e o Paulo Autuori sabe como nos posicionar.


Tempo de inatividade

- Quando eu tive a lesão em 2018, eu fiquei cinco meses em recuperação, sem tocar na bola, é muito difícil. Tem sido difícil para todos, estamos preocupados com o trabalho, nossas famílias e nossa saúde. Tentando manter a cabeça no lugar.


- Fisicamente eu tenho me sentido bem, treino em dois períodos, me cuido ao máximo. O psicológico é o mais difícil, a preocupação com a família. Eu, por exemplo, tenho dois filhos pequenos.


Adaptação

- Fui muito bem recebido por todos, inclusive nosso torcedor. Vou seguir dando meu melhor e espero continuar fazendo um bom trabalho. Fui bem acolhido pela torcida e isso me faz ter mais confiança para seguir com o trabalho.


"Estou morrendo de saudades dos torcedores. Em breve farei aquele gol para comemorarmos juntos".


Responsabilidade em vestir a camisa de grandes ídolos

- Desde o momento em que tive o contato com o clube e decidi vir para o Botafogo, sabia da responsabilidade e da grandeza do Glorioso. Estou muito feliz aqui hoje, quero ser cada vez melhor, sei que temos grandes ídolos que serão eternos.


Exemplo que jogadores podem dar nessa pandemia

- Servimos de exemplo para várias pessoas, somos pessoas públicas. Temos que seguir o que tem sido passado pelo Ministério da Saúde e tomar todos os cuidados para sairmos dessa.


Honda

- Qualquer atleta que vem com bastante experiência tem a somar. Jogou em grandes clubes, jogou Copa do Mundo, o que é um sonho, isso agrega muito para todos os jogadores.


Aumento no número de gols agora no Botafogo

- No Athletico eu comecei bem, mas logo tive a lesão no joelho, o que atrapalhou minha sequência. Aqui no Botafogo eu tive menos jogos, mas tive uma sequência, e o ritmo ajuda muito.


ASSISTA À COLETIVA COMPLETA:





Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Após acordo com Leven Siano melar, Botafogo não pretende voltar à carga por Yaya Youré


Mesmo com marfinense não tendo mais conversas com candidato à presidência do Vasco, dirigentes do Glorioso desistiram de qualquer tipo de contratação envolvendo o volante



Yaya Touré em ação pelo Manchester City (Foto: AFP)


O Botafogo tem uma posição definida no que se refere ao tema Yaya Touré. Mesmo com a recusa do marfinense ao acordo junto a Leven Siano, candidato à presidência do Vasco em 2021, alegando "motivos pessoais", o Glorioso não tentará novas conversas com o marfinense. 


A diretoria do Glorioso ficou um tanto quanto chateada com a postura com do jogador na última semana, quando anunciou, sem avisar a nenhum dirigente do Botafogo e nem mesmo seus empresários, que estava assinando com Leven Siano. Dias antes, vale ressaltar, o marfinense ainda mantinha conversas e se dizia animado para assinar com o Alvinegro.


Desta forma, o Comitê Executivo de Futebol "aprendeu a lição" e não tentará estabelecer um novo contato com Yaya Touré. Carlos Augusto Montenegro, membro do grupo e ex-presidente do Alvinegro, ficou irritado com a postura do meio-campista. O marfinense, portanto, não terá mais nenhum tipo de contato com equipes do Rio de Janeiro.



Marcos Leite, empresário que intermediava as conversas entre Yaya Touré e Botafogo, afirmou, em entrevista ao LANCE!, que não trabalharia mais com o marfinense. Desta forma, não há a possibilidade do Alvinegro voltar à carga pelo marfinense. A novela realmente teve o capítulo final.


O foco do Botafogo, realmente, é se concentrar para os últimos passos da profissionalização do departamento de futebol e o começo do projeto S/A.




Fonte: GE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo assume queda física em defesa do isolamento e estuda medidas contra arbitral da Ferj


Clube espera aval de autoridades públicas para retomar o trabalho e se coloca contra decisões em reunião por temer riscos de saúde e jurídicos em razão da pandemia do novo coronavírus




Enquanto a Ferj organiza e a maioria dos clubes cariocas se mexem pela volta do Campeonato Carioca, o Botafogo mantém posição e garante que não planeja o retorno dos treinos presenciais na próxima segunda-feira. Ao mesmo tempo em que mantém o elenco em casa, o clube age nos bastidores para não retomar o futebol no meio da pandemia.


A diretoria e a comissão técnica sabem que a postura pode repercutir em campo, quando a bola voltar a rolar. Depois de mais de 70 dias de quarentena, entre férias e treinos individuais, o clube analisa que o grupo não estará em forma plena para competição, mas só poderá avaliar completamente os atletas na volta ao Nilton Santos. Mesmo assim, aceita pagar o preço para não colocar jogadores e outros funcionários em risco.


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Último jogo do clube foi em 15 de março, contra o Bangu — Foto: André Durão


Por isso, o clube deixou a comissão montada pela Ferj para definir o protocolo de segurança para a volta aos treinos e jogos. Presente na primeira versão do "Jogo Seguro", o departamento médico alvinegro não foi incluído na "Comissão Especial de Saúde", que fará a versão atualizada do documento. O novo grupo é liderado por Bangu, Flamengo e Vasco.



Contra arbitral, clube aguarda autoridades

A avaliação em General Severiano, com o Fluminense como parceiro, é que não há condições para a retomada das atividades enquanto o estado e o país vivem crise grave pelo avanço do contágio e das mortes causados pelo novo coronavírus. Por isso, mantém os atletas nas próprias casas. Alguns, inclusive, passam a quarentena fora do Rio de Janeiro.


Fora a questão sanitária, a posição alvinegra tem preocupação jurídica. Isso porque o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) coloca na conta do empregador o risco de perigo ou mal feito aos empregados. Os clubes podem ser obrigados a pagar indenização e estão sujeitos à rescisão indireta do contrato.



Presidentes de Ferj e Bota, Rubens Lopes e Mufarrej participaram de reunião online — Foto: Úrsula Nery/Agência FERJ


O que leva a diretoria a brigar contra a volta ao trabalho sem o aval das autoridades públicas. O clube aguarda pelo parecer favorável dos governantes - nas esferas municipal, estadual e federal - para ter segurança na retomada das atividades. Seja para a saúde dos funcionários ou para o patrimônio do Botafogo.


Na última segunda-feira, o futebol carioca deu mais um passo para a volta de treinos e jogos. O Conselho Arbitral da Ferj aprovou novo prazo para regularização de atletas e possibilidade de partidas fora da cidade do Rio de Janeiro em razão da pandemia. O encontro, que aconteceu virtualmente, teve Botafogo e Fluminense como antagonistas aos demais clubes e à entidade.



A dupla pediu impugnação de itens da reunião que avaliam ir contra o estatuto da Ferj, como a mudança de regulamento sem unanimidade com a competição em andamento. Contudo, a federação garantiu que "todos possuem fundamentação e amparo estatutário e regulamentar". A entidade afirmou que a insurgência da dupla "contraria e ofende os princípios democráticos".


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Botafogo e Flu tentam barrar reunião da Ferj sobre retorno do futebol


Presidente do Alvinegro, Nelson Mufarrej, e do Tricolor, Mário Bittencourt apresentaram impugnação à reunião realizada pela Federação do Rio sobre volta dos treinos e jogos



Vitor Silva/Botafogo; LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.


Botafogo e Fluminense se uniram em uma tentativa de barrar reunião da Federação de Futebol do Rio (Ferj), nesta segunda-feira, para tratar do retorno dos jogos e treinos no estado. Os presidentes Mário Bittencourt, do Fluminense, e Nelson Mufarrej, do Botafogo, assinaram um pedido conjunto de impugnação dos itens em votação Conselho Arbitral da Série A, endereçado ao presidente da Ferj, Rubens Lopes, e ao diretor de competições da federação, Marcelo Vianna.

A petição reforça a preocupação dos dois clubes em tomar decisões em "Consonância com o posicionamento da comunidade médica/científica e dos mais diversos setores da sociedade". Segundo os clubes, uma eventual decisão da FERJ pela retomada do futebol representaria um "Desrespeito às centenas de advertências das autoridades de saúde e outros especialistas".

Alvinegro e Tricolor também destacaram que o pedido de declarar nulo o edital de convocação da reunião não significa a desistência ou desinteresse em disputar o Campeonato Carioca. Os clubes reforçaram o interesse em regressar
aos treinos e concluir a competição em campo, desde que não haja risco à saúde dos profissionais envolvidos.

Entre os temas em pauta propostos pela Ferj, está a possibilidade de mudança no regulamento do Estadual. Para dar seguimento ao torneio é preciso debater questões como a condição de jogo dos atletas, o intervalo mínimo entre as partidas, mandos de campo e jogos fora do Estado do Rio de Janeiro.



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TRECHOS DO EDITAL:


Reprodução



Reprodução

Reprodução


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Rafael, do Lyon, revela papo com dirigente do Botafogo e monta seleção alvinegra dos sonhos


Em conversa por vídeo com o GloboEsporte.com, lateral-direito de 29 anos reforça desejo de retornar ao Brasil para vestir camisa do Botafogo, seu time de coração



Botafoguense assumido, o lateral-direito Rafael, que defende o Lyon, sonha em jogar com a camisa alvinegra após mais de dez anos no futebol europeu. O brasileiro, que deu os primeiros toques na bola no futsal do Botafogo, tem contrato com o time francês até meados de 2021 e poderia assinar um pré-contrato no início da próxima temporada.


Em conversa por vídeo com o GloboEsporte.com, o lateral de 29 anos revelou conversa com Ricardo Rotenberg, vice-presidente comercial e de marketing do Botafogo, e reforçou o desejo de voltar ao Brasil e estrear por uma equipe profissional no país natal. Se depender de Rafael, ele traz junto o irmão gêmeo Fábio, lateral-esquerdo do Nantes-FRA.


- A vontade sempre foi de nós dois, mas no futebol não tem como prever nada. É um desejo que tenho ir em 2021, seria um sonho. Comecei minha carreira com meu irmão no Manchester United e terminar nossas carreiras no Botafogo seria mágico para nós. Rotenberg falou comigo, mas como tenho contrato com o Lyon, ele não pode ficar perguntando muito. Perguntou se eu queria mesmo, foi só uma sondagem.



Lateral-direito Rafael, do Lyon, tem desejo de jogar no Botafogo já em 2021 — Foto: Divulgação/Lyon


Na conversa, Rafael ainda recordou momentos marcantes como torcedor do Botafogo e montou a seleção alvinegra dos sonhos apenas com atletas que viu jogar.


Os 11 escolhidos por Rafael: Jefferson; Joilson, Gonçalves, Sandro, Diogo Barbosa; Tulio, Sergio Manoel; Seedorf, Elkeson, Dodô e Tulio Maravilha.



Assista ainda hoje no GloboEsporte.com a entrevista com Rafael.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

domingo, 24 de maio de 2020

Botafogo não prevê novas demissões e estuda suspensão de contratos e redução de salários


Clube corta parte de serviços terceirizados e estuda outras medidas para enxugar despesas durante a pandemia, entre elas o uso da Medida Provisória 936




Depois de demitir mais de 40 funcionários no início de maio, o Botafogo não prevê novas demissões nas próximas semanas. Porém, o clube segue em busca de alternativas para sobreviver em meio à crise com a pandemia do novo coronavírus. Com previsão de queda significativa das receitas, a diretoria estuda a necessidade de novas medidas para reduzir custos.


Entre elas, a que já está em prática é a suspensão de contratos de empresas terceirizadas. Só no Estádio Nilton Santos, mais de dez serviços foram cortados nesse período sem futebol, como o fornecimento das catracas e segurança privada. Dentre os serviços estão, ainda, manutenção, locação de equipamentos, telefonia, entre outros. O Botafogo não informa o número exato, mas cada gestor negocia diretamente os contratos de cada setor.


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Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo



Se a crise for agravada, os dirigentes cogitam, ainda, atitudes mais duras para conter despesas. Entre elas a Medida Provisória 936, que possibilita redução de jornadas e salários e suspensão de contratos de trabalho no período de calamidade pública. De acordo com o presidente Nelson Mufarrej, o clube não cogita mexer nos pagamentos aos jogadores pelo menos até este mês.


Tudo isso na tentativa de diminuir o desequilíbrio causado pela pandemia. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o vice-presidente de finanças Luiz Felipe Novis projetou que as perdas por conta da crise podem chegar aos R$ 60 milhões. Número que corresponde a cerca de 30% de toda a receita arrecadada em 2019, segundo balanço divulgado há menos de um mês.


O Botafogo conta hoje com 365 funcionários. O motivo das demissões ocorridas na última semana vai além da crise causada pelo coronavírus. Essa já era uma demanda antiga no clube, que considerava a folha salarial acima de suas possibilidades. Segundo a diretoria, a medida seria necessária para a entrada no modelo de clube-empresa e foi antecipada por conta do coronavírus.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Keisuke Honda é alvo de elogios no Botafogo: 'Sempre pensa no coletivo'


Japonês abriu mão de salário e ofereceu ajuda financeira ao Alvinegro e recebeu elogios do treinador Paulo Autuori, que também citou outros exemplos no clube



Honda na apresentação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)



Keisuke Honda causou um impacto imediato no Botafogo. O japonês, há cerca de três meses no clube de General Severiano, deixou sua marca dentro de campo, marcando gol na estreia contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca, e vem sendo ativo nas questões do Glorioso fora das quatro linhas.


O japonês, diante do momento de pandemia e dificuldades vividas pelo clube, abriu mão do próprio salário do mês de março, mas o Botafogo recusou. Depois, o meio-campista buscou membros da diretoria para oferecer ajuda financeira. Nas redes sociais, o jogador se posiciona sobre as questões envolvendo o coronavírus com frequência.


- Pelo fato de ter vivido e trabalhado dois anos no Japão, conheço minimamente a maneira que o japonês vive momentos como esse. Passam momentos complicados com uma disciplina incrível. O Honda não foge à regra. Mesmo em um país que denota um desgoverno total à atitudes que são primordiais a serem seguidas, principalmente de saúde - afirmou Paulo Autuori, treinador do Alvinegro, em entrevista à "BotafogoTV".


As atitudes de Honda impressionaram a cúpula do Botafogo e Paulo Autuori fez questão de ressaltar que esperava isto, dada a personalidade do jogador. Além, o treinador também elogiou outros atletas do elenco.


- Não me surpreende, acho extraordinário (atitudes de Honda), mas temos outros jogadores que querem se sacrificar para dar continuidade a eles próprios. Tenho que valorizar todos eles. Honda não me surpreende, todos sabem como ele é como profissional. É a personalidade dele. Sempre pensa no coletivo e nos problemas sociais - completou o treinador.


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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

sábado, 23 de maio de 2020

Botafogo tenta adotar "lei do silêncio" em negociações após desgaste com Yaya Touré


Clube negociava por três meses até ser surpreendido por acordo do jogador com candidato a presidente do Vasco. Obi Mikel segue no radar, mas dirigente garante "boca costurada"




A experiência frustrada com Yaya Touré promete mudar as práticas da diretoria do Botafogo nas negociações. Depois de abrir boa parte das conversas em andamento para o público e sofrer com a reviravolta na novela, a diretoria tentará emplacar uma "lei do silêncio" quando o assunto é mercado.


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A diretoria alvinegra garante que terá cautela ao falar sobre negociações a partir de agora.



O Botafogo não escondeu as conversas por Yaya Touré durante a quarentena. Dirigentes chegaram a afirmar que o marfinense estava muito próximo do clube. Tudo mudou após o volante de 37 anos endossar campanha do candidato à presidência do Vasco, o advogado Luiz Roberto Leven Siano, que anunciou acordo com o marfinense. Agora, os dirigentes garantem, a postura será diferente.


- De agora em diante é boca costurada - garantiu o vice-presidente comercial e de marketing do Botafogo, Ricardo Rotenberg, ao GloboEsporte.com.



Yaya Touré costurou acordo com candidato a presidência do Vasco — Foto: Getty Images


Além de Yaya, o Botafogo teve interesse por outro astro internacional após trazer Honda: Obi Mikel. O clube sempre mostrou preferência pelo marfinense, mas não negou a possibilidade de continuar a busca pelo nigeriano, que teve como principal momento da carreira os 10 anos que passou no Chelsea, da Inglaterra. Rotenberg seguiu a linha discreta ao ser perguntado se o volante passaria a ser prioridade agora.


- O Mikel eu tenho uma relação mais direta, mas depois dessa história toda, eu prefiro dizer que vamos caminhar em sigilo seja onde for e com quem for. Depois desse comportamento do Yaya, vamos ver o que muda na cabeça de todos no Botafogo. Tudo em sigilo.


"A única coisa que fica é o desgaste com os torcedores. Peço desculpas à torcida e, seguindo conselhos dos botafoguenses, nada será divulgado sem que um acordo seja assinado".



Mikel pode ser alternativa do Botafogo após decepção com Yaya — Foto: AP


O tema virou assunto do técnico Paulo Autuori na entrevista coletiva da última sexta-feira. Perguntado sobre o planejamento do clube pós-pandemia, o treinador destacou a necessidade de discrição e privacidade no trabalho diário do futebol alvinegro.


- Para se ter estratégia, a discrição é fundamental. Nós temos que ser herméticos como clube naquilo que tem a ver com o futebol, nas nossas ações diárias, contratações futuras... Temos que fazer com que as pessoas se surpreendam com aquilo que conseguimos. Se nós fizermos tudo para cumprir os objetivos com privacidade, dando publicidade apenas no momento em que as coisas estiverem definidas, certamente vamos ganhar muito - disse.


Recentemente, em entrevista ao "Canal Fabiano Bandeira", o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro revelou que o Botafogo tinha um lateral-direito na agulha, mas não revelaria o nome enquanto o futebol continuasse paralisado. O clube analisa ainda um zagueiro no mercado, mas as negociações não serão reveladas por enquanto.


Fato é que o Botafogo quer outro medalhão após resposta positiva à contratação de Honda. O modelo do negócio da nova contratação seria o mesmo assinado com o japonês: para compensar o salário dentro da realidade do clube, a diretoria oferece, em troca, participação em patrocínios, ações de marketing e crescimento do número de sócios-torcedores.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Autuori, do Botafogo, critica volta aos treinos: 'As pessoas não têm o mínimo de sensibilidade'


Treinador, assim como dirigentes do Alvinegro, reforça posição de que não realizar atividades presenciais enquanto situação da pandemia do coronavírus não melhorar



Paulo Autuori é o treinador do Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


O Botafogo mantém o pulso firme. Sempre que pode, se posiciona contra o retorno dos treinos presenciais. Nesta sexta-feira, não foi diferente. Paulo Autuori, treinador do Alvinegro, afirmou, à BotafogoTV, que qualquer profissional que retornar à realidade usual, mas que isto não pode ser colocado por cima da realidade do país.


- Um dos momentos mais complicados que estamos a passar. Nós somos profissionais e seres humanos, mas não podemos confundir necessidade com vontade. Qualquer profissional de qualquer segmento quer voltar a trabalhar normalmente, nós aqui não somos diferente. Mas a necessidade nos faz pensar que não é o momento. É incrível como as pessoas não têm o mínimo de sensibilidade. Não é para voltar de maneira precipitada, acredito que clube algum esteja 100% pronto para voltar nesse momento - afirmou.


O treinador afirmou que nenhum clube está preparado para retomar os treinamentos no atual momento do país. Esta semana, por exemplo, o Flamengo voltou a realizar atividades no CT Ninho do Urubu. Na visão de Autuori, os clubes precisam se preparar para quando a situação melhorar.



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- Nenhum clube está totalmente preparado para isso. Se falar que sim está jogando para a torcida. Não sabemos a realidade. Sou totalmente contrário e o Botafogo, de maneira brilhante, se coloca com essa postura, assim como o Fluminense. Eu acho que, acima de tudo, temos que estar preparados em relação aos protocolos para que, quando a gente possa retornar aos treinos, estejamos minimamente desenvolvidos. Mas aí entra o aspecto econômico... Qualquer preparação para ficar minimamente pronto para a volta dos treinos exige dinheiro - declarou.


O comandante, inclusive, se inquietou sobre a postura dos jogadores durante a quarentena. Para ele, os atletas do plantel deveriam se posicionar e fez questão de frisar que o retorno das atividades não envolvem apenas os atletas e as pessoas da comissão técnica.


- Os jogadores deveriam se posicionar muito mais, assim como nós treinadores. Sem receios, porque deveríamos entender a força que temos. Qualquer profissão quer regressar à sua vida normal. A necessidade é totalmente contrária. Só pensam nos profissionais que estão na ponta de cima do iceberg, e a gente sabe que eles não são os únicos. Nós, da comissão técnica, somos privilegiados. Andamos de carro. E os outros? Os que fazem a roda girar? Eles têm que ser valorizados, preservados. Temos que lutar por eles. Os jogadores deveriam e deverão tomar posição. Gosto muito quando vejo alguém se posicionar - completou.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo encerra negociação com Yaya Touré, e dirigente critica jogador: "Um cara sem palavra"


Diretoria alvinegra desiste da contratação um dia após marfinense se comprometer com candidato à presidência do Vasco; Rotenberg afirma: "Estou bloqueando ele no meu celular"




O Botafogo anunciou nesta sexta-feira que encerrou a negociação com Yaya Touré. A informação chega um dia depois de o jogador se comprometer com um candidato à presidência do Vasco.


A negociação entre Botafogo e Touré começou em fevereiro e, após algumas idas e vindas, esteve muito perto de ser concretizada no início de março. No entanto, o jogador alegou que sua esposa não gostaria de morar no Rio e esfriou a conversa. Por duas vezes, o Botafogo deu a negociação como encerrada.


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Ainda assim, os dirigentes alvinegros mantinham esperança num acerto depois da pandemia do novo coronavírus. Nesta sexta, o vice-presidente comercial e de marketing do Botafogo, Ricardo Rotenberg, fez duras críticas ao jogador. O dirigente, que também é membro do Comitê Executivo de Futebol, foi um dos responsáveis pelas conversas com os representantes de Touré.


- A proposta do Vasco mostra que o Yaya está sem vontade de jogar futebol, porque assinou algo para o ano que vem. É um cara sem palavra, que teve uma atitude sem caráter. Poderia ter dito ao Botafogo que não queria fechar com a gente, como o Botafogo faz quando um jogador nos é oferecido. Não temos hoje a menor vontade de vê-lo na nossa frente. Como disse Heleno de Freitas, o Botafogo não é time para covardes.


Yaya Touré não jogará no Botafogo — Foto: Getty Images



Ao GloboEsporte.com, o advogado Luiz Roberto Leven Siano, candidato na eleição do Vasco prevista para novembro, disse que o Botafogo estaria negociando "com um cara que cuida das mídias sociais do Yaya (Leon Mann) e não com um agente de verdade". Rotenberg rebateu a declaração.


- Yaya delegou ao Leon nossa proposta. Se ele tem mais agentes, é problema dele. O Leon me disse que trabalha há sete anos com Yaya e que o levou para a China. Não acho que nosso caminho foi errado, mas faltou seriedade da parte do Yaya. Ele poderia ir para qualquer time, mas não teve dignidade de nos dar uma resposta. Yaya deu a representação dele para o Leon em nossas conversas.


Rotenberg ainda comparou Yaya Touré a Keisuke Honda, astro japonês contratado pelo Botafogo em fevereiro.


"Yaya não merece vestir a camisa do Botafogo. Ele não é um Honda. Graças a Deus é o Honda que está no Botafogo e não o Yaya. Não é a unha do Honda fora de campo. Um sujeito que não quero ver pela frente, estou bloqueando ele no meu celular. No Botafogo ele não pisa mais. Não quero saber de desculpas depois, de falar que se arrependeu".


Na quinta-feira, o advogado Luiz Roberto Leven Siano, candidato na eleição do Vasco prevista para novembro, publicou um vídeo em que anuncia o acerto com Yaya Touré em caso de vitória do advogado no pleito vascaíno. O jogador enviou uma mensagem aos vascaínos no vídeo.


- Olá, eu sou Yaya Touré. Gostaria de agradecer ao Leven por me convidar para esse projeto. Eu não vejo a hora de encontrar todos os torcedores logo que possível. Vai dar Vasco! Vejo vocês em breve!



Veja a declaração completa de Rotenberg:


Vai e vem das negociações


Trouxemos em fevereiro o Honda e tivemos a ideia, junto com o Marcos Leite (representante), de trazer mais um grande jogador para dar mais experiência ao time e trazer resultados extracampo. Soubemos que o Yaya tinha rescindido seu contrato na China. Tivemos uma série de negociações, enviamos uma proposta, ele pediu para acrescentar algumas coisas, fizemos e enviamos a ele. Como ele não respondeu, demos que estavam encerradas as negociações. Na mesma hora, ele me mandou mensagem dizendo que gostaria de vir. Logo em seguida encerramos de novo porque ele não definiu.



Ele nos procurou em abril dizendo que teria vontade de vir, que os problemas em relação à família estavam resolvidos. Pedi uma vídeo-conferência com Leon Mann, Marcos e Yaya. Fizemos isso há um mês, ele disse que tinha vontade de jogar no Botafogo, encerrar carreira aqui e começar a aprender a ser técnico no Botafogo. Eu disse a ele que seria uma oportunidade de ser embaixador do Botafogo fora do Brasil, ele achou espetacular. Ano que vem, com expectativa da S/A, poderíamos pagar melhor. No fim do telefonema, perguntei se poderia continuar negociando com o Leon, ele disse que sim, que ele seria seu representante na negociação.


Tudo acertado entre as partes

Ficamos discutindo questões financeiras e acertamos as bases, o que ele deixaria de ganhar esse ano, ganharia ano que vem, tendo apartamento, carro. Também ficou acertado que se ele decidisse parar de jogar futebol no ano que vem, ele seria auxiliar técnico do Botafogo e, se ele não parasse, iria jogar até 2022. Pediu que enviássemos o contrato mais pra frente por conta da pandemia. Quarta-feira passada mandamos formalmente uma especie de pré-contrato com tudo isso, falei com o Leon que tinha enviado tudo. Dei parabéns pelo aniversario do Yaya, ele agradeceu muito. Marcos Leite conversou com o Leon antes de ontem à noite (quarta), e ele disse que Yaya já estava muito próximo de acordo com a gente.


Vídeo do candidato do Vasco

Ontem, quando falei com Leon, ele disse que estava surpreendido, mas que o vídeo parecia real. Eu acreditei na palavra dele e ele disse que era difícil o Yaya ter feito isso sozinho. Ele queria esclarecer hoje, mas disse que não queríamos mais, que o Yaya não teria condições de vestir a camisa do Botafogo. Não temos interesse e única coisa que fica é o desgaste com o botafoguense. Peço desculpas à torcida e, seguindo conselhos dos botafoguenses, nada será divulgado sem que um acordo seja assinado.


O Leven pegou uma proposta nossa, fez a parte dele, mas o Yaya foi leviano conosco, com o Botafogo, com o agente dele. Há um mês falamos 40 minutos no telefone, ele delegou para o Leon a tarefa de finalizar. O Marcos está muito chateado, falou várias vezes com o Yaya. Acho o Yaya muito vaidoso, achei que teve uma atitude sem caráter. O cara não responde uma proposta, falta de consideração com o Botafogo e com os agentes. O Botafogo não acha que ele seja digno de vestir nossa camisa pelo comportamento extracampo.


Ele não fez contrato com o Vasco, com o coirmão Campello, fez contrato com um candidato a presidente, que pode ganhar ou perder. O candidato fez o papel de conseguir um cabo eleitoral, mas o Yaya que foi leviano.


Eu tenho palavra, tenho consideração pelas pessoas, pela imprensa, pelos clubes coirmãos e espero que o outro lado tenha. Infelizmente, Yaya não tem. É craque dentro de campo, mas ruim fora. Nós nos livramos de um problema futuro. O Botafogo tem homens no elenco.


Yaya é uma página encerrada. Nós estamos muito otimistas em resolver a situação do Botafogo nos próximos meses com a S/A e muitos Yayas virão.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Botafogo diz que "empresários negam" acerto de Yaya Touré com candidato a presidente do Vasco


Em contato com o GloboEsporte.com, Carlos Augusto Montenegro afirma representantes no Brasil e na Inglaterra desconhecem negócio e espera até sexta por resposta do marfinense



Membro do comitê de futebol do Botafogo, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro garantiu que os empresários de Yaya Touré negaram acordo com o Vasco. Em contato com o GloboEsporte.com, o dirigente afirmou que o clube não foi informado sobre os movimentos vascaínos.



- O empresário do Brasil e o empresário da Inglaterra garantem que não sabem de nada. Vão dar resposta amanhã. Tem um contrato nosso lá. Está todo mundo achando esquisito, até os empresários. Ele estava doido para assinar com a gente. Nos pegou de surpresa - disse o dirigente.



Segundo Montenegro, que falou primeiro com o jornal O Globo, o contrato redigido pela diretoria continua com o jogador, que havia prometido resposta após a pandemia. Com a polêmica, o clube espera para já a decisão final do volante de 37 anos. Os representantes prometeram fazer contato com Yaya nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira.


- Agora, não tem mais negociação. A gente estava esperando por conta da pandemia, ter treino, ter avião para poder vir... Mas, em função dessa confusão, ou ele assina ou não tem mais negócio - completou.



"Vejo vocês em breve", disse Yaya para torcedores do Vasco — Foto: Getty Images


Nesta quinta-feira, um dos candidatos à presidência do Vasco, Luiz Roberto Leven Siano, anunciou nas redes sociais que o jogador será do clube em caso de vitória nas eleições desse ano. O vídeo publicado, inclusive, conta com um depoimento animado do próprio marfinense.



- Olá, eu sou Yaya Touré. Gostaria de agradecer ao Leven por me convidar para esse projeto. Eu não vejo a hora de encontrar todos os torcedores logo que possível. Vai dar Vasco! Vejo vocês em breve!


Com Leven, Yaya Touré vai jogar em que clube? Hein? Qual clube mesmo? No VAAAASCOOOOO !!!! Tem que respeitar, o Vasco é gigante! ⚽💢 Vai Dar Vasco 💢⚽ #Leven2020 #Vasco #OVascoTemPressa #SomosOMaiorClubeDoMundo #VaiDarVasco @realtoureyaya


Yaya Touré entrou no radar do Botafogo em fevereiro. Desde então, a negociação virou novela, que foi de acerto iminente a conversas encerradas. Nos últimos meses, as duas partes voltaram a afirmar que o acordo seria possível, mas apenas após superada a crise do novo coronavírus.



Cronologia da negociação


Botafogo abre conversa com Yaya Touré
Presidente quer repetir "fórmula Honda"
Touré pede mais que Honda, e Bota estuda cifras
Felipe Neto e Adnet dão ajuda financeira
Botafogo encerra conversas
Negociação tem reviravolta, e Bota fica otimista
Vídeo de anúncio vaza e irrita clube


Após a primeira negativa do marfinense, outro volante africano surgiu como opção: o nigeriano Obi Mikel. Aos 32 anos, o ex-Chelsea, da Inglaterra, também está sem clube e se encaixa no perfil idealizado pela diretoria, com esperança de retorno técnico e financeiro.


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Montenegro se diz surpreso por vídeo de Yaya a candidato do Vasco: 'Ninguém sabe de nada'


Em contato ao LANCE!, membro do Comitê Executivo de Futebol do Botafogo afirma que nem mesmo os empresários do marfinense têm noção do acerto do atleta com Leven Siano



Carlos Augusto Montenegro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



O Botafogo foi pego de surpresa no começo da noite desta quinta-feira. Por meio do Instagram, Leven Siano, candidato à presidência do Vasco, afirmou que possui acordo fechado com Yaya Touré caso seja eleito. O marfinense estava negociando com o Botafogo e quase acertou com o Alvinegro antes da paralisação das competições por conta do coronavírus.

O vídeo causou estranheza a Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol do Alvinegro. Em contato com a reportagem do LANCE!, o dirigente afirmou que nem mesmo os empresários de Yaya Touré têm noção deste possível acerto com o Cruz-Maltino.

- É uma surpresa. Os empresários não sabem de nada, nem o daqui (Marcos Leite), nem o da Inglaterra, ninguém sabe de nada. O cara (Leven Siano) não é nada do Vasco ainda. Não sei se ele (Yaya) vai esperar ate dezembro. só vamos ter noticias amanhã, porque o empresário vai até a casa do Yaya para conversar diretamente com ele. Em Londres já são 00h, não vamos conseguir fazer nada agora - afirmou.

Montenegro, inclusive, revelou que o vídeo pode ter partido de um pedido de um amigo pessoal do jogador que também vive na Inglaterra. O dirigente fez questão de ressaltar a confusão que envolve a questão de Yaya e Vasco.

- Ninguém sabe de nada. Parece que tem um amigo do Yaya que mora em Manchester e pediu para ele gravar uma mensagem para o Vasco. O "Vai dar vasco" é o nome da chapa do cara (Leven Siano). Fica essa confusão. Mas não sei se ele vai querer esperar até o ano que vem para jogar, até mesmo porque existe chance do cara não vencer as eleições - completou.


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Fonte: LANCE!  Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Proposta agrada Botafogo, e Bochecha fica perto de se transferir para o Juventude


O valor oferecido por cerca de 50% dos direitos econômicos do jogador é considerado bom, e diretoria alvinegra tende a fechar negócio com o clube gaúcho nos próximos dias


O Botafogo recebeu, na última semana, uma proposta do Juventude por Gustavo Bochecha. O valor oferecido por cerca de 50% dos direitos econômicos do jogador agrada à diretoria alvinegra, que tende a fechar negócio com o clube gaúcho nos próximos dias.


Esta foi a única proposta que o clube recebeu pelo jogador de 23 anos. Houve outras sondagens de equipes nacionais e internacionais, porém nenhum interesse foi formalizado. O Botafogo aguardava uma proposta do exterior, mas não foi apresentado um valor atrativo.


Como Bochecha começou a temporada fora dos planos, o clube quer aproveitar a proposta do Juventude, que considera boa, para negociar o volante ainda durante a quarentena. Assim que o Botafogo der o ok, o acordo da transferência será firmado, mesmo que o futebol continue paralisado.



Gustavo Bochecha fez apenas dois jogos em 2020 — Foto: André Durão/GloboEsporte.com



Bochecha tem contrato até o fim de 2021 e já treinava separadamente do elenco antes da pausa no calendário. O meio-campista, que chegou ao Botafogo na categoria sub-20, tem 53 jogos e um gol pelo profissional alvinegro.


Em entrevista recente ao GloboEsporte.com, o volante falou sobre uma possível saída e disse que seria bom para voltar a jogar e a ter oportunidades.


- Eu quero e preciso jogar. Quero recuperar a boa sequência que vinha tendo no ano passado, pois sei que vou evoluir e me destacar nesta temporada. É o meu momento - afirmou o atleta.


+ Dívidas, clube-empresa, pandemia e mais: VP financeiro abre o jogo


A venda de jogadores é hoje a principal fonte de receitas do Botafogo, que viu os sérios problemas financeiros que enfrenta serem agravados com a pandemia do novo coronavírus. A negociação de Bochecha seria a primeira do clube em 2020 e pode trazer certo alívio para os cofres.


Fonte: Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Dirigente do Botafogo confirma a contratação de Matheus Babi


Carlos Augusto Montenegro assegurou que atacante, ex-Macaé, reforçará o Alvinegro para a sequência da temporada e que clube tem acertos próximos com lateral e zagueiro



Matheus Babi em ação pelo Macaé (Foto: Divulgação/Macaé)


O Botafogo tem um reforço a caminho. O clube de General Severiano possui um acordo selado com Matheus Babi, que atuou pelo Macaé enquanto o Campeonato Carioca ainda estava acontecendo em 2020. Quem garantiu isto é Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol do Alvinegro, na última terça-feira. 


- No ataque apostamos mais no Rafael Navarro que no Igor (Cássio), tem jogado mais vezes. Contratar um 9 é muito difícil no Brasil, fomos bem no Pedro Raul, que vai dar muitas alegrias. E o (Matheus) Babi vem, já está acertado - afirmou o dirigente, em entrevista à "Rádio Botafogo".


Matheus Babi tem 22 anos e marcou dois gols em sete partidas no último Carioca. O atacante chega por empréstimo até o final da temporada junto ao Serra Macaense. Além das equipes citadas, o atleta também possui passagens por América-RJ e times de base do Grêmio.


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O clube, vale ressaltar, não deve parar por aí. O dirigente também afirmou que o Botafogo possui acordos encaminhados para as chegadas de um lateral-direito e um zagueiro, mas preferiu não revelar nomes.


- Os dois (lateral e zagueiro) estão adiantados. Não vou dar nomes porque não está assinado, não tem exames médicos e é uma falta de respeito falar em reforços neste momento. Vamos aguardar. Daqui a pouco falamos de forma mais concreta. São jogadores normais, que vêm para nos ajudar no elenco - admitiu.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

terça-feira, 19 de maio de 2020

Montenegro, do Botafogo, critica movimentos de Flamengo e Vasco: "Eles podem se tornar homicidas"


"Quem vai se responsabilizar se um atleta ou um funcionário passar (o vírus) para um membro da família, alguém em casa?", diz o dirigente, que é contra a volta aos treinos durante a pandemia

Para Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente e membro do comitê gestor do futebol do Botafogo, os rivais Flamengo e Vasco põem em risco as vidas de jogadores e funcionários ao agirem pela volta mais rápida do futebol. Em contato com o GloboEsporte.com, o dirigente usou a palavra "homicida" para adjetivar a atitude dos co-irmãos cariocas nos bastidores da bola.


+ Jair Bolsonaro se reúne com presidentes de Fla e Vasco


- Não tem justificativa para a volta do futebol. Estamos com um problema sério principalmente no Rio de Janeiro. No Brasil, estamos chegando perto de 1 mil pessoas (mortas) por dia. Todos os hospitais com problema. Não sei se as pessoas estão sendo irresponsáveis, homicidas ou se não estão regulando bem. O futebol não é atividade essencial - disse.


- Os clubes têm que ser grandes dentro e fora de campo. É uma atitude de time pequenininho. Eles podem se tornar homicidas forçando uma barra dessas. Quem vai se responsabilizar se um atleta ou um funcionário passar para um membro da família, alguém em casa? Que protocolo é esse? As pessoas vêm treinar e, quando voltam, podem estar contaminadas - completou Montenegro.



Montenegro em entrevista durante a pré-temporada do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Na manhã desta terça-feira, os presidentes de Flamengo (Rodolfo Landim) e Vasco (Alexandre Campello) estiveram em Brasília para reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O encontro serviu para tratar da possível volta ao trabalho dos dois clubes no Distrito Federal. Mesmo durante a pandemia, o Mané Garrincha seria usado para treinos, oferta que foi feita pelos administradores do estádio há três semanas.



- Já conversei com o Nelson (Mufarrej, presidente) e com todos. A posição do Botafogo é de não jogar. Acho que a posição de Flamengo e Vasco é fazer um Carioca só com eles dois, uma Copa do Brasil só com eles dois e um Campeonato Brasileiro só com eles dois - continuou Montenegro.



Flávio Bolsonaro, Alexandre Campello, Jair Bolsonaro, Rodolfo Landim e o diretor de marketing do Flamengo, Alexsander Santos — Foto: Reprodução


A posição divergente no futebol carioca não é novidade. No início deste mês, a Ferj liberou os clubes a voltarem aos treinos. A iniciativa dividiu os quatro grandes do estado. A carta endereçada à opinião pública trouxe as assinaturas de Flamengo e Vasco, mas Botafogo e Fluminense se recusaram a participar.



Mais respostas de Montenegro


Botafogo foi informado sobre a reunião?

Estão agindo por conta própria, ninguém procurou a gente. Porque eles sabem que a gente não é irresponsável. A gente pode ter problema, faltar dinheiro... Não temos o elenco do Flamengo, mas aqui não tem irresponsável. A síntese é a seguinte: isso é uma covardia com os jogadores, a comissão técnica e os familiares dessas pessoas todas.


Cautela com a pandemia
Por que arriscar a vida dos jogadores, dos profissionais de futebol? O problema não é protocolo, mas tudo o que está acontecendo. Há falta de respiradores nos hospitais. Quero ver os clubes comprarem respiradores para esses jogadores, os funcionários, as famílias. Porque no hospital não tem.


Estou trabalhando para o Ministério da Saúde no Ibope e sei que o caso é sério. Em muitos estados, seríssimo. E as pessoas pensando em futebol? Estão brincando com coisa séria. Então, combinem e façam todos os campeonatos só com Flamengo e Vasco. Arriscado o Vasco voltar a ser vice em tudo. Joguem só os dois, porque o Botafogo não vai jogar.


Comparação com Bundesliga

Estão querendo comparar com a Alemanha, mas já passou pelo pico. Por isso estão engatinhando uma volta. Aqui no Brasil, ninguém sabe. Estamos indo para segundo no mundo em número de casos.


Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Tá no sangue! Pedro segue os passos do irmão Luís Henrique no Botafogo


Enquanto atacante é um dos principais jogadores do time principal, meia está na equipe sub-17 do Alvinegro; ao LANCE!, irmão mais novo comenta emoção de jogar no Glorioso



Pedro e Luís Henrique treinam durante a quarentena (Foto: Arquivo Pessoal)



O futebol corre nas veias de uma família de jogadores no elenco do Botafogo. Se Luís Henrique brilha no time profissional e frequentemente é especulado em equipes da Europa, seu "trono" pode ser defendido pelo irmão, Pedro, atualmente na equipe sub-17 do clube de General Severiano, em caso de uma possível saída.

A trajetória dos dois é praticamente idêntica. Assim como Luís Henrique, Pedro começou a carreira no Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, clube que possui parceria com o Botafogo. O meia, que atua mais avançado, atrás do atacante, está nas categorias de base do Alvinegro desde o ano passado, e se diz orgulhoso do irmão mais velho.

- É muito gratificante vê-lo conquistando tudo que sempre sonhou e conseguir acompanhar sua trajetória de perto. No mesmo time, então, é melhor ainda. Certamente é uma inspiração, uma motivação a mais. O Luís é a minha principal inspiração. Ele sempre me ajuda muito e faz com que eu acredite que é possível concretizar os meus sonhos - afirmou, com exclusividade ao LANCE!.




Luís Henrique, Ronaldo (pai) e Pedro (Foto: Arquivo Pessoal)

A diferença de idade só permitiu que os dois só jogassem juntos na escolinha de futebol do pai, Ronaldo Tomaz, antes de qualquer envolvimento com o TAC ou o Botafogo, há alguns anos. Pedro, contudo, garante que sempre deu passes açucarados para o irmão mais velho.

- Passamos alguns meses juntos no TAC. Quando éramos pequenos sim (jogamos juntos), na escolinha do meu pai, Era livro na mão e bola no pé, aqui em Solânea (cidade natal dos dois). A sensação era muito boa e eu sempre deixava ele na cara do gol (risos) - contou.



Pedro e Luís, inclusive, passam a quarentena juntos. Os dois estão em Solânea, na Paraíba, onde nasceram, e vem treinando em um campo de futebol dentro da própria residência, respeitando as normas de segurança.

- Apesar de ficarmos ansiosos pela volta, nos mantemos tranquilos. Seguimos fazendo nossos treinos, jogamos futevôlei e aproveitamos bastante a família -declarou.

No ano passado, Pedro, que chegou ao Botafogo já no segundo semestre da temporada, fez dez jogos pelo time sub-15 do Alvinegro, contribuindo com dois gols e oito assistências no período. Em 2020, com 16 anos, tinha subido para o time sub-17 antes da paralisação das competições.

Pedro tem 1,75m e joga como meia avançado - diferente do irmão, que é ponta. Em contato com a reportagem, o atleta afirmou que suas principais características em campo são a visão de jogo, passe e finalização de meia distância.



Pedro em ação pelo Botafogo (Foto: Arquivo Pessoal)


BATE-BOLA COM PEDRO:

Qual a sua principal inspiração no futebol?

Lionel Messi.


Como é ver o Botafogo ter o Keisuke Honda no elenco?

É uma inspiração para mim ter um jogador renomado como o Honda no clube, especialmente por ser da minha posição. Talvez ainda consiga jogar ao seu lado, seria um prazer.


Ver que cada vez mais jogadores da base do clube têm chance no time profissional te dá ambição?

Claro, fico ainda mais motivado pois sei que minha hora pode chegar a qualquer momento. Quando isso acontecer, estarei pronto.



Fonte: LANCE!
Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

segunda-feira, 18 de maio de 2020

'Nunca ganhou nada': Montenegro rebate críticas de Denílson


Comentarista da Band ironizou investida do Botafogo no holandês Robben



Montenegro rebateu Denílson (Vitor Silva/Botafogo; Reprodução)


O ex-presidente do Botafogo e integrante do Comitê Gestor de Futebol do clube, Carlos Augusto Montenegro, rebateu as ironias do ex-jogador e comentarista Denílson, da Band. Recentemente, o ex-atleta criticou a postura do Glorioso, de tentar a contratação do astro holandês Arjen Robben, que já se aposentou.


Irônico, Denílson disse que a diretoria alvinegra deveria buscar o Batman, numa referência à dupla formada pelo Homem-Morcedo com Robin nos quadrinhos e nos cinemas. A zombaria, no entanto, não foi bem recebida por Montenegro.


- (Denilson) Nunca ganhou nada, é diferente desses grandes jogadores. Ridicularizar quando o Ricardo (Rotenberg) comentou sobre o negócio do Robben... Falou que só falta o Batman. Daqui a pouco vai voltar o futebol e ele vai ver o Batman. Só que o apelido do Batman pode ser Yaya (Touré) - disse Montenegro em entrevista ao "Canal Fabiano Bandeira".


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O Botafogo ainda sonha com a contratação do marfinense Yaya Touré após o período crítico da pandemia do novo coronavírus. Montenegro, inclusive, é um dos mais entusiasmados no clube com a possibilidade do reforço.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Montenegro volta a falar de Yaya e revela que Botafogo negocia com lateral: "Está na agulha"


Em entrevista ao "Canal Fabiano Bandeira", membro do comitê executivo do futebol diz que situação de Touré e Mikel se inverteu: "Agora eles é quem ligam pra gente"


O Botafogo tem conversas encaminhadas com um lateral-direito. A revelação foi feita por Carlos Augusto Montenegro em entrevista ao "Canal Fabiano Bandeira" no youtube, porém o membro do comitê executivo do futebol escondeu a identidade do jogador. Com Marcinho e Fernando em final de contrato, o clube analisa opções para a posição.


"A gente já tem na agulha um lateral-direito. Temos uma pessoa bem engatilhada, mas só vamos falar isso quando voltar o futebol. Não adianta ficar especulando, eu não vou falar. Não é legal falar agora, não tem clima".


- Se Fernando e Marcinho quiserem renovar, a gente renova. São jogadores da casa, que a gente tem um carinho. A gente ouviu do Marcinho desde o ano passado que ele pensava que o ciclo dele no Botafogo tinha chegado ao fim. A gente vai aguardar a volta para conversar com ele. O que ele quiser seguir, a gente vai apoiar. O Fernando tem uma facilidade de dupla nacionalidade, então ele pode ter uma saída em função disso em qualquer janela - disse Montenegro.



Carlos Augusto Montenegro — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com



Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Quase um ano sem Erik: quem foram os pontas do Botafogo no período


Atacante que atuou no Glorioso entre 2018 e 2019, lembrou momentos marcantes pelo clube e falou da identificação com a torcida alvinegra na passagem por General Severiano



Luiz Fernando e Luis Henrique seriam os concorrentes e Erik em 2020 (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


Em um ano no Botafogo, Erik marcou como se tivesse muito mais. Foram 46 jogos e 16 gols, fora assistências e a entrega que geraram identificação recíproca. Até hoje ele fala com carinho do Glorioso. No último domingo, em entrevista ao "Canal do TF" ele voltou a mencionar o desejo de um dia retornar ao Glorioso. Mas, tecnicamente, hoje ele teria vaga no time de Paulo Autuori?


Atualmente no Yokohama Marinos (JAP), Erik atuava, no Botafogo, pelos lados do campo, com um outro atacante no comando do ataque e outro jogador na outra ponta. O último jogo dele pelo time de General Severiano foi em 24 de julho, contra o Atlético-MG, pela Copa Sul-Americana. Desde então, 14 jogadores começaram jogos por um dos lados do ataque.


Veja a lista dos jogadores que atuaram na posição desde a saída do jogador, em junho de 2019:


- Luiz Fernando (extremo) começou 27 jogos no período, dois gols.
- Rodrigo Pimpão (extremo): começou oito jogos, sem gols no período. Saiu no fim de 2019.
- Lucas Campos (extremo): começou jogos no período.
- Marcinho (lateral-direito): começou jogos na função de extremo no período.
- Vinícius Tanque (centroavante): começou um jogo como atacante aberto. Saiu no fim de 2019.
- Valencia (meia): começou seis jogos na função de extremo no período;
- Igor Cássio (centroavante): começou quatro jogos na função de extremo no período. Marcou um gol desta forma.
- Rhuan (extremo): começou seis jogos no período e marcou um gol.
- Luis Henrique (ponta): começou 11 jogos no período e marcou um gol.
- Ênio (extremo): começou um jogo no período.
- Warley (lateral/ponta): um jogo na função de extremo
- Danilo Barcelos (lateral/ponta): um jogo na função de extremo
- Bruno Nazário (meia): um jogo na função de extremo
- Honda (meia): um gol, de pênalti, quando atuou mais à direita do ataque.


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A ida do jogador para o Japão deixou uma lacuna difícil de ser preenchida nos times comandados por Eduardo Barroca e Alberto Valentim na temporada passada. MEsmo sem jogar um semestre, terminou 2019 como o vice-artilheiro da equipe, ao lado de Diego Souza, com nove gols e atrás apenas de Alex Santana, com dez.


Em 2020, a disputa no setor seria mais acirrada para Erik. Pela direita, a concorrência seria com Luiz Fernando, que voltou a ter boas atuações no início de temporada. Do lado esquerdo, o jovem Luis Henrique se tornou uma das boas surpresas do time de Autuori e vinha mostrando evolução até a pausa. Com a chegada de Honda, o meia Bruno Nazário também passou a ser usado como ponta e passou a ser mais um nome de peso concorrendo pela posição.



Fonte: LANCE! Felippe Rocha e Fernanda Teixeira/Rio de Janeiro (RJ)