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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Após saída de Hungaro, Assumpção admite erro e diz que procura técnico vencedor


Presidente do Botafogo falou sobre a saída do treinador e busca por novo nome





Mauricio Assumpção (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
Mauricio Assumpção assumiu responsabilidade
(Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no campo anexo do Engenhão, durante o treinamento da equipe alvinegra. O mandatário admitiu que errou e evitou culpar o ex-treinador da equipe principal, Eduardo Hungaro, que voltou a ser auxiliar técnico.

- Eu sou o presidente do clube, então, o erro é meu. Não posso dizer que só o Hungaro errou. Erramos. 

Várias pessoas erraram nessa história. As decisões têm que passar por mim. Se tem um erro, é meu, tenho que assumir. Várias questões foram colocadas na mesa nesta sexta-feira para tomarmos essa decisão (destituição de Hungaro). Erraram diretoria, treinador, jogadores... Essa responsabilidade é dividida, mas quem tem que assumir o erro sou eu. Neste momento, eu tenho que assumir esta responsabilidade - analisou o presidente, que evitou falar quais foram tais erros que resultaram na eliminação do clube na Libertadores.

- São erros que temos que discutir internamente. Analisar com calma, entender que existe solução, uma volta por cima. Foi um somatório de situações que vieram acontecendo que não são de única responsabilidade do treinador, que levaram a essa situação - comentou.

Perguntado sobre o perfil do futuro treinador, Mauricio disse que procura por um técnico vitorioso.
- Procuramos um treinador que seja vitorioso. Precisamos de alguém que venha para vencer - disse Mauricio, que deu um curto prazo para resolver a situação:

- Temos ainda um tempo para resolver essa questão em definitivo, porque temos ainda dez dias para o começo do Campeonato Brasileiro, mas obviamente não podemos esperar estes dez dias para escolher o treinador. Então esperamos que neste fim de semana, segunda ou terça no máximo, já tenhamos um nome para ser apresentado a vocês (imprensa).


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Timão recebe garantias e libera Sheik para assinar acordo com o Botafogo


Clubes concluem negociação por empréstimo do atacante até o fim do ano. Corinthians libera jogador, que não treina desde o fim da semana passada




O único fator que faltava para a conclusão da negociação entre Corinthians, Botafogo e Emerson foi resolvido na tarde desta sexta-feira. O departamento jurídico do Timão recebeu as garantias financeiras exigidas para o pagamento dos salários do jogador e o liberou para assinar contrato com o clube carioca. Emprestado, Sheik terá vínculo válido até o fim desta temporada.

Os salários serão pagos da seguinte forma: o Corinthians continua bancando o valor integral, cerca de R$ 500 mil, mas o Botafogo vai repassar todo mês metade do montante para o clube paulista. Esse tipo de divisão já é utilizada pelo Timão em outros empréstimos - Alexandre Pato, para o São Paulo, e Douglas, para o Vasco.

Puxou o carro: Emerson Sheik está liberado para assinar com o Bota (Foto: Daniel Augusto Júnior/Agência Corinthians)
Desde o início das negociações, o Corinthians tinha confiança em um desfecho feliz. Isso porque o Botafogo se mostrou muito interessado na contratação do jogador e topou a divisão do pagamento dos salários, principal entrave nas conversas que o Timão teve com outros clubes.

Nem mesmo a eliminação dos cariocas na primeira fase da Taça Libertadores mudou a situação. Na quinta-feira pela manhã, horas depois da derrota por 3 a 0 para o San Lorenzo-ARG, o empresário Reinaldo Pitta avisou o diretor de futebol do Corinthians, Ronaldo Ximenes, que nenhum termo seria alterado na negociação. Sheik já estava convencido de que o empréstimo era a melhor solução para todos.

Sem aparecer no CT Joaquim Grava desde o fim da semana passada, Emerson está com a família no Rio de Janeiro e aguardava uma definição de seu futuro. Ele vai continuar alvinegro, mas agora no Botafogo.

Por Diego Ribeiro São Paulo

Botafogo empresta atacante Henrique para o Bahia


Atacante marcou cinco gols neste ano, mas teve atuações apagadas e recebeu críticas





Botafogo x Union Española - Henrique (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Henrique deixa o Botafogo
(Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Após a eliminação na Copa Libertadores, o Botafogo começa a enxugar o seu numeroso elenco. E o primeiro a sair é o atacante Henrique, que foi emprestado ao Bahia. O centroavante não treinou nesta sexta-feira, mas apareceu no Engenhão para cumprimentar os amigos já sem uniforme de treino e calçando chinelos.

No ano passado, o Tricolor baiano já havia tentado a contratação do jogador, que preferiu permanecer no Glorioso. O jogador tem contrato com o Alvinegro até o fim de 2016.


No Alvinegro, Henrique ficou marcado pela grande seca de gols e por não ter feito nenhum em 2013. Ele só desencantou neste ano, após 26 jogos. No total, Henrique participou de 40 jogos e marcou cinco gols com a camisa alvinegra, sendo quatro no Campeonato Carioca e um na Libertadores.


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Após reunião, Eduardo Hungaro não é mais o técnico do time do Botafogo


Treinador, que comandou a equipe em 23 partidas, volta a exercer a função de auxiliar na comissão técnica permanente do Departamento de Futebol




Hungaro contra o San Lorenzo: último jogo pelo
Botafogo (Foto: Matias Napoli/Agência Estado)
Decidido a dar novos rumos ao time após o início ruim em 2014, o Botafogo não perdeu tempo. Algumas horas depois de a delegação desembarcar no Rio de Janeiro, proveniente de Buenos Aires, sob protestos e hostilidades, a diretoria se reuniu nesta sexta-feira e confirmou a saída de Eduardo Hungaro do comando do time. A equipe se reapresenta à tarde, no Engenhão, já sem o novo comandante, e a intenção é anunciar o substituto até o fim do dia. Vagner Mancini é o favorito da diretoria para ocupar o cargo.

Hungaro não deixará o clube e voltará a exercer a função de auxiliar na comissão técnica permanente do Departamento de Futebol. Segundo o site oficial do Alvinegro, o setor já conta com quatro profissionais: Eduardo Barroca, Flávio de Oliveira, Christiano Fonseca e Mauricio Ferreira.

A derrota por 3 a 0 para o San Lorenzo, na última quarta-feira, foi a gota d’água para a saída de Eduardo Hungaro, que já não vinha agradando a diversos poderes do Botafogo por conta dos maus resultados no Carioca e na Libertadores. Ainda na Argentina, o clube chegou ao consenso de que seria o momento de trocar de treinador, embora essa não fosse a opinião de todos os responsáveis por tomar a decisão. Também pesou contra Hungaro as fortes críticas ao time na entrevista coletiva após o jogo de quarta. Houve a certeza de que o ambiente ficaria desfavorável com os jogadores.

O planejamento estabelecido anteriormente previa a chegada de um treinador mais tarimbado durante a pausa para a Copa do Mundo. No segundo semestre o clube deverá ter mais dinheiro para investir num profissional de salário superior, já que deve ter desbloqueadas a maioria de suas receitas. A ideia era que o profissional assumisse para fazer uma espécie de pré-temporada no recesso do Brasileirão, mas a eliminação do Botafogo na fase de grupos da Libertadores antecipou o processo.

Eduardo Hungaro foi uma aposta da diretoria para substituir Oswaldo de Oliveira, que deixou clube ao fim da temporada 2013. Além de ser uma alternativa barata em tempos de dificuldades financeiras do clube, a intenção era contar com alguém com profundo conhecimento do grupo – já que era auxiliar técnico do antecessor – e do clube, pois vinha no Botafogo treinando as equipes da maior parte das divisões de base.

O treinador deixa o Botafogo após 23 partidas no comando, com sete vitórias, seis empates e dez derrotas, o que representa 40,5% de aproveitamento.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Abre o olho, Botafogo!



Montagem do Globoesporte.com



Atitude para continuar na competição era o título do nosso post de pré-jogo em que o Botafogo disputaria com o San Lorenzo, uma das vagas restantes para a fase de oitavas de final da Libertadores (clique no link e veja). Mas a propalada atitude não apareceu. O time alvinegro ficou devendo mais uma vez. Resultado: estamos fora da competição mais importante do continente depois de passarmos 18 anos esperando por ela e para a qual não nos preparamos dignamente.

Na verdade o Botafogo não nos surpreendeu – como grande parte da torcida esperava. Foi a Buenos Aires cabisbaixo, sem vontade e já derrotado. Os próprios jogadores ao final do jogo admitiram a falta de força – tática, técnica e psicológica, pra conseguir a classificação. Fomos enganados pelo aprendiz de treinador que passou a semana tentando nos convencer que o time jogaria no ataque e que uma vitória era perfeitamente possível.

Dos seis clubes brasileiros na competição, só os que tem elenco e treinador passaram: o Grêmio, de Enderson Moreira; o Galo, de Paulo Autuori; e o Cruzeiro, de Marcelo Oliveira. O restante – Flamengo, Botafogo e Atlético-PR, é repensar o ano e tomar providências pra não brigarem no Z4 do Brasileirão que começa daqui a uma semana e meia.

Confesso que estou muito preocupado!

Por @Felipaodf/Botafogodeprimeira.com

Vagner Mancini é o preferido da diretoria para assumir o Botafogo


Clube inicia contatos para contratar treinador atualmente desempregado, que comandou boa campanha do Atlético-PR em 2013



Vagner Mancini é nome de preferência para o lugar
 de Hungaro no Botafogo (Foto: André Durão )
Pouco tempo depois de decidir pela demissão de Eduardo Hungaro, ainda em Buenos Aires, o Botafogo já elegeu seu preferido para substituí-lo. Desempregado desde que deixou o Atlético-PR, ao fim ano passado, Vagner Mancini recebeu o primeiro contato do Alvinegro na última quinta-feira, ainda que de maneira informal. A tendência é que ao longo desta sexta haja a retomada das conversas com uma proposta oficial.

O Botafogo já sabe qual é o custo salarial de Vagner Mancini e sua comissão técnica – composta pelo preparador físico Moraci Sant’Anna e dois auxiliares – e considerou o valor acessível. Entretanto, pesa contra o acerto o fato de o clube viver dificuldades financeiras, mas no primeiro contato houve uma promessa ao treinador deobtenção de garantias para que não haja atrasos consideráveis.

- Ninguém ainda conversou comigo. Então, por enquanto, prefiro não falar sobre esse assunto para evitar especulações - desconversou Mancini, em contato com o GloboEsporte.com.

Mancini está em Campinas (SP) de sobreaviso para viajar ao Rio de Janeiro, caso as negociações por telefone avancem nesta sexta-feira. O Botafogo tem pressa para acertar com o novo treinador, pois ele precisa preparar a equipe para a estreia no Campeonato Brasileiro, que será daqui a nove dias, contra o São Paulo, no Morumbi.

No comando do Atlético-PR, Vagner Mancini foi um dos técnicos de destaque em 2013. Com uma elenco sem astros, conseguiu levar o Furacão à final da Copa do Brasil e a uma vaga na Libertadores, terminando o último Campeonato Brasileiro na terceira posição. No entanto, por decisão da diretoria rubro-negra, não teve seu contrato renovado.

O Botafogo também chegou a sondar Oswaldo Alvarez como alternativa, caso Mancini diga não ao convite. O interesse surgiu por conta de seu desempenho no comando da Ponte Preta, que chegou às quartas de final do Campeonato Paulista. Mas Vadão avisou que atualmente estuda um convite da CBF para dirigir a seleção brasileira feminina.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Com protestos e ovada, delegação do Botafogo é recebida no aeroporto

Eduardo Hungaro, que periga no cargo, foi o mais atacado pelos torcedores. Dois ovos foram atirados no ônibus que aguardava a delegação




Botafogo no aeroporto de Ezeiza, aguardando voo ( Foto: Vinicius Andrade/LANCE!Press )
Voo da Argentina para o Brasil atrasou bastante
( Foto: Vinicius Andrade/LANCE!Press )
Cabisbaixos, cansados, eliminados, mas acima de tudo, pressionados. Descrever como os jogadores e o técnico Eduardo Hungaro chegaram ao Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional do Galeão, na madrugada desta sexta-feira, é fácil. Difícil será para este elenco e, especialmente para o treinador, recuperar a confiança da torcida.

Após quase 12 horas de atraso do horário previsto para o desembarque, os jogadores foram recebidos por cerca de 20 enfurecidos torcedores. O protesto em razão da eliminação da Libertadores foi agendado pela internet e estava marcado para receber a delegação à meia-noite. Contudo, o voo que saiu de Buenos Aires atrasou em mais três horas, causando a desistência de parte dos botafoguenses.

ACTIVO

- Abre o olho, Botafogo!

Temendo uma maior confusão, um carro do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e um comboio de seguranças - quase no mesmo número de torcedores - já aguardavam a delegação. O portão pelo qual os atletas saíram foi alterado em cima da hora. Insuficiente para impedir o atrito. "Time derrotado" foi o grito mais repetido.

O principal alvo foi o técnico Eduardo Hungaro, que entrou sob forte escolta no ônibus. O treinador corre risco de ser demitido nos próximos dias.
Dois ovos ainda foram atirados no ônibus, assim que ele deixou o aeroporto, com toda a delegação.
Mas a ira da torcida teve início ainda na Argentina. Assim que os jogadores chegaram ao aeroporto do país vizinho, foram xingados por torcedores presentes. O técnico Eduardo Hungaro também foi hostilizado e a segurança do clube precisou agir para acalmar os ânimos.

Curiosamente, a delegação alvinegra teve de dividir a aeronave do voo de volta ao Rio com o grupo de torcedores que, no aeroporto, causou tumulto.





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