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terça-feira, 11 de março de 2014

Libertadores: para se manter líder de grupo, Botafogo encara o Independiente del Valle


Glorioso encara time equatoriano numa altitude de 2.500 metros acima do nível do mar




Apresentação Independiente del Valle x Botafogo
Independiente del Valle e Botafogo se
enfrentam nesta quarta-feira
Líder do Grupo 2 da Libertadores com quatro pontos, o Botafogo volta a campo pela competição sul-americana nesta quarta-feira, em mais uma partida fora de casa, contra o Independiente del Valle (Equador). O jogo será realizado no acanhado Estádio Rumiñahui, numa altitude de cerca de 2.500 metros acima do nível do mar, em Sangolqui, cidade da região metropolitana de Quito.

Esta será a segunda partida do Glorioso no Equador neste ano. No primeiro jogo, o Alvinegro foi derrotado pelo Deportivo Quito, por 1 a 0, na casa do adversário, ainda pela fase preliminar da Libertadores. No jogo de volta, porém, o Botafogo goleou o rival, por 4 a 0, no Maracanã.

Já um pouco acostumado com a altitude, o meia Lodeiro diz que o time de General Severiano vai em busca de um bom resultado para se manter na liderança do grupo.
– Pegamos experiência por termos enfrentado o Deportivo aqui recentemente. É muito importante somar e conquistar pontos fora de casa. Viemos em busca da vitória para manter a liderança – disse o meia.
No mesmo horário do jogo do Alvinegro, o San Lorenzo (ARG) recebe o Unión Española, no Nuevo Gasómetro. Um empate nesta partida é um ótimo resultado para o Botafogo.

RIVAL TEME WALLYSON

Artilheiro do Botafogo na Libertadores, com quatro gols, o atacante Wallyson é a dor de cabeça dos defensores do Independiente del Valle (EQU), lanterna do Grupo 2, com apenas um ponto. O zagueiro Fernando León chegou a dizer que a zaga equatoriana não pode dar um centímetro de espaço para o camisa 19 do Glorioso.

– O Botafogo tem jogadores muito rápidos pelas pontas. Um deles é  Wallyson, que, se consegue receber a bola e cabecear, faz o gol. Não se pode dar um centímetro de espaço a ele desde o primeiro minuto da partida – comentou o defensor.

Além de Wallyson, Ferreyra também preocupa a zaga do Independiente. O defensor pela esquerda Andrés Lamas disse que o centroavante alvinegro “vai dar muito trabalho durante os 90 minutos”.
O técnico uruguaio Pablo Repetto terá força máxima à sua disposição.

INDEPENDIENTE DEL VALLE x BOTAFOGO

Local: Estádio Rumiñahui, Sangolqui, no Equador
Data/horário: Quarta-feira, às 19h45 (horário de Brasília)
Árbitro:  Manuel Garay (PER)
Auxiliares: Raúl López (PER) e Jorge Hurtado (PER)

INDEPENDIENTE DEL VALLE: Daniel Azcona, Cristina Núnez, Andrés Lamas, Fernando León e Mario Pineida; Henry León, Mario Rizotto, Fernando Guerrero, González e Sornoza; Daniel Angulo. Técnico: Pablo Repetto.

BOTAFOGO: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson e Ferreyra. Técnico: Eduardo Hungaro.


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Bota vai em busca do veterano Fabrício Carvalho para se reforçar


Jogador, de 36 anos, atualmente defende o Cabofriense e seria uma opção para a reserva de Tanque Ferreyra



Fabrício Carvalho fez quatro gols pelo Cabofriense
 neste Carioca (Foto: Andréia Maciel)
O Botafogo, assim como a maioria dos times brasileiros, convive com limitações financeiras para reforçar o elenco. Apesar de ter contratado Tanque Ferreyra, Wallyson e Zeballos, o clube ainda vê o seu setor ofensivo carente, principalmente de um reserva para Ferreyra. Diante disso, a diretoria vai tentar a contratação de Fabrício Carvalho, de 36 anos.

O atacante atualmente defende o Cabofriense e fez quatro gols no Carioca, inclusive um cima do Bota, na vitória de sua equipe por 2 a 1.

- O Botafogo precisa ser reforçado no ataque, continuamos com esta necessidade - disse o técnico Eduardo Hungaro na segunda-feira.



Fabrício Carvalho despontou em 2002, pela Ponte Preta. Em 2005, quando defendia o São Caetano, acabou sendo afastado de suas atividades por causa de uma arritmia cardíaca. Em 2007, depois de conseguir uma liberação médica, retornou ao futebol e foi jogar no Goiás. Após a passagem no Esmeraldino, o atacante rodou por diversos clubes, como Remo, Bragantino e Ferroviária, mas já sem o mesmo destaque.

O elenco do Bota atualmente conta com os atacantes Tanque Ferreyra, Wallyson, Henrique, Zeballos e Yguinho, além de André, dos juniores. Sassá, que poderia ser um reserva para Ferreyra, foi emprestado ao Oeste-SP para ganhar experiência.

Por Fred Huber e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Em dia! Botafogo, enfim, quita todos os vencimentos de janeiro


Valores da CLT foram depositados nesta terça-feira




Gol do Botafogo - Botafogo x Madureira (Foto: Ricardo Ramos/ LANCE!Press)
Jogadores receberam todo o salário de janeiro
 (Foto: Ricardo Ramos/ LANCE!Press)
Enfim, o Botafogo quitou os salários de janeiro do elenco, de forma integral, e está completamente em dia com suas obrigações. Nesta terça-feira, os valores referentes a CLT caiu na conta dos jogadores.

Na última segunda, apenas os valores de direitos de imagem haviam sido pagos. Agora, a diretoria do Botafogo corre para angariar verbas para pagar os salários de fevereiro, que vencem no próximo dia 20, conforme acordo feito com o elenco.

No ano passado, o Glorioso também sofreu para manter os pagamentos em dia e os jogadores chegaram a ficar com dois meses de salários atrasados.


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Rival equatoriano promete não dar 'um centímetro' a Walllyson na quarta


Jornal do Equador destaca preocupação do Independiente Del Valle com atacante do Botafogo, um dos destaques da equipe na competição sul-americana



Mesmo jogando em casa, com o benefício da altitude (perto dos 2.850 metros de Quito), o Independiente Del Valle espera sofrer com o Botafogo na partida desta quarta-feira. A preocupação tem um nome em particular: Wallyson. O time Equatoriano prepara uma marcação especial ao atacante, que é o artilheiro da Libertadores, com quatro gols. 

Matéria no jornal 'El Universo' revela preocupação do Independiente del Valle com Wallyson (Foto: Reprodução)
Reportagem publicada no jornal “El Universo”, nesta terça-feira, mostra que o Independiente vai entrar em campo com a missão de parar Wallyson, como deixou claro o zagueiro Fernando León.

- O Botafogo tem jogadores muito rápidos pelos lados, mas, sobretudo, na frente tem um atacante (Wallyson), que se consegue receber a bola e girar, ou se acertar uma cabeçada, faz o gol. Não se pode dar um centímetro a ele desde o primeiro minuto e, além disso, devemos fazê-lo sentir a marcação - afirmou o defensor ao jornal equatoriano.

Tanque Ferreyra, que já atuou no futebol do Equador, também foi apontado como um jogador a ser vigiado de perto. No entanto, o Independiente De Valle, lanterna do Grupo 2 com um ponto, acredita que somente uma vitória nesta quarta, na cidade de Sangolquí, vai manter a equipe ainda com chances de classificação.

O técnico Pablo Repetto afirmou à imprensa local que um empate não seria desastroso, mas os jogadores mantêm o discurso de busca pela vitória a qualquer custo.

- Só se pensa na vitória - sentenciou Fernando León.

Por Gustavo RotsteinGuayaquil, Equador

Botafogo quer assiduidade na Liberta: quatro vezes em seis anos


Clube projeta que frequência na competição internacional será impulso de crescimento e deverá ter título nacional como consequência



Dória em jogo da Libertadores: plano do Botafogo
é frequentar a competição (Foto: EFE)
Voltar a disputar uma Libertadores após 18 anos representou um alívio e esperança para os torcedores. Mas para aqueles que comandam o Botafogo, a classificação precisa ser somente o início de uma rotina. Determinados a marcar o Alvinegro como uma força continental, dirigentes e integrantes da comissão técnica traçaram o planejamento de disputar a competição pelo menos quatro vezes nos próximos seis anos.

O Botafogo vai jogar nesta quarta-feira, contra o Independiente Del Valle, sua quinta partida nesta Libertadores e acredita já entender bem as características da competição. A liderança do Grupo 2 dá ao grupo a confiança de fazer uma boa campanha e ir longe, mas os dirigentes acreditam que somente uma regularidade de participações fará o clube despontar internacionalmente.

Internamente, o Botafogo identifica alguns exemplos do Brasil como a prova de que muitas vezes essa regularidade acaba por ter mais peso do que uma conquista nacional, por exemplo. O Internacional foi campeão da Libertadores em 2006 e 2010, mas não é campeão brasileiro desde 1979. Já o Atlético-MG levantou seu primeiro e único troféu do Brasileirão em 1971, mas ganhou força internacional ao vencer a Libertadores do ano passado. Já o Fluminense iniciou esse período de regularidade em 2008, quando foi à final da Libertadores, e se fortaleceu o suficiente para ser campeão brasileiro em 2010 e 2012.

- Estar com regularidade na Libertadores na maioria das vezes significa estar entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. Isso por si só é um passo muito importante para conquistar o título, uma consequência - explicou o gerente técnico do Botafogo, Sidnei Loureiro.

O Botafogo enfrenta o Independiente Del Valle no Equador, nesta quarta-feira, às 19h45m (de Brasília), pela terceira rodada do Grupo 2. Na próxima terça-feira, reencontra a equipe no Maracanã. O Alvinegro depois joga contra o Unión Española no Rio de Janeiro e fecha sua participação na primeira fase em Buenos Aires, contra o San Lorenzo.

Por Gustavo Rotstein Guayaquil, Equador

De volta ao Equador, Hungaro aponta erros cometidos em Quito, contra o Deportivo

Técnico do Botafogo diz que time precisa ser mais incisivo e criativo contra o Independiente




 Eduardo Hungaro - Deportivo Quito x Botafogo (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Eduardo Hungaro em Quito, onde o
Botafogo foi derrotado pelo Deportivo
(Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Inegavelmente, a altitude é um dos maiores obstáculos para quem deseja conquistar a Copa Libertadores. O Botafogo, por sinal, vai enfrentá-la pela segunda vez na competição e novamente no Equador.

A primeira oportunidade foi contra o Deportivo Quito, ainda pela primeira fase da competição. Na ocasião, a equipe pareceu sentir os efeitos da altitude, especialmente no primeiro tempo. Na segunda etapa, até pressionou o adversário, mas acabou perdendo por 1 a 0.

Após a experiência, o técnico Eduardo Hungaro fez uma análise do desempenho do time e apontou os problemas apresentados diante dos equatorianos. A ideia é não repetir as falhas em Sangolquí.

– Devemos ser mais contundentes, agressivos e criar mais oportunidades. O maior problema da altitude é a velocidade da bola, pois os jogadores custam a encontrar o momento certo do passe ou do chute. Naquele primeiro jogo, produzimos pouco na parte ofensiva. Temos de ter preocupações defensivas nas laterais, mas estar em cima e criar oportunidades, ser efetivos – ressaltou Eduardo Hungaro.


Pés no chão! Hungaro sonha com Libertadores mas prega cautela


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