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sábado, 18 de dezembro de 2021

CEO do Botafogo participa do "Grande Círculo" e conta planos para estádio: "Transformar em arena multiuso"



Jorge Braga é o entrevistado do programa que vai ao ar às 23h (de Brasília) e comenta sobre futuro do Nilton Santos, desafios imediatos e mais



Jorge Braga, CEO do Botafogo, é o entrevistado da vez no programa "Grande Círculo", que vai ao ar às 23h (de Brasília), neste sábado, no sportv. Na conversa, o tema que permeava a maioria das perguntas falava da grande dificuldade do clube nos últimos tempos: dinheiro.


Um dos assuntos referentes à arrecadação passa por uma forma de tornar o Estádio Nilton Santos mais rentável. Quando Braga chegou, o Botafogo perdia R$ 22 mil todo dia, que era apenas o custo de abrir o local e mantê-lo funcionando. Hoje, isso mudou um pouco. A ideia para o futuro é ampliar a concessão do Estádio com a prefeitura para atrair administradoras para o estádio e também transformar todo o entorno do local.


- Nós estamos trabalhando todo dia para rentabilizar o estádio e renovar a concessão é um dos nossos objetivos. Evidentemente que temos planos maiores. Temos um plano de redesenhar a superfície, de poder oferecer novos serviços e poder impactar a região. Eu fui criado perto do estádio, na Rua Pernambuco. Faltam muitas opções de entretenimento e polos. O estádio já tem essa vocação. Você passa lá em qualquer hora do dia e vê as pessoas caminhando, correndo... Tem uma questão de transformar esse estádio em uma arena multiuso.





Jorge Braga, CEO do Botafogo, foi entrevistado pelo "Grande Círculo" — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Além dos entrevistados que estavam na mesa, fisicamente ou à distância, Jorge Braga também respondeu uma pergunta especial de Marcelo Adnet. O humorista quis saber os desafios imediatos para o diretor-executivo do Botafogo. Na resposta, o CEO listou algumas coisas, como "fazer cada vez mais com menos" e acredita que a grande chance do clube de atrair investidores está em mostrar que é capaz de mudar a cultura interna e abandonar o amadorismo. Veja a resposta completa de Braga no vídeo abaixo.



- Primeiro grande desafio é a reação da cultura. Desde coisas muito pequenas, como criar RFP, que é uma cotação pública de preço para qualquer serviço que a gente contrata, até criar procedimentos de muita transparência, tem sido muito duro no Botafogo. (...) Eu conto com o suporte do Durcesio, dos conselheiros e a visão que o Botafogo entende que não pode retroceder na gestão. Ela não garante imediatamente resultado em campo, mas no médio prazo garante um Botafogo mais saudável e mais sadio.



Jorge Braga fala quais são os desafios imediatos da nova gestão no Botafogo (https://ge.globo.com/sportv/programas/grande-circulo/video/jorge-braga-fala-quais-sao-os-desafios-imediatos-da-nova-gestao-no-botafogo-10134721.ghtml)


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo busca substituto para Chay e quer reforço no meio-campo


Diretoria do Alvinegro entende que camisa 14 não tem um jogador à disposição direta no banco de reservas e quer encorpar elenco; Chico e Matheus Vargas são alvos





Chay em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Uma das prioridades da diretoria do Botafogo para 2022 é reforçar o elenco visando os compromissos da temporada. Um dos itens na 'lista' passa por encontrar um substituto imediato para Chay, jogador que sofreu com dores durante todo o ano e, inclusive, passou por uma cirurgia no joelho para corrigir problemas no local.



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Um meio-campista para ser, ao mesmo tempo, a opção direta ao camisa 14 e também atuar em uma linha mais recuada do setor é um dos alvos do clube de General Severiano no mercado da bola.

Chico, do Juventude, e Matheus Vargas, do Fortaleza, são dois nomes no radar. O primeiro passou por uma sondagem e é analisado. O segundo chegou a ter negociações em andamento, mas recebeu uma proposta de renovação e deve ficar no Leão do Pici.

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Luiz Henrique, que jogou por empréstimo junto ao Fortaleza na reta final da Série B do Brasileirão, poderia fazer essa função, mas não teve atuações que encheram os olhos da cúpula alvinegra e muito provavelmente não fica no clube na temporada 2021.


Uma 'opção caseira' passa por Juninho, um dos destaques da equipe sub-20 na temporada. O meio-campista fará a pré-temporada com o time profissional e é justamente um jogador que atua na faixa mais avançada do meio.

Achar alguém para ser uma opção direta para Chay, um jogador que precisou passar por um procedimento para aliviar as dores no joelho, aparece como uma das prioridades justamente para dar mais opções a Enderson Moreira.



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Fonte: Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Gatito pede aumento de 40% no salário e renovação com o Botafogo emperra


Goleiro, que não joga pelo Alvinegro desde setembro de 2019, pede valorização salarial; diretoria do Alvinegro não concorda e negociações ficam em status de pausa





Gatito Fernández é goleiro do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



A renovação de Gatito Fernández com o Botafogo não avançou. As reuniões mais recentes entre as partes, realizadas nos últimos dias, trouxeram diferentes ideias financeiras envolvendo o goleiro e as negociações, por ora, estão emperradas.



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Isso porque o paraguaio pediu um aumento de pouco mais de 40% no salário - vale lembrar que ele é um dos jogadores que também recebe direitos de imagem no elenco. Desta forma, ele seria o atleta, de longe, com o maior vencimento do plantel.

A valorização foi entendida como desmedida pela diretoria do Botafogo. Vale lembrar que Gatito não entra em campo com a camisa alvinegro desde setembro de 2019. Desde então, vem tratando de uma grave lesão no joelho.

O Botafogo, justamente pelo arqueiro não ter atuado nos últimos 15 meses, entende que não existe margem para um aumento salarial a curto prazo. Também há o risco de não saber como ele vai retornar aos gramados pelo tempo de inatividade e a gravidade da lesão.




Mesmo assim, o Alvinegro não desiste de tentar chegar a um acordo com o goleiro - isso não significa, contudo, que o clube vai simplesmente aceitar o que foi colocado à mesa pelo estafe do camisa 1. O Glorioso entende que a pedida dos empresários é completamente fora da realidade.


A única aparição de Gatito Fernández em um jogo do Botafogo nos últimos 15 meses foi na última rodada da Série B do Brasileirão, no empate contra o Guarani, quando ele foi relacionado mas sequer saiu do banco. Por isso, o Alvinegro entende um aumento como algo fora de cogitação.



Fonte: Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Personagem oculto no Botafogo: Ricardinho foi consultado e "deu aval" para vinda de Enderson


Volante de 36 anos jogou com pouca frequência na temporada, mas é considerado peça importante nos bastidores por contribuir com experiência na relação com o elenco




Foram apenas 19 jogos na temporada, sendo sete como titular - a maioria pelo Campeonato Carioca. Se foi pouco escalado na campanha do título da Série B, Ricardinho teve outro papel de destaque no Botafogo em 2021. Foi um personagem oculto, que, aos 36 anos, usou a experiência para motivar os companheiros e "trocar figurinhas" com a diretoria.


O jogador, com contrato até o fim deste mês, não está nos planos do Botafogo para 2022. Mas o clube reconhece a importância de Ricardinho, que teve influência na decisão que decretou a virada de chave do time na Série B. Longe de ser o responsável pela contratação, o volante contribuiu com sua opinião ao departamento de futebol sobre a possível vinda do técnico Enderson Moreira, que estava negociando com o Bota após a demissão de Marcelo Chamusca.


- Eu apenas falei a verdade sobre o Enderson. Um profissional com um belíssimo trabalho, a maneira dele olhar o futebol, exercer sua liderança e passar o conhecimento, a maneira como ele gosta como o time joga... Eu penso muito parecido com ele. Foi o cara que, nos meus 36 anos, mais conseguiu me estimular para que eu pudesse evoluir. Só falei a verdade para o Freeland sobre o trabalho dele. Conseguimos com que o grupo comprasse a ideia e tudo deu muito certo. As coisas aconteceram rapidamente - afirmou Ricardinho ao ge.





Ricardinho teve importância nos bastidores em conquista do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Ricardinho é considerado um líder diferente de Kanu e Joel Carli, que são os representantes do elenco alvinegro. Mas, ao longo da temporada, o volante foi flagrado conversando com os companheiros e levando mensagens que agradaram Enderson Moreira, comissão técnica e dirigentes.



- Importante o atleta entender o seu momento e eu procurei fazer isso, passar para o grupo toda a minha experiência, tudo aquilo que vivi no futebol, as conquistas e os acessos. Tentar elevar cada um deles nos treinamentos, fazendo acreditarem que podiam evoluir, acreditarem no trabalho. Somente com uma mesma linguagem poderíamos buscar nossos objetivos. É empatia, procurar saber sobre a vida de cada um ali para fazer diferença. Eu entendi, mesmo não jogando, que podia entregar aquilo que o momento pedia.



Relembre a temporada do Botafogo na visão do treinador Enderson Moreira (https://ge.globo.com/video/relembre-a-temporada-do-botafogo-na-visao-do-treinador-enderson-moreira-10097058.ghtml)


Veja abaixo mais do papo com Ricardinho:

Após o título, em Pelotas, o vice-presidente Vinicius disse que você o emocionou com algumas palavras que direcionou ao grupo. Lembra o que falou?

- Não lembro exatamente o que eu disse. Sei que nos ajoelhamos no meio de campo, e a intenção era agradecer a Deus pela maneira como nos conduziu. O que eu falei era pro clube não perder essa essência, essa unidade de grupo, de família, de um ambiente alegre e sadio, esse vestiário onde predomina a coletividade. O importante era fazermos a diferença na vida dos outros, mudar ambientes, que pudéssemos ter mais tempo um com o outro, criar mais empatia.


- Sou grato ao Botafogo por ter me dado oportunidade de vivenciar essa temporada aqui, que foi de muito aprendizado, em que eu pude contribuir muito com o clube, me sentindo útil, mesmo não jogando tanto como eu estava acostumado. Foi um ano diferente e muito bom.


Pela sua experiência, o que faltou na primeira parte da temporada para o Botafogo encaixar com o técnico Marcelo Chamusca?


- Chamusca foi muito importante na montagem do elenco, nas contratações, ele deixou uma base, deixou muita coisa boa. Infelizmente não vieram os resultados, a estabilidade, mas ele deixou seu trabalho, sua semente, que acabou ajudando muito para que as coisas caminhassem depois. É lógico que, com o trabalho do Enderson, com a experiência que ele tem, o pessoal acabou dando frutos com ele. Mas também teve a semente do trabalho do Chamusca. Difícil falar porque deu errado, futebol não tem fórmula exata. Infelizmente não aconteceu da forma que ele esperava.




Ricardinho comemorando conquista da Série B com os companheiros — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Na série documental "Acesso Total" alguns jovens jogadores aparecem como líderes no vestiário, indignados com os resultados e tentando motivar os colegas. Qual a importância de ter esses garotos da base, que conheciam a realidade do clube, no elenco desta temporada?

- Importantíssima essa participação dos jovens, essa responsabilidade de assumir um papel dentro do clube. Principalmente o Kanu, que tem uma liderança nata, está sempre buscando o melhor para o grupo. Diego Loureiro também participou muito. O Kanu, por ter vivido muita coisa no clube, precisou assumir essa responsabilidade porque não teve quem exercesse essa liderança na temporada passada. Isso só agregou. Ele amadureceu muito, ganhou bagagem para poder continuar exercendo essa função que é natural pra ele. É um grande exemplo para os outros.


Em que momento você percebeu a virada de chave do Botafogo e que seria possível alcançar o principal objetivo da temporada?

- Criei esperança já no momento que se confirmou a vinda do Enderson e da sua comissão por eu já conhecer o trabalho deles, saber que iriam exigir muito do grupo. Se todos comprassem a ideia, o time iria ter uma performance muito boa. Mas ter certeza mesmo foi com as vitórias, começando contra o Confiança na estreia dele. E embalar vitória atrás de vitória foi dando certeza de que estávamos no caminho correto.



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Fonte: Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro