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terça-feira, 13 de março de 2018

Bebeto jogador, técnico e dirigente: o esporte perde um de seus grandes nomes


Bebeto de Freitas comandou a geração de prata do vôlei, embrião do domínio do Brasil no esporte






Seja como jogador, técnico ou dirigente, Paulo Roberto de Freitas fez história no esporte brasileiro. Um dos nomes mais importantes do vôlei e presidente do Botafogo entre 2003 e 2008, a lenda morreu na tarde desta terça-feira, na Cidade do Galo, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, aos 68 anos. Ele deixa três filhos: Bárbara, 37, Ricardo, 36, e Roberta, 32.


Bebeto carregou a estrela solitária no peito por todos os seus 68 anos de vida, mais notadamente como presidente do Botafogo entre 2003 e 2008. De jogador brilhante no Alvinegro, onde conquistou onze títulos estaduais seguidos entre 1965 e 1975, defendeu a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, e em 1976, em Montreal. No ano seguinte, Bebeto começou a vitoriosa carreira como técnico do vôlei, acumulando as funções de jogador e general manager no Santa Barbara Spikers, na Califórnia.



Bebeto de Freitas comandou a geração de prata do vôlei brasileiro (Foto: Divulgação / Hall of Fame)


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Em sequência, comandou a histórica geração de prata da seleção masculina em Los Angeles-1984. Além do feito, também revelou uma série de jogadores que fizeram da equipe uma seleção imbatível nos anos seguintes, como Carlão e Giovane. Bebeto também foi o mentor de dois outros grandes treinadores do vôlei mundial: José Roberto Guimarães e Bernardinho.



Geração de Prata: a revolução do vôlei brasileiro


Por amor ao Botafogo, a mudança do vôlei para o futebol

Depois, se sagrou campeão da Liga Mundial de 1997 e do Mundial com a Itália em 1998, até que o amor pelo Botafogo bateu mais forte em seu peito e lhe fez trocar de esporte. Após breve passagem como diretor pelo Atlético-MG, assumiu em 2003 a presidência do clube com o qual o sobrinho de João Saldanha e primo de Heleno de Freitas manteve relação umbilical.



Bebeto de Freitas se tornou presidente do Botafogo em 2003 (Foto: Gustavo Rotstein)






Botafogo F.R.
✔@BotafogoOficial



Obrigado por todo amor e dedicação ao Botafogo, Bebeto de Freitas.


Na pior crise da história do Alvinegro até então, afundado em dívidas e na Série B do Campeonato Brasileiro, trouxe o clube do coração de volta à primeira divisão e conquistou o Campeonato Carioca em 2006. Foi em sua gestão que o Botafogo conquistou a concessão do Estádio Olímpico Nilton Santos, então chamado de João Havelange, em 2007.



Bebeto de Freitas: 'Ali eu misturei a paixão com a razão'


Em 2009, voltou ao Galo, onde assumiu o cargo de diretor-executivo do clube. Oito anos mais tarde, assumiu a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer na gestão de Alexandre Kalil na prefeitura de Belo Horizonte. Com a eleição de Sérgio Sette Câmara para presidente do Atlético-MG, no final do ano passado, retornou ao clube, desta vez no cargo de diretor de administração e controle.



Bebeto de Freitas é apresentado no Atlético-MG

Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro

Um mês após o anúncio, vice elogia Valentim: "Foi uma escolha acertada"


Vice-presidente de futebol, Gustavo Noronha trata competitividade cobrada pelo treinador nos treinamentos como um dos fatores que mais impressionou a todos no Botafogo




Após uma inesperada eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e a derrota para o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara, o Botafogo resolveu mudar o comando técnico e trocou Felipe Conceição por Alberto Valentim.


Nesta terça-feira, exatamente um mês depois do anúncio de Valentim, o GloboEsporte.com procurou o vice de futebol do Alvinegro, Gustavo Noronha, e o questionou a respeito do que mais o impressionou a respeito do novo comandante.


- Estamos muito confiantes no trabalho do Alberto e convictos de que foi uma escolha acertada. É um treinador moderno, estudioso, exigente e muito competitivo - afirmou Noronha.



Alberto Valentim Botafogo (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)


Com cinco jogos (três vitórias, um empate e uma derrota - 66,6% de aproveitamento), Alberto Valentim tem estimulado seus jogadores a serem competitivos até mesmo nos rachões, de acordo com Noronha.


- Um dos pontos que chamou a atenção de todos foi o fato de não fazer nenhuma atividade sem competição. Tudo vale alguma coisa, mesmo os recreativos, o que mantém um bom ambiente de trabalho, mas sempre com foco naquela veia competitiva, que é indispensável a um atleta de alto rendimento e aos objetivos a serem alcançados.


Em relação ao diálogo com os homens que tocam o futebol alvinegro, entre eles o próprio Noronha e o gerente de futebol Anderson Barros, o vice da pasta mais uma vez destacou pontos positivos.


- A relação conosco tem sido excelente. Ele tem uma qualidade indispensável a um bom líder. Sabe ouvir sem deixar de se posicionar e assumir as responsabilidades. Isso, a meu ver, é fundamental. Estamos no caminho certo - concluiu.


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro