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sexta-feira, 15 de março de 2024

Bicho do Botafogo foi o maior ofertado por Textor; entenda como funciona a dinâmica



Comum entre todos os clubes, sejam eles do Brasil ou fora, premiação entre jogadores dependem dos resultados de jogos e classificações



O bicho de R$ 1 milhão ofertado por John Textor, em chamada de vídeo ainda no vestíário após a classificação na Libertadores sobre o Bragantino, alegrou ainda mais a comemoração para o elenco. Mas a prática não é novidade nos bastidores do Botafogo, muito menos de outros clubes brasileiros e internacionais.





Elenco comemora classificação na Libertadores — Foto: Vitor Silva / Botafogo


No Alvinegro, com a SAF, as bonificações começaram a aparecer em maior volume em 2023, com participações em Sul-Americana, Copa do Brasil e na busca pelo título do Brasileirão. Mas não há uma regra para todas as competições, nem jogos.


O acordo do valor, nos casos de competições classificatórias é definido previamente, já que há uma quantia pré-estabelecida sobre quanto o clube como um todo vai receber por passar de fase - e foi assim no último jogo na Libertadores. No entanto, o empresário americano, animado com a classificação, resolveu aumentar o valor durante o comunicado aos jogadores pelo avanço à fase de grupos.




Botafogo se classifica na Libertadores e John Textor promete premiação (https://ge.globo.com/video/botafogo-se-classifica-na-libertadores-e-john-textor-promete-premiacao-12436068.ghtml)


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A prática é comum para Textor, principalmente quando vale algo importante. Jogos importantes no Brasileirão também têm definição especial do montante a ser recebido aos jogadores em caso de vitórias - contra o Bragantino, em 2023, havia um bônus extra estipulado, mas que ficou pelo caminho já que o time cedeu o empate no fim.


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Na Sul-Americana, também na temporada passada, o elenco recebeu o bicho. Em clássicos, por exemplo, o valor pode dobrar.





Textor faz chamada de vídeo no vestiário e oferta bonificação pela classificação — Foto: Reprodução


Agora, com a fase de grupos na Libertadores, a tendência é que haja bonificação para avançar de fase. E isso se repetirá na Copa do Brasil e nas fases que avançar na maior competição sul-americana.


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Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Textor diz que time desconstruiu 'Botafogo Way' e mira técnicos para "reiniciar o que Castro começou"



Proprietário diz que não foi leal o suficiente a Lage, que teve "tempo difícil para se conectar com o time"




Em entrevista ao podcast do canal do Botafogo no Youtube, que estreou nesta quinta-feira, John Textor detalhou a busca por um novo técnico. O proprietário da SAF alvinegra disse que o time se desconstruiu da ideia de jogo inicial, construída com Luís Castro, e mira um treinador para reiniciar o que foi feito com o português.


+ Textor diz que time desconstruiu 'Botafogo Way' e mira técnicos para "reiniciar o que Castro começou"




Textor detalhe perfil do futuro técnico e diz que se espelha em projeto com Castro (https://ge.globo.com/video/textor-detalhe-perfil-do-futuro-tecnico-e-diz-que-se-espelha-em-projeto-com-castro-12438009.ghtml)


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Em longa resposta, Textor relembrou como era difícil marcar gols no Botafogo no período em que a equipe foi comandada por Luís Castro e lembrou a forma que ele se comunicava e ensinava os jogadores. Também fez autocrítica na maneira que lidou com Bruno Lage, a quem disse que não foi leal o suficiente, já que o sucessor de Castro "tinha problemas de comunicação e conexão com o elenco". Confira toda a resposta.


- Quando Luís Castro veio para cá, nós tínhamos esse projeto. Falávamos do Botafogo Way. Tínhamos uma defesa intrasponível. Lembram-se de como era difícil marcar gols na gente? Bem, isso era o Luís Castro e o Vitor Severino. Eles sabiam e construíram isso. O novo treinador será português? Sim ou não. Não é sobre isso. O Castro aprendeu por toda a Europa, por toda a Rússia. Essa estrutura, essa forma, era chata no início. As pessoas falavam que o time toca a bola para trás sem desfecho. Quando perdemos por 2 a 0 para o Santos, eu estava feliz. Estava vendo o que o treinador estava fazendo. Perdemos, mas foi minha melhor noite no primeiro ano. Eu, infelizmente, por causa da perda do Luís Castro, não me mantive leal o suficiente com Bruno Lage, que estava tendo um problema de comunicação e conexão com o time. Eu deveria ter o ajudado a se comunicar melhor com o time. O que ele estava tentando fazer, talvez sendo didático demias para um meio de temporada, mas o que ele estava tentando era estender de uma forma diferente de uma forma muito boa, dentro dos grandes padrões europeus. Quando essa mudança aconteceu, tínhamos uma série de bons homens, mas nós perdemos a continuidade da estruturação e ensino.


- Na noite contra o Bragantino, eu vi uma vitória, mas de forma geral, não vi toda a preparação e tudo que nós construímos no primeiro período do Luís Castro. Nós estamos sendo um time brasileiro talentoso, atlético, capaz, jogando parecido com o jeito que todos jogam. Podem debater se isso é bom ou ruim, mas é uma desconstrução do Castro, certo? Quando olho para o perfil do novo técnico, não vou focar na nacionalidade. Mas que tipo de pessoa ele é. Quero reiniciar o que nós começamos com o meu antigo parceiro Luís Castro. É isso que estou procurando.





Luís Castro cumprimenta John Textor no CT do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Antes, Textor quesitonou quem fala que "se joga o melhor futebol do mundo" no Brasil ao citar a qualidade dos times da Europa. Além disso, disse que os melhores jogadores da América do Sul saem daqui para fora, onde se igualam aos melhores jogadores de outras partes do mundo.


- Nós estamos cercados de boas pessoas no departamento de futebol, e eles têm uma visão sobre o futebol brasileiro que eu não tenho. Assistem isso há anos. Mas, às vezes, é bom que alguém como eu, que não é do futebol, chegue e fale "por que não desse jeito"? Todos os times do mundo jogam com uma fundação forte e um formato de estrutura, que mantém a bola no ataque com um bloco central no meio. Na Europa, ouvimos sobre baixo bloco, contra-ataques, bloco médio, manter a posse na frente, progredir o terço final. Se nós estamos no Brasil, e estamos olhando alguns dos principais times do mundo, eles agregaram os melhores talentos. Nós não podemos mais dizer "temos que jogar do jeito do futebol brasileiro, porque é criativo, dá liberdade aos jogadores. Eu ouço isso o tempo todo, de pessoas mais inteligentes que eu sobre futebol, mas tenho que fazer uma pergunta: se nós somos os melhores do mundo, por que os melhores de nós estão na Europa e parecem nivelados ao resto do mundo? Deus não beijou apenas os pés das crianças europeias, nem só beijou os das brasileiras. Há bons jgoadores em todo o planeta. Você tem que ir para onde a evolução da estratégia do futebol se foi.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro