Decidido pelas saídas de Vagner Mancini e Wilson Gottardo, clube discute via email prós e contras do retorno de atacante uruguaio ao clube
Volta de Loco Abreu é discutida internamente no Botafogo (Foto: globoesporte.com) |
A maior parte dos dirigentes alvinegros quer a volta de Loco Abreu. O departamento de comunicação e marketing mostrou entusiasmo com a possibilidade. O ídolo é visto como personagem determinante para recuperar a autoestima da torcida após o rebaixamento. Além disso, o retorno facilitaria a composição da dívida financeira do clube com o uruguaio. Outra corrente mostra algum receio, já que em outubro o camisa 13 completou 38 anos.
No segundo turno do Campeonato Brasileiro o Botafogo tentou repatriar Loco Abreu. Mas o uruguaio declinou do convite alegando já ter assumido o compromisso de permanecer no Rosario Central, da Argentina, até o fim de 2014. Com o encerramento do vínculo a negociação neste momento seria facilitada, já que o atacante não esconde o desejo de retornar ao clube pelo qual atuou de 2010 a 2012.
Mas em relação a uma questão há consenso. Antes de chegarem os reforços, o Botafogo precisa definir quem serão os responsáveis por gerenciá-los e treiná-los. Em relação ao executivo do futebol, o mais falado é o de Anderson Barros, que trabalhou no Alvinegro de 2009 e 2012. Seu contrato com o Coritiba termina em 31 de dezembro e sua situação é instável por conta das eleições presidenciais no clube paranaense. Ele ainda não foi contactado pelos alvinegros, mas é visto como o nome ideal por alguns dos dirigentes.
- Vejo o Anderson como o perfil ideal para tocar esse projeto. No Botafogo ele mostrou ser um ótimo disciplinador, algo que entendemos ser fundamental nesse momento. Mas a questão ainda será melhor discutida internamente - explicou um integrante da diretoria que conviveu com Anderson Barros em seu início de trabalho no Botafogo.
Em relação ao treinador, nomes vêm sendo estudados, mas desde já o Botafogo tem traçado o perfil pretendido: alguém que chegue com a consciência de que não poderá contar com contratações de impacto ou peso econômico, já que o ano de 2015 será de grandes dificuldades financeiras.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE