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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Ao L!, Eduardo Paes diz que está aberto aos planos do Botafogo de modernização do Nilton Santos



Prefeito do Rio de Janeiro ressaltou a possibilidade de mudanças como a retirada da pista olímpica. O mandatário citou conversas com Textor para um novo Centro de Treinamento



Desde que adquiriu 90% da SAF do Botafogo, John Textor deixou claro que o Estádio Nilton Santos apresenta problemas estruturais. Um dos obstáculos apontados pelo acionista é a pista olímpica, que afasta o torcedor do gramado. Com isso, o perfeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ), destacou que está aberto a modernização do estádio, em entrevista exclusiva ao Lance!


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Eduardo Paes explica possíveis mudanças no Nílton Santos (LANCE!)


O Glorioso fechou um acordo, em dezembro, para a extensão da concessão do estádio até 2051. O prefeito não vê motivo para a construção de uma nova arena, visto que, assim como o Vasco, o Alvinegro já tem seu estádio.


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- Nós já temos um acordo assinado com o Botafogo nesta direção. O John Textor tinha manifestado alguns incômodos com a arquitetura do Engenhão, que, de fato, foi um estádio feito para o Pan-Americano, então tem a pista de atletismo. Mas a arquitetura e a engenharia permitem soluções - disse o mandatário, e emendou:

- Eu disse a ele que estaríamos prontamente abertos para que ele modernizasse o estádio e, assim, ficasse lá. É importante que um clube como o Botafogo, precisando de um estádio e tendo o Engenhão pronto, por que que vai tentar encontrar outro lugar? - ressaltou:

- São ideias. O Botafogo tem o estádio, assim como o Vasco. Então temos que ver como ajudamos a modernizar. É menos urgente - completou.

Na busca por soluções, o mandatário da Cidada Maravilhosa frisou que havia uma proposta de se construir uma nova pista de atletismo. A utilização do Parque Olímpico ou até a construção de um estádio voltado à modalidade também são opções. Eduardo Paes também respondeu sobre quem arcará com os custos de uma possível modernização do Nilton Santos.


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- Podemos, sim, pensar no próprio Parque Olímpico. Havia uma proposta de se construir uma pista de atletismo. É possível fazer algo assim, um estádio de atletismo não demanda um volume de pessoas tão grande. Dá para compatibilizar essas coisas - explicou:

- Aí são respostas para coisas que ainda são especulações. Estamos aqui dispostos a ajudar. Não sou dirigente de clube, nem vou dar solução para todos os problemas - completou.

Nas últimas entrevistas, John Textor frisou que está à procura de terrenos para a construção do Centro de Treinamento alvinegro - para a integração entre a base o elenco profissional. Atualmente, os comandados do técnico Luís Castro seguem no Espaço Lonier.

- Ele tem alguma coisa em Vargem Grande e, como eu disse a ele, a Prefeitura, assim como fez para o Vasco e para o Fluminense, fará para o Botafogo também. Temos uma área das Vargens que não são edificantes, ou seja, que não se pode fazer muitos prédios, mas podem ser usadas para um Centro de Treinamento, onde não se constrói demais. Então é perfeitamente compatível. Mas, de novo, são conversas muito iniciais e embrionárias ainda - finalizou.


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Cabe salientar que na última sexta-feira, a Confederação de Atletismo prometeu ir ao Ministério Público caso a pista olímpica seja retirada do estádio. O presidente da entidade, Wlamir Campos afirmou que não vê motivo para a mudança e que o Nilton Santos é o único lugar no Brasil em condições de receber Mundiais.


Fonte: LANCE/Matheus Dantas/Rio de Janeiro (RJ)

Bola aérea é responsável por quase metade dos gols sofridos pelo Botafogo


Arma dos adversários, gols pelo alto preocupam Luís Castro, mas deixa o time na média do Brasileirão



O Botafogo sofreu mais uma vez com as bolas pelo alto nesta temporada. O 1 a 1 com o Ceará mostrou novamente a deficiência alvinegra quando Mendoza apareceu na segunda trave após cobrança de escanteio de Vina para marcar o gol de empate. Cruzamento na área alvinegra tem dado dor de cabeça para Luís Castro e um caminho para os adversários.


Ao todo, 11 dos 24 gols sofridos pelo Botafogo foram em jogadas aéreas. Esse número coloca o time de Luís Castro bem no meio dos times do Brasileirão. Junto da equipe estão Ceará e Fortaleza, mas com um percentual diferente.


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Botafogo tem sofrido na bola aérea — Foto: André Durão



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Embora o índice de 46% de gols sofridos pelo alto assuste, o Botafogo não figura entre os times que mais lidam com o problema no Brasileirão. Pelo contrário: o time de Luís Castro é o sexto que menos leva gols aéreos.


Na tabela abaixo, o Espião Estatístico, do ge, fez um balanço de quantas vezes os 20 clubes da Série tomaram gols de bola aérea e, na sequência, comparou com os gols sofridos em outras jogadas. O levantamento exclui pênaltis, faltas diretas e gols olímpicos.


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*Sem contar pênaltis, faltas diretas e olímpicos (ou seja, lances de chutes diretos para o gol, que não podem ser marcados nem em jogadas aéreas e nem em jogadas rasteiras).


Fragilidade é explorada por adversários

O confronto de sábado - o empate em 1 a 1 com o Ceará - foi mais um exemplo de resultado que escorreu das mãos alvinegras por falhas pelo alto. O problema tem sido tão recorrente, que já começa a virar pauta nos treinamentos adversários antes de enfrentar o Botafogo.


- Nós estudamos a equipe do Botafogo e percebemos que havia essa deficiência tática e exploramos isso pra que pudesse também ser um fator que nos levasse à vitória. Propusemos isso aos atletas - explicou o treinador do Ceará, Marquinho Santos.


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Aos 3 min do 2º tempo - gol de cabeça de Mendoza do Ceará contra o Botafogo (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-3-min-do-2o-tempo-gol-de-cabeca-de-mendoza-do-ceara-contra-o-botafogo-10827003.ghtml)




Falha na bola aérea custou eliminação na Copa do Brasil

Os números do Brasileirão preocupam, mas não foi só nos pontos corridos que o Botafogo sofreu com as jogadas adversárias pelo alto. Na Copa do Brasil, contra o América-MG, os três gols marcados pelos mineiros no primeiro confronto foram em bolas alçadas na área.


No jogo de volta, a vantagem do time de Vágner Mancini não foi revertida, e o Botafogo levou mais dois gols no Nilton Santos - estes em jogadas pelo chão -, quando a possibilidade de classificação já era praticamente nula.


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Os gols de América-MG 3 x 0 Botafogo pela Copa do Brasil (https://ge.globo.com/futebol/video/os-gols-de-america-mg-3-x-0-botafogo-pela-copa-do-brasil-10717437.ghtml)



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Castro admite preocupação

Por mais que não esteja entre os times que mais sofram gols por bolas aéreas percentualmente, o número incomoda Luís Castro. O técnico português reconhece que é uma preocupação e falou sobre isso em entrevista coletiva depois do empate em 1 a 1 com o Ceará, no último sábado. O treinador chamou a atenção para os escanteios defensivos, mas ressaltou que é algo que tem trabalhado para corrigir.


- Muitos gols de bola parada. Algo que preocupa sempre os treinadores. Os treinadores preparam muito as bolas paradas. Em uma das bolas paradas conseguimos fazer o nosso gol e acabamos também por sofrer o gol de bola parada. No nosso ciclo normal de semana, trabalhamos muito, muito a bola parada. É um dos fatores de jogo que trabalhamos até por termos problemas. Temos feito alguns ajustes, temos tido marcações individuais a dois, com linha e losango à frente no primeiro poste. Já temos tido marcações a três com linha no primeiro poste.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro